A programação de artes cênicas do Sesc Santo Amaro de julho está repleta de espetáculos das mais variadas expressões e gêneros.

O Laboratório Siameses é um espaço de criação artística que procura, nos cruzamentos entre pessoas e linguagens, entender novas formas de criar junto. Eles apresentam dois espetáculos de dança: Moscas de Fogo, na sexta (5/7), às 21h (uma homenagem ao fazer artístico e todos os envolvidos na realização criativa); e Circo da meia-noite, dias 6 e 7/7, sábado, 20h, domingo, 18h, uma ode à liberdade e ao renascimento. Os ingressos custam R$15 (credencial plena), R$25 (meia entrada) e R$50 (inteira).

O público vai poder conferir no sábado (20/7), às 15h, o resultado da residência Habitat de Dança. No Experimento Cênico Formatos Provisórios, sob coordenação da criadora e pesquisadora em dança Vera Sala. Entrada gratuita, na Convivência.

A programação de circo de julho traz três espetáculos gratuitos, na Convivência. Histórias Recicladas, com o grupo argentino Urraka, une circo, dança humor e música, e ressignifica objetos para transformá-los em instrumentos musicais (sábado, 13/7, 17h). Atravessando NOVOS lugares, da Cia Mano a Mana, apresenta números acrobáticos com acessibilidade para pessoas cegas e com baixa visão (sexta, 26/7, 19h). Já Varejo, com Coletivo Meu Alento,  traz os bastidores do cotidiano nas feiras livre (domingo, 28/7, 17h).

Por Cima do Mar eu Vim, do Coletivo 22, de Goiás, traz a história da travessia transatlântica de africanas e africanos escravizados para o Brasil. No sábado (27/7), 17h, na Praça Coberta. Grátis.

Somos Tão Jovens – Além da programação voltada mais ao público adulto, entre 27 de junho e 4 de agosto, acontece uma Mostra especial voltada ao público infantojuvenil. Somos Tão Jovens traz espetáculos que, em comum, tem jovens como protagonistas e/ou abordam temas sobre a juventude.

São eles: Entre cy com Grupo Teatral Saga (27 a 30/6); A imensidão íntima das coisas, com dramaturgia de Ana Paula Lopez e direção de Thiago Amaral, Fabricio Licursi e Ana Paula Lopez (4 a 7/7); O vão entre o trem e a plataforma, com a Cia dos Solilóquios (12 a 14/7 e 19 a 21/7); Coisas que você pode dizer em voz alta, com DeSúbito Cia. (25 a 28/7); e Os números e a vida, do Coletivo Comum (1º a 4/8).

Os ingressos custam: R$ 10 (credencial plena), R$ 15 (meia) e R$ 30 (inteira), para o espetáculo Entre Cy; e R$ 12 (credencial plena), R$ 20 (meia) e R$ 40 (inteira) para os demais. Eles estão disponíveis no aplicativo Credencial Sesc SP ou no site www.centralrelacionamento.sescsp.org.br e nas bilheterias das unidades.

Confira os detalhes das programações de Artes Cênicas em julho no Sesc Santo Amaro:

[teatro] A imensidão íntima das coisas – Somos Tão Jovens 

Ingressos: R$12 (credencial plena), R$20 (meia entrada) e R$40 (inteira)

Uma escritora frustrada escuta seu corpo falar e é lançada numa fantástica jornada de autoconhecimento. A psicanalista P nos narra os estranhos acontecimentos por dentro da protagonista. Com ajuda de um ator e uma atriz, que interpretam micróbios, células e órgãos, revela-se a sua imensidão íntima e se redimensiona seu propósito: a busca pelo amor-próprio.

Ficha técnica:

Dramaturgia: Ana Paula Lopez

Orientação de criação dramatúrgica: Silvia Gomez e  ngela Ribeiro

Dramaturgismo: Ivan Marsiglia

Núcleo de direção: Fabricio Licursi, Thiago Amaral e Ana Paula Lopez.

