O Teatro Sérgio Cardoso, equipamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo e gerido pela Amigos da Arte, recebe show da banda Samuca e a Selva, fruto da união entre o cantor e compositor Samuel Samuca com um grupo de músicos de projetos de sucesso da música contemporânea de São Paulo. O show acontece dia 16 de junho, quinta-feira, às 21h e faz parte do projeto Palco Bixiga, que propõe edições mensais de apresentações no bairro do Bixiga com artistas representativos da nova cena de música brasileira.
O grupo vêm conquistando o público e a crítica com um trabalho que mescla suas canções à influência da música regional brasileira, como jazz e world music, e realizam apresentações sempre quentes e vigorosas. Victor Fão (trombone), Bio Bonato (sax barítono), Fabio José (percussão) e Guilherme Nakata (bateria), são da Nomade Orquestra; Felippe Pipeta (trompete), da OBMJ. Allan Spirandelli (guitarras), Kiko Bonato (sax tenor), Léo Malagrino (contrabaixo) e Lucas Coimbra (teclados) completam o decateto.
Na estreia do álbum Madurar (2016), a banda foi indicada ao Prêmio da Música Brasileira como melhor grupo na categoria canção popular. Depois, emplacaram o celebrado disco Tudo que Move é Sagrado (2018), em homenagem aos 70 anos de Ronaldo Bastos, entre os melhores álbuns de 2018 do Prêmio APCA. O trabalho apresenta releituras inventivas de canções marcantes como O Trem Azul, Amor de Índio, Cais e Chuva de Prata. Produzido por Maurício Tagliari, o álbum tem participações de nomes como Criolo, Luedji Luna, Liniker, Siba, Filipe Catto, Lenna Bahule e Alfonsina.
Em 2020, a big band paulista Samuca e a Selva lança uma faixa especial para embalar o Carnaval. Munida do suingue, groove e balanço habituais do grupo, a música Passeando em Mim tem letra divertida com irrefreável vocação pop. A faixa de autoria de Samuel Samuca foi registrada na gravadora YbMusic, com produção musical de Maurício Tagliari e Marcos Maurício.
Em 2021, a banda lança o single Coragem, necessário hino de força naquele ano de retomada da produção do grupo. Em um forte clamor por afeto, cabeças erguidas e união, a faixa de autoria de Samuel Samuca, conta com vocais de Laylah Arruda e Nina Girassóis. A produção musical e a mixagem são de Leonardo Marques e a masterização, de Sérgio Sofiatti.
Muito antes da era das dancinhas, os dez integrantes da Selva são conhecidos por meter dança e surpreender com divertidas e despretensiosas coreografias. E foi destinado às pistas o EP de remixes TERRA (2021), totalmente produzido por mulheres. As cinco letras do título representam cada uma das autoras: Malka, TataOgan, Odara Kadiegi, Numa e Nahraujo. Reverenciada como a energia máxima do feminino, a Terra simboliza fertilidade e criação, o grande ventre sagrado de onde viemos e para onde iremos retornar ao deixarmos nossa atual existência.
Para fechar 2021, a banda lança a dançante Jussara, que narra encontro amoroso em uma noite de delícias em Taubaté. Produzida por Xuxa Levy, a faixa ganhou curta-metragem musical dirigido por Carina Mazarotto e Ricardo Sant’Anna, da Fuelture. A protagonista representa a força e liberdade da mulher brasileira, fugindo de clichês, em filme que resgata o alto astral dos bailes antigos.
Ficha técnica
Allan Spirandelli – Guitarrista
Matheus Prado – Percussionista
Felippe Pipeta- Trompetista
Guilherme Nakata – Baterista
Kiko Bonato – Saxofonista
Carol Leão – Teclados /acordeon
Samuel Samuca – Cantor
Leo Malagrino – Baixista
Bio Bonato – Saxofonista e flautista
Victor Fão – Trombonista
Josi Herculano – Produtora executiva
Junão Silva – Produtor técnico
Fernanda Espinosa – Produtora de Campo
Serviço
Samuca e a Selva
Dia 16 de junho, quinta-feira, 21h
Local: Teatro Sérgio Cardoso – Sala Paschoal Carlos Magno
Endereço: Rua Rui Barbosa, 153 – Bela Vista. São Paulo (SP)
Capacidade: 149 lugares (143 lugares e 6 espaços de cadeirantes)
Duração: 90 minutos
Classificação: Livre
Ingressos:
R$40,00 (inteira) | R$20 (meia-entrada) | R$30 ingresso social (doação de 1 agasalho ou 1kg de alimento não perecível)