Todos os anos, muitas pessoas aproveitam as festas de fim de ano para renovar suas residências, tornando-as ainda mais agradáveis, acolhedoras e personalizadas. Esse comportamento é influenciado por diversos fatores, como a renda extra proporcionada pelo 13º salário, as ofertas comerciais da Black Friday e o desejo de preparar a casa para receber visitas, alinhada às principais tendências do mercado de decoração e design de interiores.
De acordo com Luiz Cornacchioni, presidente-executivo da Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas (Abrafati), “o hábito das famílias de realizar melhorias e pequenas reformas no lar se intensifica especialmente no segundo semestre e contribui para a movimentação econômica de diversos setores”. Segundo a Abrafati, houve um aumento significativo nas vendas de tintas imobiliárias no primeiro semestre deste ano, com um crescimento de 2,1% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Luiz Cornacchioni explica que “esse desempenho positivo reforça as expectativas da indústria e projeta um crescimento de 2,5% até o final de 2024”.
Outro comportamento importante que tem se tornado cada vez mais comum é a preocupação com o uso de materiais sustentáveis e com a melhor relação custo-benefício. “Com a procura por materiais que diminuam os impactos no meio ambiente, o varejo deve oferecer soluções e produtos sustentáveis. No caso do setor de tintas, as apresentadas em lata de aço oferecem segurança, praticidade, resistência e economia, e é considerada a embalagem mais sustentável e ecológica do planeta”, comenta Thais Fagury, presidente-executiva da Associação Brasileira de Embalagem de Aço (ABEAÇO).
Como escolher a melhor tinta para a pintura da minha casa?
A escolha da tinta deve começar pelo tipo, verificando a sua adequação à superfície onde será aplicada: alvenaria (paredes, muros ou alicerces de tijolos, blocos ou similares), metal ou madeira. O segundo critério básico para essa escolha é o local onde a tinta será aplicada: interior ou exterior do imóvel e o tipo de cômodo.
Depois dessas duas definições, vem o aspecto técnico: é preciso verificar se a tinta atende às especificações mínimas determinadas pelas normas técnicas brasileiras, para garantir padrões mínimos de qualidade. A ABRAFATI coordena o Programa Setorial da Qualidade de Tintas Imobiliárias (PSQ), que vem trazendo uma importante contribuição para o aprimoramento dos produtos e o ordenamento do mercado. Graças a esse programa, que faz avaliações regulares das tintas com base nas especificações das normas técnicas, hoje quase 90% do volume de tintas imobiliárias vendidas no Brasil atende aos requisitos mínimos de qualidade.
Ainda, se você deseja optar por um produto sustentável, escolha as tintas que estão envasadas em lata de aço. A maioria das marcas do mercado nacional utilizam esta embalagem, “isso não acontece por acaso, já que o aço, por ser um material inviolável, também evita falsificações. A embalagem de aço ainda bloqueia a incidência de luz e oxigênio e, por isso, mantém a integridade do conteúdo e suas propriedades por muito mais tempo”, explica Thais. Um estudo realizado pelo CETEA, Centro de Tecnologia de Embalagem, para levantar dados de resistência mecânica de embalagens de tinta e massa corrida, entre elas o balde plástico, barrica, caixa de papelão ondulado e lata de aço, inclusive, confirmou que a embalagem de aço se destaca das outras por sua resistência e desempenho físico-mecânico frente aos ensaios de compressão dinâmica e queda livre.
Tenho minha tinta em mãos, como garanto uma ótima pintura?
Para obter um bom resultado na pintura, todo o sistema precisa ser adequado. Isso inclui, além da escolha da tinta, a preparação da superfície e o uso de produtos complementares e de técnicas corretas para aplicação.
Na preparação da superfície a ser pintada, é preciso fazer uma limpeza completa, que remova qualquer material que possa contaminar a pintura. A superfície precisa estar firme, uniforme (sem buracos ou rachaduras), seca e sem poeira, gordura, graxa, sabão ou mofo. Antes de pintar, é preciso verificar e corrigir imperfeições na parede, com argamassa ou massa corrida. Em caso de reboco novo, é preciso aguardar 28 dias no mínimo para a sua secagem, antes da pintura.
