O tempo em casa, em função da pandemia da Covid-19, fez com que muitas viagens fossem adiadas e/ou canceladas, mas isso não impediu os brasileiros de planejarem suas próximas aventuras. Afinal, cerca de 7 em cada 10 (69%) viajantes do país afirmam que já têm planos de viagens futuras – e os turistas da região Sudeste despontam no ranking regional, com 73%. Os dados são de uma nova pesquisa da Booking.com, que entrevistou 1.000 brasileiros em julho, com o objetivo de entender os novos hábitos dos turistas nacionais.
A nível nacional, pouco mais de dois terços (67%) disseram que têm planos para viagens nos próximos 3 a 6 meses, e este número sobe para 71% em meio aos turistas do Sudeste. Dentre os brasileiros que já reservaram algum serviço, acomodação (78%) e transporte (75%) são os principais itens adquiridos. No Sudeste, a acomodação foi reservada por 95% e o transporte, por 67%.
Em relação ao orçamento previsto para as próximas viagens, 2 em cada 5 (43%) brasileiros planejam gastar, diariamente, de R$ 200 a R$ 500 por pessoa, e um número parecido (47%) de turistas do Sudeste pretende ter o mesmo gasto diário.
De acordo com o levantamento, 20% dos brasileiros pretendem planejar uma viagem nos próximos meses, e apenas 11% afirmaram que não farão planos até que a pandemia acabe. No geral, 96% estão animados com a perspectiva de voltar a viajar no futuro.
No que diz respeito ao destino escolhido, Gramado e Fortaleza despontam como as cidades mais planejadas pelos brasileiros para se visitar quando a pandemia acabar.
Destinos mais planejados pelos viajantes brasileiros |
Gramado (RS) |
Fortaleza (CE) |
Balneário Camboriú (SC) |
Florianópolis (SC) |
Arraial do Cabo (RJ) |
Destinos mais planejados pelos viajantes do Sudeste |
Arraial do Cabo (RJ) |
Campos do Jordão (SP) |
Gramado (RS) |
Jericoacoara (CE) |
Balneário Camboriú (SC) |
*Pesquisa encomendada pela Booking.com e realizada com um grupo de adultos que pretende viajar nos próximos 12 meses. No total, 1.000 entrevistados no Brasil responderam a uma pesquisa on-line em julho de 2021.