Os clientes estão cada vez mais exigentes e têm buscado experiências cada vez personalizadas. E no setor de hospedagem não é diferente, já que muitas pessoas esperam encontrar mais segurança e conforto nos locais onde se hospedam.

Essas expectativas incluem: controles de temperatura nos quartos, podendo assim fornecer uma experiência mais eficiente e simplificada para o cliente, melhor qualidade do ar interno (IAQ) e aprimorar os esforços de sustentabilidade para reduzir o consumo de energia.

“Hoje é importante se diferenciar da concorrência, e por isso, os hoteleiros devem entender como a tecnologia– de soluções inteligentes de iluminação e sistemas de gerenciamento predial a sensores de qualidade do ar e energia de ferramentas de gerenciamento de quartos -, se aplicada corretamente, pode ajudar a melhorar a experiência do hóspede e ter um impacto positivo impacto no resultado final”, diz Sergio González, diretor geral da Honeywell Building Technologies (HBT) para a América Latina.

Um dos elementos de tendência para alcançar a melhor experiência é a personalização. Imagine chegar em seu quarto de hotel depois de um longo dia de viagem e, ao entrar, sentir que a temperatura está ajustada exatamente às suas preferências e que o quarto interage com você para demonstrar recursos como iluminação suave, abertura da cortina – que podem ser programadas para abrir e fechar em determinados momentos do dia -, entre outras funcionalidades, tudo com a ajuda da tecnologia para ajudar a criar uma experiência mais intuitiva.

Além disso, soluções controladas por voz podem ser usadas para melhorar o conforto dos hóspedes sem que eles precisem sair da cama. Outro aspecto que até há alguns anos não estava no radar dos viajantes, mas se tornou mais importante desde a pandemia do Coronavírus, é a qualidade do ar dos espaços que frequentamos, fator crítico na experiência do hóspede.

Por isso, o setor hoteleiro mostra uma tendência de inclusão de sensores que monitoram umidade, ventilação, temperatura, pressão e níveis de poluentes por meio de dados em tempo real exibidos em painéis de controle. A partir da captura dessas informações, os gerentes de instalações hoteleiras podem gerar relatórios para analisar e detectar tendências, permitindo que os níveis de qualidade do ar interno sejam antecipados e melhorados.

Segundo a Comissão Nacional para o Uso Eficiente de Energia do México, os hotéis consomem entre 303 e 406 kWh/m2, dependendo das condições climáticas de sua localização. Para combater esta situação, estes estabelecimentos devem continuar a encontrar formas de reduzir o consumo de energia e melhorar a experiência do hóspede com análises de dados que lhes permitam tornar-se mais eficientes em termos energéticos.

Ao implantar tecnologias de otimização baseadas em inteligência artificial e aprendizado de máquina, os hotéis podem gerenciar o uso de energia. As tecnologias de otimização aprendem e gerenciam os controles HVAC com base em padrões climáticos externos, padrões de carga e capacidade do equipamento, bem como HVAC com base nos níveis de ocupação de salas ou espaços específicos.

“O hotel de amanhã tem de ser ágil e estar disposto a adaptar-se às novas necessidades do setor do turismo. Ao incluir as tecnologias certas, os hotéis estão criando uma base sólida para o futuro, que será um espaço mais confortável, pessoal e seguro para os viajantes modernos”, conclui Sergio González.