Elenco: Alessandro Hernandez, Ana Paula Lopez, Fernanda Castello Branco e Lilian Regina

Direção de Arte: Thiago Amaral

Iluminação: Fabricio Licursi

Direção e criação audiovisual e ilustrações para vídeo: Sol Faganello

Trilha Sonora Original: Camila Couto

Produção: Alessandro Hernandez, Fernanda Castello Branco e Ana Paula Lopez

[dança] Moscas de Fogo, com Laboratório Siameses

Ingressos: R$15 (credencial plena), R$25 (meia entrada) e R$50 (inteira)

Os vagalumes estão desaparecendo. E os artistas assim como os vagalumes também estão no limite do esquecimento. Ora circo, ora show, ora feira de variedades, o espetáculo é uma rapsódia trágica e cômica, que procura nessa dualidade apontar para um instrumento capaz de desmantelar os poderes controladores – o corpo. Nele é possível ter o real senso de liberdade, um refúgio último para se almejar ser além de uma identidade imposta. E de sermos crias de nós mesmos, “organismos híbridos”, transformados pela experiência da busca, do choque diante um corpo “desgovernado”, incandescente na noite escura.

Idealização: Tono Guimarães e Maurício de Oliveira

Criação e direção: Maurício de Oliveira

Intérpretes/criadores: Gabriel Tolgyesi, Lucas Pardin, Maria Basulto, Rebeca Tadiello, Gustavo Cabral, Sthephanie Mascara e Vinicius Francês

Texto: Gabriel Tolgyese e Maurício de Oliveira

Realização: Laboratório Siameses

[dança] Circo da Meia-Noite, com Laboratório Siameses

Ingressos: R$15 (credencial plena), R$25 (meia entrada) e R$50 (inteira)

Dando continuidade à sua pesquisa sobre imaginação, o Laboratório Siameses apresenta “Circo da Meia-Noite”, um trabalho que desliza entre a dança, o teatro e a música para criar uma história sobre a natureza do divino nos dias de hoje. Toda noite de eclipse, quando Sol e Lua tornam-se um, um circo surge flutuando no ar. Nele, os antigos deuses encontram-se para um encontro, um espetáculo. O trabalho tem como inspiração o imaginário histórico do circo.

Idealização: Tono Guimarães e Maurício de Oliveira

Criação e direção: Maurício de Oliveira

Intérpretes/criadores: Gabriel Tolgyesi, Lucas Pardin, Maria Basulto, Rebeca Tadiello, Gustavo Cabral, Sthephanie Mascara e Vinicius Francês

Texto: Gabriel Tolgyese e Maurício de Oliveira

Realização: Laboratório Siameses

[teatro] O vão entre o trem e a plataforma, com a Cia dos Solilóquios – Somos Tão Jovens 

Ingressos: R$12 (credencial plena), R$20 (meia entrada) e R$40 (inteira)

Após um atraso que a leva a perder o trem, uma jovem, consumida pelo tempo da espera, dá início a um ensaio de pensamentos sobre o trem perdido, as estações que frequentou, e as baldeações que já fez na vida e nas pessoas. Mergulhando no vazio entre o trem e a plataforma, a personagem, representada por cinco intérpretes, visita o passado e vislumbra o futuro.

Ficha Técnica:

Concepção, Cenário e Encenação: Companhia dos Solilóquios

Dramaturgia: Bruna Vilaça

Elenco: Bruna Vilaça, Daniela Carinhanha, Felipe Herculano, Santiago Acosta Cis e Weslley Nascimento

Figurinos: Bruna Vilaça e Wallace Fiel

Cenotécnico: Maurício Batista

Trilha Sonora e Operação de Som: Aghata

Desenho de Luz: Andreza Dias e Weslley Nascimento

Produção Executiva: Weslley Nascimento

[circo] Histórias Recicladas, com Urraka (Argentina)

Seis personagens transformam cada objeto em instrumentos musicais: garrafas, baldes, tubos de plástico, tampas de refrigerantes, entre outros objetos, além do próprio corpo, são usados para fazer música e tocar diferentes ritmos: chacarera, chamamé, milonga, reggae, jazz, cumbia, rock electrónico, entre outros. O espetáculo vai além da narrativa teatral convencional, é uma seleção das melhores cenas da história da URRAKA, uma companhia que se destaca pela sua abordagem criativa e pelo seu compromisso com a sustentabilidade.

[dança] Formatos provisórios | Experimento cênico. Coordenação de Vera Sala

O que se estabelece e se organiza são somente formatações breves de um percurso que tem como premissa estilhaçar-se na passagem do tempo, para que destes estilhaços surjam novas potências de criação, novas perguntas e outros dançares. Resultado da residência Habitat de Dança, que aconteceu na unidade em junho.

