Você sabia que, assim como os humanos, os pets também precisam de cuidados com o coração? As doenças cardíacas são mais comuns em cães do que muitas pessoas imaginam. Embora algumas raças tenham predisposição genética para problemas cardíacos, qualquer animal pode desenvolver essas condições ao longo da vida.
As cardiopatias podem variar desde a insuficiência cardíaca, que é o enfraquecimento do músculo cardíaco, até doenças nas válvulas cardíacas ou arritmias, que são batimentos cardíacos irregulares.
“A cardiopatia em cães pode ser causada por fatores genéticos, mas também pode ser influenciada por aspectos como obesidade, sedentarismo e alimentação inadequada. Por isso, a prevenção e os cuidados regulares são essenciais para manter o coração do seu cão saudável”, explica Marina Tiba, Médica-veterinária e Gerente de Produto da Unidade de Animais de Companhia da Ceva Saúde Animal.
A obesidade é um dos principais fatores de risco para problemas cardíacos em cães. O excesso de peso coloca uma carga adicional no coração, forçando-o a trabalhar mais para bombear sangue para todo o corpo. Além disso, cães acima do peso tendem a ser mais sedentários, o que agrava ainda mais a situação. Outro fator de risco é a idade: cães idosos, independentemente da raça, estão mais propensos a desenvolver doenças cardíacas.
Os sinais de problemas cardíacos em cães podem ser sutis, mas é fundamental que os tutores estejam atentos a qualquer mudança no comportamento ou na saúde de seus pets.
Como saber se o seu cão tem uma patologia cardíaca? Marina Tiba lista alguns sinais de alerta:
Para garantir a saúde cardíaca dos pets, é fundamental realizar visitas regulares ao médico-veterinário. “A prevenção é sempre o melhor caminho para garantir a saúde cardíaca dos cães. O primeiro passo é manter consultas veterinárias regulares, onde o profissional poderá avaliar o estado geral de saúde do animal e realizar exames de rotina, como auscultação cardíaca e exames de sangue. Cães idosos ou raças predispostas a problemas cardíacos devem ser monitorados com maior frequência”, orienta Marina.
Além disso, o tutor pode adotar outros cuidados, como manter um peso saudável. Controlar a alimentação do cão, evitando petiscos calóricos e optando por uma ração balanceada e de qualidade, é essencial para prevenir a obesidade. A dieta do animal deve ser equilibrada e rica em nutrientes necessários para a saúde do coração.
O exercício regular também é fundamental para a prevenção de doenças cardíacas. Manter o cão ativo com caminhadas diárias e brincadeiras ajuda a fortalecer o coração e melhorar a circulação sanguínea. No entanto, é importante respeitar os limites do animal, especialmente se ele já apresenta sinais de cansaço fácil. Exercícios leves e moderados são ideais.
Evitar o estresse é outra recomendação importante. Situações de estresse frequente podem prejudicar a saúde cardíaca dos cães, assim como ocorre com os humanos. Proporcionar um ambiente tranquilo, com rotinas bem estabelecidas e sem grandes variações, ajuda a manter o pet calmo e saudável.
Com a conscientização sobre a importância de cuidar do coração dos pets, é possível garantir que eles vivam de forma mais saudável e feliz. “Adotar práticas preventivas, manter consultas regulares com o médico-veterinário e estar atento aos sinais de alerta pode evitar o desenvolvimento de problemas cardíacos ou, se diagnosticados, garantir que sejam tratados de maneira eficaz, promovendo uma melhor qualidade de vida para os cães”, finaliza Marina.