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Agropeça

Foto: Lígia Jardim

A influência do agronegócio na sociedade brasileira atual e o aumento acelerado do conservadorismo que cerca este posicionamento político são alguns dos temas de Agropeça, nova montagem do Teatro da Vertigem. A temporada acontece no Galpão do Sesc Pompeia, até 11 de junho de 2023, de quarta a sábado às 20h, e domingo às 17h.

Dirigida e concebida por Antonio Araújo, com texto final de Marcelino Freire, co-direção de Eliana Monteiro e luz de Guilherme Bonfanti, o novo trabalho do Teatro da Vertigem investiga a tendência conservadora e reacionária atual e a relação do agro como forma de linguagem.

Para abordar esse tema, o grupo se faz valer de personagens bem conhecidos da literatura brasileira: Emília, Narizinho, Pedrinho, Tia Nastácia, Dona Benta, Visconde de Sabugosa, Marquês de Rabicó. Criação de Monteiro Lobato, o Sítio do Picapau Amarelo torna-se cenário (e personagem) do novo espetáculo do Vertigem, em uma versão bastante livre.

No elenco estão André D’ Lucca (Saco e Rainha de Sinop), Andreas Mendes (Dona Benta, Marquês de Rabicó e palhaço de rodeio), Lucienne Guedes (Narizinho e Santa | cantora gospel), Mawusi Tulan (tia Nastácia), James Turpin (Visconde de Sabugosa, Boi), Paulo Arcuri (Coronel Teodorico), Tenca Silva (Emília), e Vinicius Meloni (Pedrinho).

Agropeça comemora os 30 anos de existência do Teatro da Vertigem, grupo conhecido e premiado por montagens que investigam São Paulo, utilizando espaços importantes da cidade para compor suas produções, criando novas formas de se relacionar com a arquitetura dos ambientes e provocando o movimento pelo espaço. Exemplos não faltam. O Paraíso Perdido, de 1992, que trata de questões metafísicas vividas pelo homem contemporâneo, foi encenado  na Igreja Santa Ifigênia; O Livro de Jó, cujo personagem título foi vivido por Matheus Nachtergaele, teve como espaço o Hospital Humberto Primo, de 1995; Apocalipse 1,11 (2000) usou o antigo Presídio do Hipódromo e BR3 (2006) fez o público navegar pelo Rio Tietê.

Palco de disputa

Diferente de outras peças do grupo, dessa vez não haverá a ocupação de um lugar já existente; mas a  transformação do Galpão do Sesc Pompeia em uma arena. Para compor este imaginário rural brasileiro, a estrutura cênica onde é encenado o espetáculo toma todo o espaço, transformando-o em uma arena de rodeio. Porém, a experiência imersiva – uma das características do Teatro da Vertigem – se mantém, transportando os espectadores não só a uma arena de rodeios, como também ao próprio Sítio do Pica-Pau Amarelo. A cenografia é de Eliana Monteiro e William Zarella Junior e iluminação de Guilherme Bonfanti. Os figurinos são de Awa Guimarães e a direção musical é de Dan Maia.

Ao abordar o universo do agro, o Teatro da Vertigem investiga o jeito de pensar e agir do neo-conservadorismo brasileiro. O universo agro será representado pelo mundo dos rodeios, com cenas que representam e exemplificam a fricção entre o pensamento retrógrado promovido pela ultra-direita e o diálogo cheio de embates com as ideias progressistas e as novas formas de agir que fazem a sociedade avançar.

A peça faz o cruzamento desse mundo com o Sítio do Picapau Amarelo. Os personagens ganham novos contornos e novas funções sociais e o próprio Sítio se torna um elemento narrativo.


 

Em Agropeça, é criada uma amálgama entre o mundo do agro, os personagens do Sítio do Picapau Amarelo e episódios recentes da realidade política brasileira transformada em linguagem poética.


 

Dividido em três blocos, cada uma das partes será narrada por um personagem do universo do Sítio – Pedrinho, Tia Nastácia e Emília. A partir disso, são criadas cenas que envolvem esses personagens (e os demais personagens do Sítio) o que de certa forma relé a série de literatura criada por Monteiro Lobato, entre 1920 e 1947.

A dramaturgia foi escrita depois de um longo período de pesquisas e oficinas, e em processo colaborativo entre direção, elenco e o escritor.

À procura do interior

O novo trabalho do Teatro da Vertigem busca investigar a tendência conservadora e reacionária que está cada vez mais se ampliando pelo Brasil. Para compor este imaginário rural brasileiro, a estrutura cênica escolhida para a realização da peça consiste em uma arena de rodeio, uma competição esportiva de montaria em touros.