[teatro] Coisas que você pode dizer em voz alta, com DeSúbito Cia. – Somos Tão Jovens 

Ingressos: R$12 (credencial plena), R$20 (meia entrada) e R$40 (inteira)

As desilusões de uma menina do interior, de um lugar qualquer; de uma menina que gosta de meninas, simples assim. Mas que para dizer isso em voz alta terá que ultrapassar preconceitos e limites maiores do que o seu quintal.

Duração: 60 minutos

Classificação indicativa: 14 anos

Ficha Técnica:

Elenco: Tamirys O`hanna, Carla Zanini, Marô Zamaro e Mônica

Augusto Stand-in: Marisa Bezerra

Direção: Ricardo Henrique

Dramaturgia: Ricardo Inhan

Cenografia e iluminação: Marisa Bentivegna

Direção musical, guitarra e vocais: Mini Lamers

Bateria: Didi Cunha

[circo] Atravessando NOVOS lugares, com Cia Mano a Mana

A partir do espetáculo Atravessando Lugares, da Cia Mano a Mana, dirigido por Beatriz Ewrad, a companhia aceita um novo desafio: realizar um espetáculo circense acrobático com acessibilidade para pessoas cegas e com baixa visão. Para essa criação, convidam Cintia Alves para realizar um projeto de audionarração e, com isso, Dri Carvalho passa a integrar o espetáculo como personagem/audionarradora, tornando-o um trio em cena.

Neste espetáculo, quatro amigos – Mano, Mana, Maninha e Mochila – fazem acrobacias, mostram afeto e se divertem juntos. Eles exploram técnicas acrobáticas e experimentam espaços diferentes, como ruas, teatros, sons, moda e artesanato.

Ficha técnica:

Criação e Realização: Mano a Mana e Vozes Diversas

Artistas criadores: Dyego Yamaguishi, Marília Mattos, Dri Carvalho, Cintia Alves

Trilha Sonora: Craca

Cenografia: Dodô Giovanetti e Diogo Monteiro

Figurino: Aline Bartcus e Marília Mattos

Fotografia: Cintia Alves

Acessibilidade: VOZES DIVERSAS – Coordenação: Cintia Alves; Consultoria: Lara Souto Santana; Atriz/audionarradora: Dri Carvalho

[teatro] Por Cima do Mar eu Vim, com Coletivo 22

O espetáculo trata da travessia transatlântica de africanas e africanos escravizados para o Brasil. O mar, na qualidade de Kalunga Grande, é utilizado como elo entre o Brasil e a África Bantu. De um lado a história da Rainha Nzinga Mbandi, que no século XVII, reinou em territórios que hoje constituem Angola, de outro, figuras arquetípicas do imaginário popular.

Ficha Técnica:

Direção de cena: Renata Kabilaewatala

Concepção: Lorena Fonte, Renata Kabilaewatala, Vinicius Bolivar

Dramaturgia: Leandro Medina, Núcleo Coletivo 22

Músicas autorais e pesquisa musical: Leandro Medina

Assistência de direção: Marlini de Lima

Direção musical: Diego Amaral

Elenco: Diego Amaral, Flávia Honorato, Lorena Fonte, Vinícius Bolivar

[circo] Varejo, com Coletivo Meu Alento

O espetáculo traz os bastidores do cotidiano nas feiras livres, contando o início do dia de trabalho de dois prestadores de serviços transformados em um espetáculo circense inusitado de uma forma divertida, revelando técnicas peculiares e encantadoras que esses personagens utilizam para montar suas bancas e conseguir vender seus produtos.

Sesc Santo Amaro

Rua Amador Bueno, 505, Santo Amaro, São Paulo (SP)

Horário de funcionamento: terça a sexta, das 10h às 21h30 | Sábado, domingo e feriado, das 10h às 18h30.

Como Chegar de Transporte Público: 300m a pé da Estação Largo Treze (metrô), 900m a pé da Estação Santo Amaro (CPTM), 350m a pé do Terminal Santo Amaro (ônibus).

Acessibilidade: A praça dá acesso a todos os andares (subsolo | térreo | 1º pav. | 2º pav.) do prédio e aos espaços de atividades por meio de dois elevadores. A Unidade possui banheiros e vestiários adaptados para pessoas com mobilidade reduzida, espaço reservado no Teatro e conta com seis vagas especiais no estacionamento.