Na hora de pintar, é essencial conhecer as técnicas corretas e contar com as ferramentas mais indicadas para a atividade. A contratação de um profissional qualificado para fazer a pintura ajuda a obter bons resultados.
Outra recomendação fundamental é seguir sempre as orientações presentes nas embalagens dos produtos, no que diz respeito ao rendimento acabado, ao intervalo entre demãos, à diluição, à secagem e a outros aspectos. Essas orientações sobre o rendimento acabado permitem calcular a quantidade de tinta necessária, a partir da medição da área a ser pintada.
Algumas precauções simples também evitam problemas, por exemplo, não efetuar a pintura em dias chuvosos ou com ventos fortes, pois eles trazem poeira e outras sujeiras para a pintura. Também não é bom pintar quando a temperatura está muito baixa (≤10ºC) ou muito alta (≥40ºC) ou quando a umidade relativa do ar está acima de 90%.
O ideal é começar pelo teto, pintando depois as paredes. Em seguida, devem ser pintadas as portas, as janelas e no final os rodapés. A pintura das áreas externas deve ser feita antes de pintar as áreas internas.
É mais racional pintar dois cômodos de cada vez, para otimizar o tempo: pinte o primeiro e, enquanto a pintura seca, antes da próxima demão, passe para a pintura do segundo cômodo. Dessa forma, não há necessidade de deixar dois cômodos sem utilização pelos moradores ao mesmo tempo.
Não é preciso encaixotar e proteger todos os móveis e objetos do imóvel, a não ser que a pintura esteja sendo feita em vários cômodos ao mesmo tempo. Pode-se tirar ou proteger os móveis apenas do cômodo que está sendo pintado, cobrindo-os com panos, plástico, lona ou papel. Se forem mantidos no local, o ideal é colocá-los todos no centro do cômodo, para facilitar o trabalho. Deve-se também remover prateleiras, lustres e quadros. Interruptores de luz e tomadas podem ser retirados ou protegidos com fita crepe. O chão do cômodo que será pintado também deve ser coberto por papel (pode ser jornal) ou plástico, sem se esquecer de proteger os rodapés.
Além das tintas, fundos e massas, é necessário ter rolos, trinchas e pincéis, caçambas ou bandejas, fitas adesivas, lixas, espátulas de aço (para aplicar massas em pequenas áreas e remover a pintura velha) e desempenadeiras de aço (para aplicação de massas em grandes áreas). Para todas as ferramentas e equipamentos, é importante estar atento à sua qualidade e à adequação para a utilização pretendida.
As luvas de proteção são uma ferramenta essencial na hora de realizar uma pintura. Elas oferecem proteção contra os produtos químicos, mantendo suas mãos seguras de respingos.
De uma forma geral, o lixamento deve ser feito nas seguintes fases da pintura:
Após aplicação e secagem do fundo, efetuar lixamento suave. As massas niveladoras também devem ser lixadas após a secagem (cerca de 5 horas após a aplicação).
Ao finalizar a pintura, siga os passos abaixo para reciclar as latas de tintas utilizadas no processo que renovou os ambientes da sua casa.
Para saber os endereços dos PEVs Prolata, basta clicar aqui: https://www.prolata.com.br/mercados-de-atuacao/centro-prolata/.
Sobre a Abeaço
Fundada em maio de 2003, a Associação Brasileira de Embalagem de Aço (Abeaço) foi criada com o objetivo de fortalecer a imagem da embalagem de aço, além de dar suporte técnico e mercadológico aos seus fabricantes. Sem fins lucrativos, a entidade investe e apoia iniciativas de gestão ambiental, sobretudo quando associadas a finalidade social, e aproxima os interesses de toda a cadeia produtiva. A instituição soma esforços para fomentar pesquisas, desenvolver campanhas de esclarecimento, participar de eventos e divulgar as características das latas de aço. Hoje, a Associação reúne empresas do setor interagindo intensamente com entidades empresariais, fabricantes de embalagens, organizações ambientalistas e o governo.
Saiba mais sobre a Abeaço acessando o site www.abeaco.org.br.