Nos últimos tempos, a tecnologia tem evoluído progressivamente nas formas de mediação das relações entre pessoas e máquinas. Como efeito do avanço de sistemas inteligentes como Inteligência Artificial (IA) e Internet das Coisas (IoT), por exemplo, a Engenharia de Software assumiu um papel significativo na construção de produtos eletrônicos que figuram no cotidiano das pessoas. Ainda que o mercado de tecnologia esteja carente de profissionais, um levantamento da Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES) apontou que, no Brasil, a indústria de software movimentou mais de US$ 11,3 bilhões em 2021.
Segundo Alvaro Oliveira, Chief Network Officer na Andela, marketplace global de talentos técnicos, a tendência é que esse número aumente gradualmente no decorrer dos anos e surjam cada vez mais oportunidades para profissionais da área. “A Engenharia de Software se encontra em expansão em todo o mundo, e embora seja uma disciplina relativamente nova, acredito que o básico da profissão possa vir a se tornar uma ciência de conhecimento geral, assim como a matemática, que é ensinada desde muito cedo aos jovens”, sugere o executivo.
Em linhas gerais, os softwares são programas desenvolvidos para funcionar em determinados dispositivos com a finalidade de executar funções. Em vista disso, um engenheiro de software se torna responsável por entender os requisitos do software e escrever o código que permitirá que ele desempenhe o papel esperado pelo usuário. “Em uma situação de elaborar uma aplicação para automação residencial, para exemplificar, o profissional escreverá o código que o dispositivo do usuário final interpretará para apresentar todas as opções de tarefas em uma interface”, comenta Oliveira.
Entretanto, a área da tecnologia requer alta especialização dos profissionais que desejam se tornar engenheiros, além de ser fundamental estarem sempre atualizados em relação às linguagens de programação e às novidades do mercado. Oliveira explica que existe uma grande importância de aprendizagem contínua para os talentos, uma vez que a área valoriza bastante o perfil que gosta de manter uma rotina constante de estudos e aperfeiçoamento de suas habilidades e técnicas aliado à boa comunicação com as áreas não-técnicas.
Com o aumento dos gastos com TI e o disparo de lançamentos de produtos e serviços que utilizam sistemas digitais e inteligentes, crescem também as demandas por talentos da Engenharia de Software, que sofre com uma escassez, impactando diretamente na valorizada remuneração da área. “A exigência de uma especialização superior, quando somada ao fato de que existe uma demanda maior do que oferta de profissionais, faz com que as empresas precisem pagar salários bem atrativos para concorrer pelos melhores engenheiros”.
A Andela, marketplace global de talentos técnicos, visa essa evolução na educação e auxilia na capacitação dos profissionais para o mercado global de tecnologia. “Contamos com um time dedicado não apenas em buscar os talentos da área como também em aprimorar as soluções de aprendizagem que oferecemos a eles, como os programas e iniciativas de treinamento de parceiros. Isso possibilita que o profissional tenha a Andela como uma grande parceira de carreira e o mercado ganhe cada vez mais especialistas aptos e capacitados”, finaliza.