O mês de julho costuma ser sinônimo de férias para muitas famílias, seja para um passeio no final de semana, ou até as viagens mais longas para conhecer novos lugares, recarregar as energias e distrair a criançada. E os pets, também fazem parte desses momentos de aventuras.
Mas, antes de colocar o “pé na estrada”, o planejamento é fundamental. Por isso, na hora de escolher o destino, o tutor deve levar em consideração fatores como hospedagem pet friendly, preparação do pet e lista de exigências que podem variar de acordo com o local ou meio de transporte utilizado.
O carro costuma ser a opção mais utilizada, pois permite maior flexibilidade tanto para levar o pet, como para as paradas necessárias ao longo do caminho. “É importante realizar pausas com o cão a cada duas horas, assim ele poderá beber água, fazer suas necessidades fisiológicas e descansar um pouco”, explica a Médica-veterinária e Gerente de Produto da Unidade de Animais de Companhia da Ceva Saúde Animal, Marina Tiba.
Vale lembrar que a caixa de transporte é indispensável. Além do item tradicional, é possível optar por outros tipos de acessórios como cadeirinhas e cintos de segurança adequados aos pets. Para a segurança na viagem, o pet não deve ficar solto no veículo ou até mesmo no colo.
Para que o cão tenha mais conforto, o indicado é que antes de viajar o tutor forneça alimento em pequena quantidade, para evitar que ele viaje de estômago cheio e fique enjoado ao longo do percurso. Além disso, passear e brincar bastante com o pet um pouco antes de pegar a estrada ajuda a gastar as energias e até mesmo pode fazer com que o cão descanse durante o percurso.
Para as viagens de avião é preciso atentar-se às regras da companhia aérea escolhida. Os animais podem ser transportados na cabine ou no bagageiro da aeronave de acordo com as normas de cada empresa. Em ambos os casos, é preciso reservar a passagem do pet com antecedência e apresentar a documentação exigida, como carteirinha de vacinação e atestado de saúde. Para a entrada do animal em alguns países, podem ser exigidos outros documentos específicos.
Independentemente do meio de transporte escolhido, é importantíssimo que o pet esteja com todas as vacinas em dia. A vermifugação, bem como a administração de produtos contra pulgas e carrapatos também devem ser realizados antes da viagem, dessa forma o animal estará protegido contra a ação de parasitas, o que irá garantir o bem-estar e a saúde do pet durante o passeio.
Na hora de arrumar as malas, o tutor deverá levar os itens de uso diário do cão, como brinquedos, os potes de água e comida, a alimentação com a qual ele está adaptado, toalha e shampoo, caminha e os outros adereços que o pet goste e que fazem parte do dia a dia. A coleira com identificação do pet, nome e telefone do responsável é outro item indispensável para as férias.
Mas, e no caso dos gatos?
Os gatos são animais metódicos e territorialistas, ou seja, sair de casa para eles pode ser um verdadeiro desafio. Neste caso, o tutor deve levar em consideração o temperamento do felino antes de decidir levá-lo na viagem. “Na viagem tudo será novidade para o animal, por isso, é importante considerar o comportamento que o pet tem ao sair de casa em outras ocasiões. Se a viagem for uma fonte de estresse, o ideal é deixar o felino em sua residência sob os cuidados de alguém de confiança ou contar com um pet sitter”, explica Marina.
Caso o animal acompanhe o tutor no passeio, será necessário investir em medidas que diminuam o estresse do pet, como utilizar feromônios sintéticos e acostumá-lo o a usar a caixa de transporte com antecedência.