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Bufão-Okê?

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Frejat
7 de agosto de 2023
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8 de agosto de 2023

Bufão-Okê?

Fotos Marcelo Machado

Há mais de seis anos, o ator e dramaturgo ALE procura lançar um olhar contemporâneo para a bufonaria. Bufão-Okê? é resultado desse mergulho no comportamento desses personagens cômicos e traz para cena o arquétipo mais conhecido dos Bufões, o Bobo da Corte. Mas, diferentemente de seus pares medievais, seu bufão não está a serviço dos poderosos, mas das pessoas oprimidas por eles. Assim, ele lança olhares agudos sobre problemas cotidianos do Brasil.

A história começa durante a pandemia, quando vários bufões ocupam um karaokê abandonado. Mas a polícia chega com truculência para tirá-los dali e todos os bufões somem, menos um, que se safou escondendo-se no sofá do espaço. “Esse trauma gera no Bufão o Transtorno Dissociativo de Identidade e ele passa a desenvolver diversas personalidades: ora um humano, ora bichos, ora sentimentos, ora objetos”, revela ALE.

Em cena, o Bufão está sozinho contracenando com as outras personalidades dele. “Ele ouve vozes e isso gera ação. Mas tudo isso precisa ser resolvido rápido porque a polícia pode chegar no espaço a qualquer momento”, completa o ator.

As paródias, criadas a partir de grandes sucessos da música brasileira – como “A Lenda da privatização”, “Bichos escrotamente extintos”, “Trabalho não é brincadeira de criança”, “Dormi na praça porque não tenho casa”, “Evidências ignoradas” -, geram gatilhos para esquetes curtas com temas comuns e caros ao Brasil: desmatamento, importância do SUS, o jeitinho brasileiro, o transporte público precário.

O Bufão-Okê? dá voz, assim, aos grupos historicamente oprimidos por “piadas” em um espetáculo que gera um karaokê, e a Bufonaria é usada para reposicionar o humor. Por meio de um formato interativo, o público também pode soltar a voz.  O espetáculo-karaokê aposta nessa figura medieval para questionar a afirmação repetida há décadas: no Brasil, o povo faz papel de bobo.

Bufão 

Os princípios da técnica teatral do Bufão são baseados em seres grotescos, banidos e questionadores dos padrões de comportamentos impostos pela sociedade: figuras que há séculos perambulam por reinos, ruas e palcos com o seu visual e discurso destoante do convencional. “A obsessão dos Bufões em brincar com inflexibilidades e certezas, aparentemente inabaláveis, fizeram com que compuséssemos personagens que revelam a poesia existente naquilo que os padrões de comportamento impostos fazem que consideramos feio e menor”, diz ALE.

Para ALE, o mais importante é fazer com que o público perceba humanidade em figuras que parecem puramente grotescas, e, no entanto, defendem de maneira feroz que o humor também pode partir dos marginalizados e excluídos, com o intuito de satirizar quem os oprime.

Sinopse 

Um Bufão invadiu uma galeria de arte, onde montou um karaokê, alicerçado na paródia. Porém, as múltiplas personalidades do Bufão, geradas pelo Transtorno Dissociativo de Identidade, entram em conflito. Essa disputa de personalidades gera uma trama recheada de músicas e esquetes que relembram as anomalias sociais que enfrentamos. Antes e depois do espetáculo, o público terá acesso a “Jokebox”. Nesta máquina, a plateia pode escolher a música ambiente do bar e cantar junto as paródias compostas pelo Bufão.

ALE

Ator e dramaturgo, é formado em publicidade. Já trabalhou em rádio e teatro. Escreveu e protagonizou o espetáculo Us Filho da Guta, encenado no Teatro Bibi Ferreira, com direção de Zaqueu Machado. Insatisfeito com a abordagem cômica de seus projetos anteriores, que faziam uso de anedotas e personagens numa aproximação de tempos passados, desde 2017 ALE está imerso no estudo da desconstrução da forma do Bufão, na pesquisa de um olhar contemporâneo da Bufonaria. A ideia é não incorrer no capacitismo, unir o palco com as mídias digitais e desenvolver um “Bobo da Corte” que zombe dos “reis” da nossa sociedade, representados por pessoas e instituições poderosas, que oprimem o povo desde tempos imemoriais.

Ficha técnica

Texto e atuação: ALE

Direção: Marcio de Castro

Desenho de luz: Laiza Menegassi

Desenho de som: Leandro Simões

Cenário, figurino e maquiagem: Rogério Romualdo

Preparação corporal: Lucas Vedovoto

Paródias: ALE e Breno da Matta

Assessoria de Imprensa: Canal Aberto – Márcia Marques, Daniele Valério e Flávia Fontes

Produção: Catarina Milani

Fotos e vídeos: Marcelo Machado

Serviço

Até 26 de agosto de 2023

Galeria de Arte | Rua Barão de Tatuí, 19, 1º andar, Santa Cecília, São Paulo, SP

Lotação: 50 pessoas | Duração: 50 minutos | Gênero: Teatro musical – Karaokê

Sextas e sábados, 19h30 (abertura da casa); às 20h30 a apresentação

Ingressos: R$ 20,00

Na portaria ou via Sympla

Recomendação: 16 anos

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