A obesidade em pets é muito mais comum do que se parece. Diversos animais podem ficar doentes dependendo dos hábitos diários que eles têm. O sobrepeso pode atrapalhar e até mesmo diminuir a qualidade de vida dos pets.
Obesidade é o excesso de peso causado pela gordura que se acumula no corpo. Diferente do que muitos acreditam, a obesidade não atinge somente cães e gatos, como pode afetar outros animais que são propensos ou pelo estilo de vida.
Essa doença além de ser um risco por si só, também pode desencadear outros tipos de doenças nos animais.
O ganho de peso pode resultar em perda de agilidade, disposição, desgaste das articulações, cansaço e aumento de sono. Vamos entender um pouco mais sobre isso? Confere aí!
Animais criados em casa – como cães, gatos, hamsters, coelhos e até mesmo passarinhos, geralmente, podem ter tendências para a obesidade.
Apesar de cada um poder demonstrar de forma parecida os sintomas, as causas são um pouco diferentes para cada espécie.
A obesidade em cães é fácil de identificar, uma vez que o tamanho da barriga pode ser um fator visível muito aparente.
Cachorros que apresentam pouca disposição, não revelam vontade de sair de casa e roncam durante o sono, podem sofrer tanto com o sedentarismo, quanto com a obesidade.
As causas dessa doença podem ser a super alimentação sem balanceamento adequado, ou problemas hormonais. Alguns especialistas dizem que esse fator tem 25% de casos.
Estresse e falta de atividades físicas, assim como a solidão e a falta de carinho, podem levar seu cão à obesidade.
Na condição dos felinos, a obesidade atinge cerca de 40% dos gatos. A situação pode ficar mais séria se essa doença desencadear outras como diabetes, problemas articulares, hipertensão e insuficiência respiratória.
Quando um gato está 10% acima do seu peso ideal, pode-se dizer que ele está apenas com sobrepeso. A partir dos 20% acima do peso, pode-se considerar que ele está obeso.
As causas podem ser a idade, uso de anticoncepcionais, má alimentação, raça – como os vira-latas, e sexo – os machos têm maior tendência a se tornarem obesos.
É mais complexo identificar a obesidade em hamsters, já que alguns deles têm literalmente a aparência de uma bolinha de pelo. Os hamsters mudam de peso o tempo inteiro durante a vida, isso faz parte do seu crescimento.
Porém, mesmo que seja natural eles ficarem mais cheinhos, é importante saber que sim, eles podem desenvolver obesidade.
A doença está cada vez mais frequente na vida dos pequenos, mesmo que ainda seja difícil. Má alimentação, falta de exercícios e gaiola pequena são algumas das causas que dão abertura à obesidade dos hamsters.
Isso porque as gaiolas feitas para roedores são, geralmente, bem equipadas com rodinhas para corridas – pois eles amam fazer longas corridas.
O estresse pode ser a causa de perda de apetite de vários animais, mas com o hamster costuma ser ao contrário. Eles acabam comendo ainda mais quando estão estressados e a consequência disso pode ser o ganho de peso.
Para identificar a obesidade de um hamster existem 3 formas:
Peso: os hamsters geralmente pesam entre 100 e 200 gramas;
Idade: os hamsters adultos geralmente não são tão gordinhos quanto eles eram quando filhote, então se estiver mais cheinho na vida adulta, procure um veterinário;
Comportamento: eles costumam ser bem agitados então se eles estão sem muita energia, pode ser um sinal também.
Os coelhos são animais com tendência à obesidade, ainda mais se costumam passar o dia dentro da gaiola dormindo, comendo e com pouco espaço para se movimentar.
Se perceber que seu coelho está dormindo muito, comendo muito ou se mostrando muito cansado, o primeiro passo deve ser verificar como está o corpo.
Aproveite os momentos de carinho e apalpe as costelas do seu bichinho, pois se o volume está maior, é no mínimo uma suspeita de sobrepeso.
Para todos os animais com tendências à obesidade, a regra é a mesma: manter uma boa alimentação deve ser primordial.
Antes de haver um problema, é indicado para todos os donos manter uma rotina alimentar balanceada, para realmente evitar que esse problema se desenvolva.
Evite dar muitos petiscos, controle os horários e o incentivo à prática de exercícios e brincadeiras irão auxiliar muito neste momento.
O ideal é procurar um nutricionista para orientar na dieta de acordo com as necessidades do seu pet.
Cada espécie deve comer de acordo com a sua necessidades, como por exemplo: os filhotes de cachorro devem comer até 4 vezes por dia e os adultos apenas 2 vezes.
Já os gatos, eles se alimentam várias vezes por dia em pequenas quantidades. O ideal é deixar ele comer 5 vezes, já que eles comem muito menos comparado aos cães.
Os hamsters comem de 7 à 12 vezes por dia, e além das rações, eles também podem comer legumes e verduras.
Já os coelhos devem se basear no feno, que deve estar à disposição do seu pet. O ideal é incrementar a alimentação com alimentos ricos em fibras especiais para coelhos.
A quantidade deve ser medida de acordo com o peso do coelho, que pode ir de 30 à 150 gramas.
Assim como os seres humanos, os animais também precisam praticar atividades físicas para ajudar na saúde.
Para os cães, incentive-os a correr, brincar fora de casa, isso irá dar muita disposição para ele. Pode levá-lo para apenas caminhar também que já irá ajudar muito!
Os gatos, como são mais reclusos, devem ser incentivados a brincar com alguns brinquedos especiais para eles, a fim de gastar a energia que ele tem.
Para os hamsters, aposte em brinquedos que você pode incluir na gaiola e, se possível, dê espaço para eles andarem e correrem também. A rodinha é indispensável para que eles gastem toda energia numa corrida.
Já os coelhos, o ideal é que o mantenha o máximo de tempo possível fora da gaiola. Brinque com ele, incentive-o a pular, brincar e correr.
Mantenha seu pet por perto, se mostre sempre preocupado e presente, ele conta com você! Além do mais, recorrer a uma clínica veterinária 24h é o primeiro passo caso note algo estranho ou passe por alguma emergência.