A rede de autopeças AutoZone do Brasil dá mais um passo em direção ao seu crescimento no país. Há nove anos em solo brasileiro, a empresa atinge um marco importante: a inauguração de sua 50ª loja, que ocorre nesta semana. O local foi escolhido a dedo: a cidade litorânea de São Vicente (SP), famosa na história do país por ser a primeira vila, fundada em 1532.
Segundo o presidente da rede no Brasil, Mauricio Braz, a inauguração da 50ª loja reflete o compromisso da AutoZone em investir em um modelo de negócios diferenciado no mercado brasileiro de autopeças que valoriza o momento da compra por meio do apoio dos “AutoZoners” que oferecem “Conselhos Confiáveis” e serviços diferenciados de atendimento ao cliente, tornando a compra de produtos uma verdadeira experiência de varejo. “Nosso modelo é totalmente voltado para o cliente. O objetivo não é só oferecer os produtos que o cliente precisa, mas ajudá-lo a resolver seu problema. Queremos mais do que uma venda, queremos fazer clientes para a vida toda, porque eles confiam na AutoZone”.
Para Mauricio, o mercado de autopeças no Brasil foi tradicionalmente pensado para atender às oficinas. Além do tradicional mercado de mecânica, a AutoZone acolhe o consumidor final que gosta de cuidar do carro. “O brasileiro tem muita afinidade com o universo automotivo e faz questão de manter a manutenção do veículo em ordem.”
Confiabilidade e produtos na medida
Com um público-alvo que tem como foco principal o cliente final, as lojas da rede se destacam por passar confiança aos clientes na hora de disponibilizar as melhores alternativas para suas necessidades. “A AutoZone possui produtos de diversas faixas de preço para atender às necessidades do cliente, de acordo com suas possibilidades e necessidades. Nossa equipe sugere apenas itens que farão a diferença para o cliente.”
Além disso, a AutoZone oferece diversos serviços gratuitos, como teste de bateria, recarga e troca, instalação de limpador de para-brisa e faróis, leitura de código de motor, entre outros. “São cortesias que ajudam muito a tornar a compra mais prática e a solucionar o problema ainda mais rápido, pois está tudo em um só lugar”, completa.
Outro destaque das lojas é a excelência na apresentação visual, limpeza, organização e layout dos produtos. “A intenção é que o cliente não se sinta perdido dentro da loja e encontre com facilidade tudo o que precisa”, afirma o presidente da AutoZone do Brasil.
A rede também oferece atendimento exclusivo dedicado às oficinas, consideradas clientes-chave, referenciando as lojas e, além disso, tendo a oportunidade de experimentar e testar a qualidade dos produtos de marca própria da AutoZone.
Lojas próprias
Como em outros países, a AutoZone do Brasil atua no mercado com lojas próprias. O presidente da rede ressalta que, desde o momento da homologação de uma nova loja, a empresa é responsável por várias etapas do processo desde a localização do terreno, a decisão de compra ou arrendamento, a construção do zero, a remodelação de um local existente, o sortimento e distribuição de peças e reabastecimento de loja.
“A AutoZone centraliza a compra dos produtos por meio de seu Centro de Distribuição, localizado na cidade de Paulínia (SP) e a partir daí faz a distribuição para os pontos de venda. É um modelo de negócio que poucos players têm condições de acompanhar ”, enfatiza Mauricio.
Potencial de Crescimento
Incluindo as operações no Brasil, a AutoZone gera receitas de cerca de US$ 13 bilhões por ano com mais de 6.600 lojas, das quais mais de 600 estão localizadas no México e agora 50 no Brasil. Desde sua chegada ao país, a AutoZone vem expandindo seus negócios.
A escolha de entrar no Brasil está relacionada ao tamanho do mercado local de autopeças e à aceitação do modelo de negócio pelos clientes. Hoje, o país ocupa posição de destaque entre os 10 maiores mercados automotivos do mundo e a atividade responde por 5,4% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. Além disso, o segmento foi resiliente durante a pandemia. “O varejo de autopeças era considerado um negócio essencial e, portanto, não foi necessário fechar as portas da AutoZone”, reforça Mauricio.
O presidente conta que, nos primeiros cinco anos, a varejista abriu apenas oito lojas no Brasil. “A ideia era entender se nosso modelo de negócio seria bem aceito no país. Como o brasileiro é apaixonado por automóveis – para ele, seus veículos são muito mais do que simples bens de consumo – focar no cliente mostrou-se a estratégia certa e, a partir daí, aceleramos nossa expansão.”
No entanto, após esses anos iniciais, a AutoZone começou a abrir cerca de 10 lojas por ano. E a intenção é acelerar ainda mais o crescimento, chegando a uma média de 20 novos pontos de venda por ano nos próximos anos. “O Brasil é um mercado muito maior que o México. Ainda temos muito espaço para crescer no país”, finaliza Mauricio.