O evento foi objeto de pesquisa durante o processo criativo, tanto para a realização do roteiro quanto para as referências de modalidade de montaria. Em 2022, o início desse estudo que se transformaria na Agropeça foi aberto ao público durante a 6ª edição do Mirada – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, do Sesc São Paulo. Os estudos do universo rural perpassou também pela clássica personagem da cultura brasileira, Jeca Tatu, entrevistas com profissionais do rodeio – como o peão Cleber Henrique, um dos ganhadores da última edição de Barretos, e a primeira locutora mulher de rodeios do Brasil, Mara Magalhães. O espetáculo propõe a pensar um Brasil contemporâneo que se vê como manutenção da exploração histórica, construindo um país atualizado de passado.

Na peça, as personagens espelham a complexidade da estrutura social brasileira que ainda necessita revisitar sua memória. Elas expressam discursos distintos, que se colocam em disputa, construindo e desconstruindo um projeto político reacionário. O embate que se apresenta na arena é atravessado por narrativas que friccionam o pensamento retrógrado presente em parte da sociedade brasileira diante da diversidade de gênero, raça e discursos políticos.

SINOPSE

No meio de uma arena, que ora é rodeio, ora é o centro de um sítio, os personagens, à mesa de jantar ou prestes a domar um touro brabo, enfrentam-se na tentativa de desvendar um país que “rumina” e ao mesmo tempo “agoniza” em busca do próprio destino. Não sabemos se o que estamos assistindo é a representação de um país cruel e conservador, ou se tudo faz parte de uma antiga fábula infantil que, de alguma forma, moldou o imaginário brasileiro.

Serviço

Agropeça

Teatro da Vertigem

de 4 de maio a 11 de junho de 2023

de quarta-feira a sábado às 20h, domingo e feriado (08/06) às 17h

Data: 04/05/2023 a 11/06/2023

Local: Sesc Pompéia (Rua Clélia, 93) | Galpão

Ingressos: R$ 50 (inteira), R$ 25 (pessoas com +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino); e R$ 15 (Credencial Plena).

Classificação indicativa: 14 anos

Duração: 120 minutos

FICHA TÉCNICA 

Agropeça

Uma criação do TEATRO DA VERTIGEM

Texto: Marcelino Freire

Direção geral: Antonio Araújo

Co-direção: Eliana Monteiro

Desenho de luz: Guilherme Bonfanti

Performers: André D’ Lucca (Saci e Rainha de Sinop), Andreas Mendes (D. Benta, Rabicó e Palhaço), James Turpin (Visconde de Sabugosa e Boi), Lucienne Guedes (Narizinho, Santa e Cantora Gospel), Mawusi Tulani (Anastácia), Paulo Arcuri (Coronel Teodorico e João Batista Figueiredo), Tenca Silva (Emília), Vinicius Meloni (Pedrinho e Monteiro Lobato)

Artistas Colaboradores: Nicolas Gonzalez (1 e 2 Fase) e Lee Taylor (1 Fase)

