O Museu da Diversidade Sexual, (MDS), instituição vinculada à Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo e gerido pela Amigxs da Arte, promove uma programação composta por lives que discutem temas relacionados à HIV/AIDS e lança a segunda parte da exposição exposição virtual Memórias de uma epidemia pelo Google Arts and Culture em parceria com a Parada do Orgulho LGBTQIA+, no dia 28 de agosto, sábado, às 17h. O conteúdo ficará em cartaz para acesso gratuito do público e contará com adições de novos materiais.
No dia 13 de agosto, sexta-feira, 17h, será promovida uma conversa com Paula Evelyn e Caio Maia sobre a história do Arquivo Lésbico Brasileiro (ALB) e seu papel na preservação dos documentos sobre as lesbianidades no Brasil; no dia 20 de agosto, sexta-feira, 17h, ocorrerá uma live sobre Memórias de Mulheres PositHIVas com Marina Vergueiro e Priscila Obaci. Para finalizar a programação do mês, no dia 27 de agosto, sexta-feira, 17h, está marcada a live Orgulho PositHIVo com Cadu Oliveira, Lázaro Silva e Isabella Valadares. Toda programação será transmitida pelas redes sociais do Museu da Diversidade (MDS) e também pela plataforma #CulturaEmCasa.
Sobre a exposição
O tema da 25º Parada do Orgulho LGBTQIA+ de São Paulo teve como temática HIV/Aids: Ame+, Viva+, Cuide+. Há cerca de quarenta anos, foram notificados os primeiros casos de infecção pelo HIV no Brasil. Com o intuito de rememorar a história da epidemia da Aids no país, e como parte das comemorações do mês do orgulho, o Museu da Diversidade Sexual, em parceria com a Associação da Parada do Orgulho LGBTQIA+ de São Paulo e o Acervo Bajubá, lança a exposição Memórias de uma epidemia pela plataforma Google Arts and Culture. Esta iniciativa registra e celebra as vidas impactadas pela epidemia e as resistências de pessoas e de grupos organizados frente ao seu avanço, assim como os desafios para o seu enfrentamento no presente.
A exposição é composta por quatro fragmentos que serão lançados em momentos distintos, perpassando os seguintes temas: as imagens da Aids na mídia, a luta da sociedade organizada e dos coletivos de solidariedade, as respostas públicas e os aprendizados no enfrentamento à epidemia e as produções estéticas do HIV/Aids.
Programação completa
Dia 13 de agosto, sexta-feira, 17h
Arquivo Lésbico Brasileiro
Adentrando o campo memória, conversaremos com Paula Evelyn e Caio Maia sobre a história do Arquivo Lésbico Brasileiro (ALB) e seu papel na preservação, mapeamento e acesso a documentos sobre as lesbianidades no Brasil.
Dia 20 de agosto, sexta-feira, 17h
Memórias de Mulheres PositHIVas com Marina Vergueiro e Priscila Obaci. Mediação: Ellen Nicolau
Marina Vergueiro (autora do livro Exposta, poetisa, militante na luta das mulheres e nas lutas antigordofobia), Evalcilene dos Santos (representante do Movimento Nacional das Cidadãs Posithivas – MNCP e coordenadora do Fórum Amazonas de Osc IST/HIV/Aids/HV e Tuberculose) e Priscila Obaci (mãe, artista, educadora e autora de Poesias Pós-Parto 2020 – Oralituras).
Dia 27 de agosto, sexta-feira, 17h
Orgulho PositHIVo com Cadu Oliveira, Lázaro Silva e Isabella Valadares
Mediação de Ariadne Ribeiro Ferreira
Dia 28 de agosto, sábado, 17h
Lançamento da 2ª parte da Exposição Memórias de uma Epidemia
Sobre a plataforma #CulturaEmCasa
Lançada em 21 de abril de 2020, a plataforma tem a missão de ampliar o acesso da população a conteúdos culturais de qualidade, 100% gratuitos e difundir a intensa produção cultural do Estado de São Paulo, seus equipamentos e municípios. Já foram registradas 5,4 milhões de visualizações em 3 mil conteúdos disponibilizados, atingindo 3.300 mil cidades e 135 países. E envolvendo 13 mil profissionais do setor.Este ano, em comemoração ao aniversário de um ano, o #CulturaEmCasa, transmitiu lives de artistas como Tom Zé, Angela Ro Ro, Oswaldo Montenegro e Camila Pitanga.
A ferramenta reúne também conteúdos do Teatro Sérgio Cardoso, do Museu da Diversidade Sexual e das instituições da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, entre as quais a OSESP, a Jazz Sinfônica, a Pinacoteca, a São Paulo Companhia de Dança, o Conservatório de Tatuí, o Projeto Guri, Fábricas de Cultura, TV Cultura, Poiesis, Bibliotecas, e os Museus da Imagem e do Som, do Futebol, Índia Vanuíre, Casa de Portinari Felícia Leirner/ Auditório Claudio Santoro.
A ideia de difundir o conteúdo produzido por São Paulo se expandiu e a plataforma #CulturaEmCasa firmou parcerias com outras Secretarias Estaduais de Cultura, dentro do projeto Ponte Aérea. Atualmente a plataforma detém e transmite conteúdos do Rio Grande do Sul, como por exemplo, o “Festival de Cinema Negro em Ação” e os concertos da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre; o projeto “Música Conecta” com o Espírito Santo Este mês também foi lançada parceria com o estado do Ceará, em que serão transmitidos eventos artísticos de grande porte do cenário cearense como o “Cineteatro São Luiz”, “Porto Dragão Sessions” e “Zona de Criação”.
Sobre o Museu da Diversidade Sexual
Primeiro equipamento cultural da América Latina relacionado à temática, o Museu da Diversidade Sexual foi criado em maio de 2012 e é uma instituição vinculada à Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo. Sua missão é preservar o patrimônio sócio, político e cultural da comunidade LGBTQIA+ brasileira através da coleta, organização e disponibilização pública de referenciais materiais e imateriais. As atividades culturais, educativas e expositivas do MDS têm foco nas orientações, identidades e expressões de gênero dissidentes.
Redes Sociais
https://www.facebook.com/museudadiversidadeoficial/
https://www.instagram.com/museudadiversidadesexual/
https://twitter.com/mus_diversidade/
Museu da Diversidade Sexual (MDS)
Estação República do Metrô, n° 24. R. do Arouche – República. São Paulo (SP).
O museu está localizado dentro da Estação República do Metrô, atrás da bilheteria. Piso Mezanino, loja 518.