A cidade de São Paulo é considerada a principal capital cultural do Brasil e uma das 12 Capitais Culturais do Mundo, sendo o local de origem de diversos movimentos artísticos e estéticos ao longo da história do século XX. Em São Paulo temos o maior mercado cultural do país e o Teatro é um dos seus principais pilares, com todos o s estilos de peças em cartaz. Drama, comédia, tragédia, musical, infantil tudo em um mesmo dia, por uma das mais de 100 salas de espetáculos.
A capital paulista com tantos Teatros apresenta uma história riquíssima que será contada no espetáculo Cidade dos Palcos pela Azenha de Teatro em versão online a partir do dia 19 de junho. A peça apresenta a história do Teatro de São Paulo, através imagens de locais e enc enações que remontam à fatos e estéticas das artes cênicas na cidade, desde o teatro Anchietano até os mais contemporâneos movimentos de teatro de grupo.
A encenação simula um documentário, com personagens contando suas versões e visões sobre os locais emblemáticos do teatro em São Paulo. Seus depoimentos, divertidos e informativos, revelam as histórias e momentos das artes cênicas na cidade, desde a fundação, com o teatro anchietano, passando pela profissionalização da produção teatral e o desenvolvimento do teatro de grupo. Os locais dos acontecimentos são apresentados ao público juntamente com cenas que ilustram as estéticas, autores, artistas e movimentos.
No Teatro Anchietano, é construída uma cena do texto “O Auto da Festa de São Lourenço”, do Padre José de Anchieta. Para abordar o contexto da construção do Theatro Municipal de São Paulo, é apresentado um trecho da peça “Hamlet”, de William Shakespeare. Ao apresentar a história do Teatro Brasileiro de Comédia, ocorre um trecho de “Esperando Godot”, de Samuel Beckett. Como forma de apresentar o momento histórico vivido pelo Teatro de Arena, é mostrado ao público um trecho de “Eles N&a tilde;o Usam Black Tie”, de Gianfrancesco Guarnieri, “O Rei da Vela”, de Oswald de Andrade, ilustra o surgimento do Teatro Oficina, e “Seis Personagens à Procura de um Autor” em uma metáfora para apresentar o movimento teatral existente na Praça Roosevelt.
Antes da pandemia o espetáculo Cidade dos Palcos era feito de forma presencial e itinerante, passando pelo Pátio do Colégio, Theatro Municipal, Teatro Brasileiro de Comédia, Teatro de Arena, Teatro Oficina e sendo finalizado na Praça Roosevelt. Agora todos esses locais serão vistos de forma online trazendo o público à apreciação da arte do Teatro, oferecendo a eles um conhecimento mais profundo da arte e dos espaços.
Um dos grandes destaques da peça é o cenário que é a própria cidade de São Paulo e os locais escolhidos para contar as histórias. Intercalado com os depoimentos, as cenas de obras importantes são recriadas em um palco, a tradicional “caixa preta” do Teatro.
Cidade dos Palcos desconstrói a imagem do Teatro apenas como ferramenta de lazer e entretenimento, enfatizando a importância do Teatro no contexto educacional, cultural, artístico, político e de desenvolvimento social. Ao trazer esta obra em um período pandêmico, a Azenha de Teatro reforça a preservação das artes do palco em momentos extremos, para que os Teatros possam estar lotados novamente, assim que possível.
A peça conta com direção de Adriana Azenha e dramaturgia coletiva. O elenco é formado pelos atores David Carolla, Adriana Azenha, Camila Bevilacqua, Carla Dias, Liz Mantovani e Mario Deganelli.
Ficha Técnica:
Dramaturgia: Criação coletiva
Diretora: Adriana Azenha
Direção de produção: David Carolla
Elenco: Adriana Azenha, Camila Bevilacqua, Carla Dias, David Carolla, Liz Mantovani e Mario Deganelli.
