O preço médio que consumidores do Grande ABC estão dispostos a pagar por presente neste Dia da Criança é de R$ 106. Comparado aos R$ 120 de 2018, houve queda de 14,6% no ticket, considerando a inflação de 3,43% no período. Mas famílias com maiores rendas vão garantir estabilidade na movimentação financeira do comércio, estimada em cerca de R$ 70 milhões neste ano, contra R$ 71 milhões em 2018, segundo Pesquisa de Intenção de Compra (PIC) realizada pela Universidade Metodista de São Paulo.
O levantamento mostra que, quanto maior a renda, maior a disposição em gastar. Enquanto famílias que ganham até um salário mínimo pretendem chegar a R$ 125 na média de gastos (mais de um presente), as que ganham de cinco a 10 salários mínimos estão propensas a gastar o dobro, ou R$ 256. A média por família é de R$ 200, contra R$ 203 do ano passado, ou baixa de 4,5%
Individualmente, quase dois terços dos entrevistados (63%) pretendem desembolsar até R$ 60 por presente. “Infelizmente a conjuntura econômica do País continua delicada, destacando-se as baixas taxas de crescimento econômico, a elevada taxa de desemprego e o alto endividamento das famílias”, comenta o economista e professor Moisés Pais dos Santos, pesquisador do Observatório Econômico da Metodista.
Os entrevistados apontaram que deverão presentear em primeiro lugar sobrinhos (28%), seguidos de filhos (24%) e afilhados (17%). Para os meninos os presentes mais procurados devem ser jogos educativos/montagem (16,1%), seguidos de carro/moto de brinquedo (14%), vestuários/calçados (13,2%) e bola (12,8%). Já para as meninas, os presentes de maior interesse são boneca (29,4%), seguido de vestuários/calçados (15,8%) e jogos educativos/montagem (10,3%).
Foram feitas 239 entrevistas nos principais centros comerciais do Grande ABC, metade das quais com renda até cinco salários mínimos. Veja a íntegra da pesquisa em https://bit.ly/2oBRJbH