No primeiro semestre de 2024, os financiamentos imobiliários atingiram R$ 149,4 bilhões. A alta, em relação aos primeiros seis meses do ano passado, é de 30% (R$ 115 bilhões), revela levantamento da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança). Somado a este bom desempenho, a construção civil apresentou um número expressivo de contratações. Na capital paulista, o Novo Caged aponta 355.163 trabalhadores com carteira assinada no setor, no primeiro semestre deste ano. No mesmo período, o segmento criou 20.623 novos postos. Apesar da performance do setor, a metrópole tem um déficit habitacional estimado em 369 mil domicílios, de acordo com levantamento do Plano Municipal de Habitação (PMH). No entanto, a revisão do Plano Diretor Estratégico (PDE) de São Paulo define, em muitas medidas, perspectivas ainda mais promissoras para o principal mercado imobiliário do País.
Ao considerar somente o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), a pesquisa Abecip indica que foram financiados R$ 82,1 bilhões nos primeiros seis meses de 2024, uma elevação de 7% na comparação com o mesmo período de 2023. Os financiamentos pelo FGTS chegaram a R$ 67,2 bilhões, um crescimento de 75% que reflete as novas medidas aplicadas ao programa Minha Casa Minha Vida.
“Os resultados do setor imobiliário no primeiro semestre do ano, mostram um panorama favorável a investimentos na Capital, não apenas às construtoras e incorporadoras, mas também ao consumidor, especialmente a partir da revisão do Plano Diretor Estratégico”, afirma Marcos Túlio Campos, diretor de Incorporação da EBM Desenvolvimento Imobiliário, maior construtora do Centro-Oeste.
Como oportunidade de suprir a demanda por moradias de médio-alto padrão, a EBM lançou na Vila da Saúde, Zonal Sul de São Paulo, o Wish 675.
Neste projeto diferenciado, a localização é uma estratégia e reflete a proposta definida na revisão do PDE do município. Com plantas de 61m2 para dois, e 78m2 para três dormitórios, o Wish 675 fica a 2 minutos da estação São Judas do Metrô. “A nova lei incentiva o adensamento populacional em áreas com boa infraestrutura urbana. A perspectiva é que esses moradores contem com variedade de serviços e alta oferta de transporte público”, observa. O conceito, destaca o diretor da EBM, alinha-se ao que já vem sendo colocado em prática em outras metrópoles mundiais.
Como diferenciais, os apartamentos contam com churrasqueira ecológica a carvão, fechadura digital, tomadas USB em todos os dormitórios, previsão de câmeras na sala, cozinha e dormitórios e ponto de melhoria de Wi-Fi na sala, nos quartos e na cozinha e no hall. Nas áreas de lazer e convivência, os moradores podem usufruir de bicicletário, academia, piscina aquecida, churrasqueira, salão gourmet, salão de jogos, brinquedoteca integrada com playground, entre outros equipamentos.
Segundo semestre
De acordo com analistas do mercado, o segundo semestre do ano deve ser ainda mais promissor para o setor imobiliário residencial. Mercado aquecido, cortes nas taxas de juros e valorização dos imóveis são três fatores relevantes.
No levantamento realizado pela Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias), em parceria com a Deloitte, que considera apartamentos do Minha Casa Minha Vida e residências de médio e alto padrões, os indicadores de procura e venda de imóveis residenciais cresceram no primeiro trimestre de 2024 em relação aos três últimos meses do ano passado. A metodologia da pesquisa, que transforma os percentuais apurados em notas, revela “aumento” (faixa de 2,21 a 2,60) de procura e comercialização. A nota foi de 2,28 contra 2,22 do trimestre anterior.
A projeção da Abrainc/Deloitte para os próximos cinco anos é ainda mais otimista, com alcance da nota máxima da escala (2,61 a 3,00).
“As boas perspectivas de mercado devem aquecer a economia como um todo e ampliar, significativamente, a geração de emprego, que sempre foi um compromisso da EBM em todos os municípios em que atua. Na capital paulista não é diferente”, conclui Marcos Túlio.