Dramaturgismo: Bruna Menezes

Assistente de Dramaturgismo: João Crepschi

Cenografia: Eliana Monteiro e William Zarella Junior

Sound Designer Associados: Randal Juliano, Guilherme Ramos e Kleber Marques

Figurino: Awa Guimarães

Visagismo: Tiça Camargo

Direção Musical e Trilha Original: Dan Maia

Direção vocal: Lucia Gayotto

Videografismo: Vic von Poser

Preparação corporal: Castilho, Ricardo Januário

Preparação Corporal (1 Fase): Fabrício Licursi

Direção de movimento: Castilho

Assistente de Direção: Gabriel Jenó

Assistentes de Iluminação: Giorgia Tolaini

Músicos: Lisi Andrade e Ricardo Saldaña

Operação de luz: Giorgia Tolaini

Operadoras de Projeção: Júlia Ro e Vic von Poser

Operadores de Câmera: André Voulgaris e Matheus Brant

Operadores de seguidor: Igor Beltrão e Lays Ventura

Contrarregras: Clay Dalim, Flores Ayra, Gabriel Jenó e Jacob Alves

Cenotécnico: Zé Valdir Albuquerque

Montagem, Pintura e Tratamento de Cenografia: Elástica SP Cenografia

Sonoplastia dos Ensaios: Dener Moreira

Aulas de Laço: Gui Sampaio

Tradutor Yorubá: Ermi Panzo

Assistente de arquitetura: Maria Piedade

Acompanhamento no projeto de luz: Chico Turbiani

Estagiária de Direção: Julie Douet Zingano

Estagiário de Iluminação: Felipe Mendes

Fotos: Lígia Jardim

Documentarista: Padu Palmerio

Designer: Guilherme Luigi

Assessoria de Imprensa: Canal Aberto

Produção: Corpo Rastreado – Leo Devitto e Gabi Gonçalves

Sobre o Teatro da Vertigem

O grupo Teatro da Vertigem, criado em 1992 na cidade de São Paulo, desenvolve um trabalho artístico com base em elementos característicos, que vão desde a utilização de espaços não convencionais da cidade, passando pela criação de espetáculos a partir do depoimento pessoal dos seus integrantes e de processo colaborativo entre atores, dramaturgo, encenador e demais criadores, até a pesquisa sobre os processos de interferência na percepção do espectador.

Entre os espetáculos da trajetória do grupo estão O Paraíso Perdido, de 1992, encenado  na Igreja Santa Ifigênia; O Livro de Jó, no Hospital Humberto Primo, de 1995; Apocalipse 1,11 (2000), no antigo Presídio do Hipódromo; a Trilogia Bíblica, apresentada na íntegra em 2002; a residência artística na Casa Nº1, em uma parceria entre o Patrimônio Histórico, a Secretaria Municipal de Cultura e o grupo, em 2003, que serviu de criação do projeto seguinte: BR-3.

Em janeiro de 2007, estreia História de Amor (últimos capítulos) de Jean-Luc Lagarce, e uma exposição sobre a trajetória dos 15 anos do grupo na galeria Olido. Em um projeto de intercâmbio artístico com os grupos LOT de Lima, Peru, e Zikzira, de Belo Horizonte, cria a intervenção cênica A Última Palavra é a Penúltima a partir do texto “O Esgotado”, de Gilles Deleuze, na passagem subterrânea da Rua Xavier de Toledo, no centro de São Paulo.

Neste mesmo ano realizou a ópera Dido e Enéias, de Henry Purcell, num dos galpões da central de produção de cenários e figurinos do Theatro Municipal. Da obra O Castelo, de Franz Kafka estreou Kastelo em 2010, no prédio do Sesc da Avenida Paulista. Ainda em 2012 o Teatro da Vertigem realiza duas estreias: o espetáculo Bom Retiro 958 metros e a ópera Orfeu e Euridice de Christoph W. Gluck, e o espaço escolhido é o inacabado complexo Praça das Artes no centro de São Paulo.

No ano de 2013 comemorou 21 anos do grupo com o projeto 21 Vertigem 21, que trouxe também à  Praça das Artes, a exibição gratuita de diversos filmes dos espetáculos do grupo. Em 2014 o diretor Antonio Araújo, a convite do Villes en Scène, estreia com o Teatro da Vertigem, o espetáculo Dizer o que  você não pensa em línguas que você não fala, com produção do Teatro Nacional da Bélgica e Festival de Avignon, realizado no antigo edifício da Bolsa de Valores de Bruxelas, e em Avignon, no Hôtel des Monnaies. Nesse mesmo ano o grupo é convidado a participar da 31ª Bienal de Arte de São Paulo, com a intervenção de A Última Palavra é a Penúltima 2.0.

No início de 2015, o Teatro da Vertigem vai ao Festival Santiago a Mil no Chile, e estreia Patronato 999 metros, adaptado a partir de Bom Retiro 958 metros. No mesmo ano, o grupo estreia O Filho inspirado no texto Carta ao Pai de Franz Kafka. Em agosto de 2017 estreia o espetáculo Enquanto Ela Dormia. No ano em que a Cia completou 25 anos de trajetória, foi lançado o livro “Teatro da Vertigem”, com textos críticos de dramaturgos e pensadores que refletem sobre os modos e meios de criação do grupo.

Em 2020, o grupo realizou Marcha à ré, uma performance-filme criada em colaboração com Nuno Ramos, comissionada pela 11ª Bienal de Berlim e filmada por Eryk Rocha, com a realização de uma intervenção artística site-specific em São Paulo. A partir de todo material colhido pela filmagem foi produzido o curta-metragem “Marcha à ré”, que teve sua estreia mundial na Bienal de Berlim, em 05 de setembro de 2020, e estreia no Brasil durante o Festival Internacional de Artes Cênicas Porto Alegre em Cena no dia 21 e outubro de 2020.

A versão de “Os Capuletos e os Montequios”, ópera de Vincenzo Bellini, com direção cênica de Antonio Araújo e Iluminação de Guilherme Bonfanti estreou em 2022 no Theatro São Pedro.

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