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Moradia independente anticapacitista

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Moradia independente anticapacitista

Pedro Baião, morador do Instituto JNG / Foto: Xande Campbel

Criada no Rio de Janeiro com a proposta de garantir bem-estar e ampliar os horizontes das pessoas com deficiência intelectual, síndrome de Down e/ou autismo, a moradia independente anticapacitista do Instituto JNG está se expandindo para São Paulo, a maior cidade do país. A capital paulista tem mais de 12 milhões de habitantes. Deste total, 3,5 milhões têm algum tipo de deficiência, segundo dados divulgados pelo Observatório do Trabalho e Pessoa com Deficiência.

O projeto do Instituto JNG, pioneiro no Brasil, oferece unidades residenciais para que adultos diagnosticados com Transtorno do Espectro Autista (TEA), síndrome de Down e/ou deficiência intelectual possam viver com autonomia e independência. Para isso, conta com um programa de apoio individualizado para a pessoa e os familiares, com foco em inclusão e acessibilidade.

A presidente e cofundadora do Instituto JNG, Flavia Poppe, diz que a chegada do projeto em São Paulo é emocionante, gratificante e, também, desafiadora. “Ainda há muito o que fazer na área dos direitos associados à vida adulta independente, como trabalho e moradia. Somos o único ator da sociedade civil atuando e incidindo sobre moradia para vida independente.”

Ela destaca a importância de ver um projeto que defende direitos, inclusão e bem-estar se expandindo. “É com muito orgulho e trabalho que o Instituto JNG está furando a bolha que exclui as pessoas com deficiência intelectual, síndrome de Down e/ou autismo. Presenciamos, diariamente, como é possível impactar a trajetória da vida adulta de pessoas com deficiência de forma positiva.”

O projeto de São Paulo contará com algumas novidades em relação ao do Rio de Janeiro. O grupo de famílias da nova unidade está mais heterogêneo, sendo formado por adultos de idades entre 23 e 50 anos, com diagnósticos diversos. A segunda fase do projeto tem início em maio, com a realização de entrevistas com os futuros moradores e suas famílias, para mapear o tipo e quantidade de suporte que cada um deles necessita no dia a dia. O resultado é um relatório técnico com a Avaliação de Perfil e Autonomia.

“Por isso a moradia independente é tão incrível. O apoio é centrado na pessoa. A partir da Avaliação de Perfil e Autonomia é que se entende o tipo e a quantidade de apoio necessário para, assim, definir a equipe e o imóvel com as características arquitetônicas que atendam às necessidades dos moradores”, explica Flavia.

Expansão do projeto

A materialização da primeira moradia independente do Brasil começou a se desenhar em 2020, ano em que a pandemia da Covid-19 assolou o mundo. Segundo Flavia, inicialmente imaginava-se que o caminho natural fosse seguir para São Paulo. Naquele momento, surgiram parcerias imobiliárias para viabilizar o projeto, mas como apenas duas famílias se interessaram, não foi possível dar continuidade.

A moradia do Instituto JNG acabou encontrando seu espaço no Rio de Janeiro, onde o número de interessados foi suficiente para a implementação do projeto. Na capital carioca, ela está localizada na Uliving, um residencial para estudantes no bairro do Flamengo, Zona Sul da cidade. “Temos com a Uliving uma parceria estratégica, pois eles abraçaram a causa da inclusão, apostando em um projeto inovador e inédito no Brasil”, destaca Flavia.

A expectativa de expansão para o território paulista aconteceu no segundo semestre do ano passado, a partir de uma série de palestras realizadas na cidade, duas delas em parceria com o TEAMM Unifesp – Centro Especializado em Transtorno do Espectro Autista, ligado ao Departamento de Psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).

“Foi um sucesso e tivemos muitos pedidos para levar o projeto para São Paulo”, relembra Flavia. “Decidimos, então, nos mobilizar e fazer acontecer.” Ela conta que quando as inscrições para a participação foram abertas, a expectativa era reunir, no mínimo, 30 famílias, já que mais de 100 informaram o interesse na moradia independente. “Tivemos apenas 10 confirmadas e quase desistimos, mas decidimos seguir em frente e apostar que outras famílias virão ao longo do processo. Hoje temos um grupo de 12 famílias participando da Fase I.”

As fases do novo projeto 

O projeto de moradia independente anticapacitista é estruturado em três fases. Em São Paulo, as atividades começaram no final de janeiro e a chamada FASE I encerra-se em abril.

Conduzida por especialistas e convidados durante reuniões online semanais, o diálogo com os jovens adultos e suas famílias abordou temas da vida adulta, como segurança, finanças, autonomia e independência, A ideia foi provocar reflexões com o intuito de quebrar paradigmas e desconstruir crenças, servindo também como uma rede de apoio para os familiares. Entre as especialistas que participam do projeto estão Daniela Karmeli, Livia Castro, Juliana Righini, além de Flavia Poppe.

A FASE II começa em maio. Com duração de três meses, engloba as avaliações de perfis de 12 futuros moradores, reuniões com as famílias para alinhar expectativas sobre tipo e bairro do prédio, prospecção imobiliária, definição do modelo jurídico, encontros para atualização dos processos e apresentação de propostas para o serviço de apoio. No término desta etapa, previsto para meados de julho, as famílias decidem se desejam migrar para a moradia independente.

Por fim, na última fase do processo, que tem duração de dois meses, ocorrem visitas guiadas aos imóveis selecionados, assinaturas de contratos, recrutamento e capacitação da equipe de apoio de acordo com as necessidades dos futuros moradores, assessoria jurídica e reuniões quinzenais de atualização.

Os interessados em conhecer ou participar da moradia independente podem entrar em contato com Ana Maria Machado pelo telefone (21) 96906-0401 ou mandar e-mail para o destino moradia@institutojng.org.br

De acordo com Flavia, o projeto pode ser levado para outros estados e regiões do país. “Estamos prontos para replicar o modelo de moradia JNG em qualquer cidade, com uma metodologia consolidada, indicadores e resultados comprovados”, garante.

“Podemos liderar o processo, como estamos fazendo em São Paulo, ou dar consultoria para outras instituições, governos e grupos de famílias. O principal ponto é que as famílias acreditem no modelo, desconstruam crenças e estejam dispostas a dar oportunidades para o desenvolvimento de autonomia do(a) filho(a) adulto. Afinal, as crianças crescem e a fase escolar não dura para sempre.”

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