O músico Rodrigo Del Arc se prepara para um dos shows mais importantes da carreira: homenagear o grande Luiz Gonzaga no palco do Teatro das Artes, em São Paulo, no dia 27 de janeiro de 2022, ano que o Rei do Baião completaria 110 anos.
O espetáculo mostra uma parte da obra do Gonzagão em releituras com arranjos que destacam as canções que se tornaram hino como: Asa Branca, A vida do Viajante, Xote das Meninas, Que Nem Jiló e outras belezas.
O cantor e compositor Rodrigo Del Arc estará acompanhado de um belo grupo musical: Wander Prata (bateria/percussão), Leandro Brenner (Violão) e Olívio Filho, o Olivinho do acordeon, que também assina a produção musical do show.
O pernambucano Olivinho é um dos maiores nomes do acordeon e, também, da sanfona do país. Ao longo da carreira, acompanhou artista como Elba Ramalho, Dominguinhos, Anastácia e muito mais.
Em uma megaprodução, o espetáculo conta com figurino e canário lúdico, trazendo um pedacinho de Exu, sertão pernambucano, para a capital paulista.
A direção artística é assinada por Fran Carlo, nome importante do cenário musical que ganhou projeção internacional com trabalhos realizados com a cantora Vânia Bastos.
Serviço:
110 Anos de Luiz Gonzaga com Rodrigo Del Arc
Local: Teatro Das Artes (Av. Rebouças, 3970 Lj 409, São Paulo – São Paulo)
Dia e Horário: quinta-feira, 27 de janeiro, às 20h
Ingressos: entre R$ 40 e R$ 80 (sympla)
A APRESENTAÇÃO DO COMPROVANTE DE VACINAÇÃO É OBRIGATÓRIA NA ENTRADA DO TEATRO!
RODRIGO DEL ARC
O inventivo cantor e compositor Rodrigo Del Arc já foi elogiado por Ney Matogrosso, Thedy Corrêa (Nenhum de nós), Béco Dranoff (produtor da Bebel Gilberto, Suba) e muita gente esperta da música do mundo. Fez o estrelado Brasil Summmerfest, em New York, com sucesso absoluto. O que gerou uma turnê por várias cidades dos EUA. O garoto incentivado pelo pai que amava a Bossa Nova promete muitas emoções nos “110 Anos de Gonzagão”. No último disco o compositor já flertava com os ritmos regionais em suas criações. Rodrigo afirma que “este projeto é um presente de Deus em sua carreira”.
Com os pés fincados na música brasileira e a cabeça ligada no mundo, o cantor e compositor Rodrigo Del Arc apresentou seu álbum de estreia “A Kind of Bossa” (2009). O álbum conquistou o Japão e a Coréia do Sul vendendo mais de 15 mil discos, além de integrar coletâneas físicas pela Europa e Ásia.
Na bagagem, o artista carrega diversidade cultural e musical adquirida nos anos em que morou na Tailândia, Suíça e algumas temporadas nos Estados Unidos. Em sua proposta musical, ritmos brasileiros como o Samba e a Bossa Nova são pontos de partida para uma sonoridade universal, “cool” e contemporânea.
Com canções em português, leal aos fundamentos da MPB e do pop, seu segundo álbum “Novo Ar” (2014) continua flertando com os ritmos regionais brasileiros. Baião, Ijexá, Maracatu, a Bossa Nova e o Samba, se encontram nos arranjos de grandes músicos que participaram desta coleção de faixas potentes e significativas, incluindo mais experientes talentos como: Ubaldo Versolato, Marcelo Elias, Daniel D’Alcantara e os mais jovens como Peter Mesquita e Gabriel Guilherme.
Entre os destaques do álbum está a canção “Samba Velho”, que traduz o processo de transformação que Rodrigo passou nos seus 12 anos de carreira. Um grande compositor que amadurece rapidamente. Gravado no Brasil e mixado no estúdio The Mix Room, em Los Angeles, de forma totalmente analógica, a atmosfera sonora é um encontro entre o contemporâneo e a forma artesanal de se produzir discos. Outro destaque é a canção “Another Summer”, que remete ao álbum anterior, e que entrou na programação de rádios Eldorado FM (SP) e JB FM (RJ). Em 2017, lançou o EP “Em Casa”, que conta com seis faixas, incluindo, É Dela, que divide a autoria com PEU. A canção ultrapassou a marca de 1 milhão de players no Spotify.
Após o hiato, Rodrigo Del Arc desembarca na obra do mestre Luiz Gonzaga, que se estivesse vivo completaria 110 anos em 2022. Vamos da conhecida Asa Branca ao Chamego. Passamos pelo Forró, Xaxado, Maracatu, Samba de Roda e Baião. Tudo dentro da riqueza do trabalho de Gonzagão, um forte pilar da música do Brasil. E Viva Luiz Gonzaga!