Gaslighting ou manipulação psicológica, é definido como uma forma de violência sutil, que costuma ocorrer nos relacionamentos, principalmente nos afetivos, mas pode acontecer também em relações de amizade, familiar e profissional. O abusador distorce a realidade, fazendo com que a vítima duvide de si mesma e de sua própria sanidade.
A grafóloga e psicóloga Célia Siqueira (@institutoceliasiqueira_), afirma que a análise da escrita pode revelar traços de personalidade e a condição comportamental das pessoas. No caso do agressor de gaslighting, também é possível identificá-lo a partir de suas características manifestadas na escrita.
“Esse tipo de agressor tem a escrita torta e inclinada para a direita, esquece geralmente de pingar a letra i, normalmente não fecha as vogais e força a ponta caneta ao escrever, construindo traços grossos e irregulares. Escreve as letras muito juntas, apertadas, não tem paciência para desenvolver claramente as palavras e escreve pouco, só o necessário. Importante ressaltar, que para a identificação, é necessário analisar o contexto da escrita da pessoa e não partes isoladas”, diz Célia.
Também pode-se observar outros aspectos em algumas consoantes, como o J desenhado em forma de gancho, o F com o segundo risco no fim da letra, o B com o fechamento superior, muito maior do que a inferior, e o M escrito como garrancho e com seus arcos mais espremidos.
Segundo a grafóloga, todo abusador tem uma forma diferente de escrever, mas todos de maneira confusa, como pode também ser observado na assinatura, por ser mais rabiscada, com vários círculos e linhas que vão e voltam, e no final formas de ganchos. Geralmente o manipulador costuma assinar mais o sobrenome do que o primeiro nome.