Em junho é comemorado o mês do Meio Ambiente e, para aqueles que gostam de viajar, é importante saber de que forma o turista pode contribuir com o local onde está de passagem. “O turismo vai muito além de apenas lazer. É importante que o viajante entenda que o local que está conhecendo faz parte de um ecossistema, existem pessoas que vivem ali – e muitas delas trabalham em prol do turismo. Às vezes, não nos damos conta, mas uma pequena atitude pode ser prejudicial a toda uma comunidade. Por isso a discussão que gira em torno do turismo responsável é de extrema importância”, afirma o gerente geral da BWT Operadora, Gabriel Cordeiro.
Geração de empregos e diversificação da economia local são alguns pontos cruciais, além de não jogar lixo no chão e colaborar para não prejudicar o meio ambiente e a diversidade. “A intensificação da auto-estima da comunidade que está recebendo os turistas por meio da troca que ocorre entre eles e o sentimento de pertencimento daquela comunidade no espaço em que ela vive a partir do entendimento da importância do resgate e da preservação das tradições, valores e dos recursos naturais e culturais, são fundamentais também”, é o que comenta a turismóloga e doutoranda do Programa de Pós-graduação em Gestão Ambiental da Universidade Positivo, Eva Blaszczyk Gaweleta.
Seja como for, o “turismo sustentável”, “turismo verde”, “turismo alternativo” ou “turismo responsável”, podem ser aplicados por todos com algumas medidas simples e práticas.
1 – Respeito com as pessoas, com o patrimônio natural, cultural, social, histórico e arquitetônico daquela região.
2 – Seleção de fornecedores éticos. É importante pesquisar sobre o local e passeios, antes de montar o roteiro. É um local ambientalmente amigável? As empresas de turismo que você vai se deparar ao longo da viagem contam com práticas sustentáveis e em prol do meio ambiente? Essas são algumas perguntas que valem ser levantadas.
3 – Não jogar lixo no chão, rios, lagos, areias, dentre outros. Ou seja, não deixar nada no caminho. Além disso, buscar produzir menos lixo possível na viagem.
4 – Perceber as limitações daquele espaço e compreender o que pode ser feito para não agredir nem transformar aquele local. É preciso entender e respeitar as diferenças culturais.
5 – Respeitar a vida selvagem. Pular sobre golfinhos e andar em cima de elefantes são alguns dos exemplos do que não deve ser feito. No entanto, se houver o interesse em conhecer locais de preservação da vida animal que sejam comprometidos e sérios de verdade, é importante pesquisar e se aprofundar no assunto.
6 – Não exagerar no uso de água, independentemente da acomodação escolhida. Não deixar torneiras abertas, evitar banhos longos, e cuidar com o uso como se estivesse em casa.
7 – Hospedar-se o mais próximo possível do local que busca conhecer. Dessa forma, poderá realizar boa parte dos trajetos a pé, e reduzir a emissão de poluentes.
9 – Comprar do local, valorizar as comidas típicas em restaurantes familiares. Assim, estará contribuindo com a geração de empregos e aumentando a renda dos moradores.
10 – Fazer parte do movimento “slow travel”. Viajar de forma mais lenta, imersiva e consciente.