É impossível imaginar o mundo sem a tecnologia da informação, atualmente, praticamente tudo gira em torno desses recursos cada dia mais modernos que possibilitam um trabalho mais eficiente, rápido, e que maximizam a produtividade, apresentando melhores resultados.
À medida que as empresas se voltam cada vez mais para os modelos de negócios digitais, exponencialmente mais dados são gerados e compartilhados entre organizações, parceiros e clientes. Isso também significa que as empresas estão expostas a novas vulnerabilidades digitais, tornando uma abordagem eficaz à segurança cibernética, privacidade e perícia mais importante do que nunca.
É necessário tomar os devidos cuidados com a proteção de dados, para que a sua empresa não se torne alvo de ataques cibernéticos. O ideal neste caso, é buscar um equilíbrio para que seja possível fazer a utilização de todas as ferramentas e ambientes virtuais disponíveis de forma segura, de modo que o medo da exposição dos dados não degrade a capacidade de ousar e inovar.
“Uma estratégia de segurança cibernética de sucesso apoia a inovação do negócio, e, destaca, ao mesmo tempo, as ações necessárias para gerenciar os riscos no ciberespaço, principalmente, quando se fala sobre de armazenamento de dados em nuvem, por exemplo, que vem ganhando a cada dia mais adesão. E são também seguras“, declara João Tosin, CEO da Celero, fintech responsável pela criação de um software de gestão financeira que tem como princípio facilitar os negócios de pequenos e médios empreendedores no país.
As soluções cloud, também conhecidas como computação na nuvem, dispõem de uma série de ferramentas tecnológicas como recursos de rede, softwares, sistemas, plataformas de serviços, entre outras aplicações. Devido à facilidade que essas ferramentas oferecem, é comum, hoje em dia, que esses serviços estejam disponíveis em todos os ambientes das empresas.
Além de permitir facilidade de acesso e armazenamento de dados, é necessário buscar serviços que ofereçam um sistema de segurança de dados robusto e especializado, capaz de fazer a proteção das informações, e também dos dispositivos de rede conectados.
No Brasil, a utilização de serviços cibernéticos é cada vez mais comum. Uma tecnologia que está em evidência no país, no momento, é a implantação do Open Banking, que é um sistema financeiro responsável por fazer o compartilhamento de informações e serviços entre diferentes instituições financeiras, desde que haja prévia autorização do Banco Central.
À medida que essa interconectividade avança no país, o risco de exposição de dados aumenta e o perigo de ataques cibernéticos se torna cada vez mais frequente. Devido a esse fato, também é imprescindível saber avaliar as ameaças relacionadas com o ambiente virtual, bem como garantir a segurança cibernética para proteger a organização, funcionários e clientes dentro dos modelos operacionais existentes.
Ao oferecer ao cliente um serviço digital é preciso em primeiro lugar criar um ambiente virtual seguro. “Ao prestar um serviço é necessário estar por dentro de todas as tecnologias e apto para fazer a prevenção de fraudes e evitar o vazamento de dados, para, assim, criar uma experiência segura e eficiente ao cliente“, explica Tosin.
Da mesma maneira, conforme as empresas criam aplicativos e interfaces é indispensável investir em segurança digital e estar alerta para agir rapidamente caso a empresa venha a sofrer algum ataque de hackers. Neste caso, ter em mãos um planejamento de ações para evitar o vazamento de dados é indispensável.
Mesmo com o avanço das novas tecnologias, muitas empresas ainda não fazem o investimento apropriado para que o ambiente digital em que trabalham seja confiável. “É indispensável identificar as vulnerabilidades do sistema no ciberespaço e aplicar os padrões apropriados para garantir a proteção dos dados“, assegura Tosin.
Invasões cibernéticas quadruplicaram durante a pandemia
Sem um programa de segurança cibernética, a empresa não pode se defender das possíveis ameaças de violação de dados, tornando-se um alvo fácil para os criminosos. Pesquisas apontam que no ano passado as tentativas de ataques cibernéticos quadruplicaram, com 370 milhões de invasões a sistemas corporativos, muito em razão do aumento do trabalho home-office durante a pandemia, em que dados das empresas ficaram mais vulneráveis.
A falta de foco na segurança cibernética pode ser prejudicial aos negócios de várias maneiras, gerando gastos com reparação do sistema que foi danificado, e principalmente, a perda de reputação da imagem da empresa perante os clientes.
Muitos incidentes referentes ao vazamento de informações são causados por erro humano. “É fundamental trabalhar com uma equipe que esteja ciente das ameaças e alinhada com os métodos de segurança da organização para evitar a violação de dados“, finaliza Tosin.