O Pátio Metrô Bento, recebe duas grandes atrações musicais realizadas pelo Sesc Florêncio de Abreu, no mês de fevereiro de 2024, reunindo diferentes ritmos e gêneros. O centro cultural, localizado na região central de São Paulo, vai contar com a apresentação de Felipe Cordeiro, com o show “Baile Boom”, e de Luana Bayô e Ayô Tupinambá, com “Duras na Queda”. Ambos os espetáculos são gratuitos e livres para todos os públicos.
No sábado (24), das 16h às 17h30, Felipe Cordeiro alegrará o Pátio Metrô São Bento com seu Pop Tropical. Ele, que é um nome em destaque na cena contemporânea brasileira e pioneiro na fusão de estilos populares paraenses com a vanguarda pop, traz referências da guitarrada, tecnobrega, carimbó, new wave, MPB e música eletrônica. A apresentação será realizada no Espaço Ifigênia (dentro da estação São Bento do metrô).
E, para fechar o mês, na quarta-feira (28), a história sonora de Elza Soares ganha novos ares com as vozes de Luana Bayô e Ayô Tupinambá, em uma releitura de alguns dos principais discos da cantora brasileira, “Do cóccix até o pescoço” (2002) e “Beba-me” (2007). O show será realizado na Praça da Colmeia, no Pátio Metrô São Bento, de 13h30 às 14h30.
Conheça um pouco mais sobre os artistas, a seguir;
Show Baile Boom
Felipe Cordeiro é um nome em destaque na cena contemporânea brasileira, pioneiro na fusão de estilos populares paraenses com a vanguarda pop. A sonoridade definida como Pop Tropical traz referências da guitarrada, tecnobrega, carimbó, new wave, MPB e música eletrônica. Com o ex-titãs Arnaldo Antunes compôs “Ela É Tarja Preta”. A música “Problema Seu” foi eleita pela revista Rolling Stone Brasil a melhor canção de 2013 e sempre é cantada em coro nos shows. Também em 2013 realizou turnê na Europa, encerrando com uma apresentação no tradicional Festival de Roskilde, na Dinamarca.
Em 2015 gravou a música “Virou”, feita em parceria com Tulipa Ruiz e lançada no terceiro álbum da cantora, “Dancê”, vencedor do Grammy Latino. Lançou o DVD “Brea Époque”, em 2017, dirigido pelo jornalista Vladimir Cunha e com patrocínio do Natura Musical, no qual é apresentado um show ao vivo gravado em Belém do Pará. O vídeo também traz um documentário sobre a relação do músico com a capital paraense e a cena atual da música brasileira, além das participações de Tulipa Ruiz, Kassin, Siba e Manoel Cordeiro.
Lançou o terceiro álbum de carreira, ¿TRANSPYRA’, em 2019, com produção musical assinada por Kassin e pelo próprio Felipe. Entre os parceiros de composição do disco estão Arnaldo Antunes, Nina Becker e Manoel Cordeiro, além das presenças vocais de Tulipa Ruiz em “Perfil” e Dona Onete em “Onde É Que Eu Vou Parar”. Nos últimos anos, Cordeiro vem lançando singles solo, como Flecha e com grandes parcerias como Foguinho, com Psirico, De Amor Amor, com Chico César, música com a qual acaba de receber o prêmio da Música Brasileira. e Muita Onda com Valéria Paiva (da banda Fruto Sensual).
| Serviço
Realização: Sesc Florêncio de Abreu
Apoio: Pátio Metrô São Bento
Data: 24/02, sábado, das 16h às 17h30
Local: Pátio Metrô São Bento – Espaço Ifigênia (dentro da estação São Bento do metrô)
Classificação indicativa: Livre
Ingresso: Grátis
Duras na Queda
Neste show, as cantoras interpretam músicas dos discos “Do cóccix até o pescoço” (2002) e “Beba-me” (2007). As obras fazem parte de uma fase de reconstrução e de liberdade sonora de Elza, com releituras de sambas imortalizados em sua voz, além de funks, rap e a música eletrônica, é cantora, compositora, articuladora cultural e educadora.
Nascida e criada no Campo Limpo, zona Sul de São Paulo. A artista tem um trabalho fortemente marcado pela presença da música negra em diáspora e já se apresentou em diversos espaços de renome da cidade como Casa de Francisca, Masp, Itaú Cultural, SESC, Instituto Moreira Salles, entre outros. Em 2018, participou da regravação do disco “Quarto de Despejo” da escritora Carolina Maria de Jesus e, em 2022, lançou seu mais recente trabalho “Tambú – uma homenagem aos batuques paulistas”.
Integra o coletivo “Massembas de Ialodês” de valorização das mulheres negras na cultura do Samba e comanda o “Na roda com Bayô” onde convida artistas da cena contemporânea para mostrarem suas composições na roda de samba. “Banto Blue” seu trabalho mais recente é uma investigação sonora que busca mesclar as raízes do blues e jazz aos batuques africanos. O trabalho tem como marca temas relacionados à mulher negra, racismo, negritude e ancestralidade. Ayô é travesti, preta, gorda e periférica. Formada em Canto Popular e estudante de Regência Musical pela ETEC de Artes.
Dentro de sua pluralidade artística, ela está presente nas artes do canto, teatro e literatura. Além de ter participado dos grupos de pesquisa Tirésias e Encontro de Saberes na UFRN- Universidade Federal do Rio Grande do Norte, pesquisando sobre gênero e sexualidades. A artista ainda atua enquanto diretora e roteirista do espetáculo “Travestis na MPB” fruto de suas pesquisas acadêmicas e lançou quatro músicas: “Canto pra Sobreviver”, “Ancestravas”, “Inteire” e “Cabrera”, disponível em todas as plataformas digitais e tem apresentado seu show em diversos festivais e espaços culturais como: CCSP, Vila Itororó e o Auditório do Parque Ibirapuera, além de ministrar palestras, cursos e rodas de conversas em eventos corporativos.
| Serviço
Realização: Sesc Florêncio de Abreu
Apoio: Pátio Metrô São Bento
Data: 28/02, quarta, das 13h30 às 14h30
Local: Pátio Metrô São Bento – Praça da Colmeia (dentro da estação São Bento do metrô)
Classificação Indicativa: Livre
Ingresso: Grátis