O Novembro Azul teve origem em 2003, na Austrália, com o objetivo de chamar a atenção para a prevenção e o diagnóstico precoce de doenças que atingem a população masculina, inclusive com relação ao câncer de próstata. No Brasil, é o segundo tipo de câncer mais comum entre os homens (atrás apenas do câncer de pele não-melanoma). Em valores absolutos, considerando ambos os sexos, também é o segundo tipo mais comum e sua taxa de incidência é maior nos países desenvolvidos em comparação aos países em desenvolvimento.
Escolhas saudáveis de alimentação fazem diferença na proteção contra o adoecimento, bem como, a prática de exercícios com regularidade. Segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer), o excesso de gordura corporal aumenta o risco de câncer de próstata avançado. A Associação Saúde da Próstata, também insere, entre os fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de próstata, o sedentarismo, sobrepeso, obesidade e alimentação inadequada, além da idade superior a 65 anos e o histórico familiar da doença. Outro fator que está associado é a exposição ao arsênio, também usado como agrotóxico.
Segundo o nutricionista Wagner Ozorio D’ Almeida (CRN-8 5493), vários fatores podem ajudar a diminuir o risco do câncer de próstata, como o aumento na quantidade de antioxidantes. “Podemos destacar, por exemplo, os alimentos que contém licopeno, que está presente nos alimentos de cor vermelha, como o tomate. É o conjunto de nutrientes em uma alimentação equilibrada que reduz os riscos. Por outro lado, o consumo de álcool e tabaco podem aumentar esses riscos”, explica.
Cabe ressaltar ainda que, antes de cortar qualquer alimento natural da dieta, é aconselhável procurar um nutricionista para evitar a ausência de nutrientes importantes na alimentação.