Figurino: Criação coletiva
Captação de imagens: Ramon Bueno
Fotos: Michele Manoel
Designer gráfico: Marx Deganelli
Assessoria de imprensa: Fabio Camara
Social Mídia: Kyra Piscitelli
Serviço:
LOCAL: www.youtube.com/azenhadeteatro
DATA: 19/06 até 14/07 (todos os dias 20h)
INGRESSOS: Gratuito
INFORMAÇÕES: www.azenhadeteatro.com.br
DURAÇÃO: 60 min
CLASSIFICAÇÃO: Livre
Equipe:
Adriana Azenha
Atriz, diretora, dramaturga e preparadora corporal. Integrou Gestus – Núcleo de Pesquisa e Criação Teatral, Triptal Decisus e Teatro X, sob a direção de Gerson Steves, André Garolli e Paulo Fabiano, respectivamente. Escreveu e dirigiu: Jejum – no suor de teu rosto comerás o teu pão torradinho, A Mãe d’Ele , Lavadeiras da Memória, GardenNow , O Miolo da Missiva e O Pequeno Guardador de Rebanhos . Atuação e coautoria com Gerson Steves em A Bomba Anatômica, pela Cia Saia Justa de Teatro sob Medida. Atuou nas Montagens de: As Sereias da Rive Gauche (de Vange Leonel), direção de Regina Galdino, A Noite dos Assassinos (de José Triana), direção de Petrônio Nascimento e Política da Editora (de Eduardo Aleixo), direção de Cintia Alves. Frequentou o Grupo de Estudos e Pesquisas em Gesto, Expressão e Educação da FEUSP e participou como preparadora corporal do Laboratório de Investigação Teatral – parte do projeto Kafka: O Indivíduo na Obra da Cia. Pau D’arco de Teatro, contemplado pelo edital de intercâmbio da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da USP para o espetáculo Expresso K. Ministrou o workshop Visite Sua Exposição dentro do Programa VISTA SUA EXISTÊNCIA – Residências e Intercâmbios Artísticos | Proac SP/2017. Professora de Teatro desde 1994, ministrou aulas em escolas e instituições (Recriarte, Teatro Escola Macunaíma, Incenna-Escola de Teatro e Televisão, Colégio Renascença, Unidades do SESC e Oficinas Culturais do Estado). Atualmente é diretora da Azenha de Teatro, onde atua também como dramaturga e atriz. Em 2018 publicou o livro DESCARTE, com narrativas poéticas inspiradas em jogos de Tarô, pela Editora Kazuá, transformado em espetáculo em 2019.
Camila Bevilacqua
Atriz com formação pela Escola Recriarte, atuou em diversos espetáculos, como “O Noviço”, “O Assassinato do Anão do Caralho Grande”, “A Mãe D’Ele” e “Os Veranistas”. Atuou na produção do espetáculo “O Noviço”, contemplado pelo Prêmio Funarte Miryam Muniz. Participou das oficinas de interpretação para teatro de rua com Parlapatões e Pia Fraus, Percussão e Dança Popular com Ângelo Madureira e preparação de atores no Studio Fátima Tole do. Produziu o espetáculo “Muro de Arrimo”, com direção de Alexandre Borges.
Carla Dias
É atriz com formação pela Escola Recriarte e dubladora pela Dubrasil, tendo atuado nos espetáculos “O Defunto” com direção de Ulisses Pasmadjian, “Amigas de Fel”, com direção de Paulo Del Castro, “Fausto: Trajédia Subjetiva”, com direção de Jussara Moraes, “Jejum – No Suor do Teu Rosto Comerás Teu Pão Torradinho”, com direção de Adriana Azenha, “Esquina” e “Dorotéia”, com direção de Paulo Fabiano. Possui formaç&at ilde;o em Dança Flamenca e Danças Orientais, tendo atuado com o Grupo Rosa de Alhambra e Grupo Anutsen.
David Carolla
Produtor Cultural, ator e dublador com formação pela Recriarte Actor School, Dubrasil, além de cursos com profissionais de renome como Studio Fátima Toledo (Preparação de Atores), Christian Duurvoort (O Ator Imaginário), Emerson Danesi (Experientia CPT), Alvaro Assad (Humor no Silêncio), Luis Louis (Mímica Total e Teatro Físico), Inês Aranha (Interpretação), Giovani Foresti (Clown Clandestino), Vinícius Piedade (Construção de Espetáculo Solo), entre outros. Atuou e produziu os espetáculos O Minuto Depois, e GardenNow, com texto e direção de Adriana Azenha, O Longo Caminho Que Vai de Zero a Ene, com texto de Timochenco Wehbi e direção de Wanderley Damaceno, Sem Palavras com texto de Alexandre Krug (baseado em contos de Mia Couto) e Entre Esperas, dramaturgia de Alexandre Krug e direção de Erika Coracini. É produtor dos espetáculos da Azenha de Teatro e Penélope Cia de Teatro. É professor do Senac SP nos cursos da área de Arte e Cultural, entre eles Produtor Cultural, Produção de Eventos Artísticos e Culturais, Oficinas de Teatro e Contador de Histórias desde 2010. É produtor da série de Passeios Cênicos realizados em parceria entre o Sesc SP e a Azenha de Teatro desde 2014. Foi premiado como Melhor Ator no Festival de Teatro Cidade de São Paulo de 2011, com o espetáculo O Minuto Depois, e em 2014 com o espetáculo O Longo Caminho Que Vai de Zero a Ene.
Liz Mantovani
Formada no Instituto de Artes e Ciências (Indac), desde 1998 está para o teatro e arte-educação. Em 1991 desenvolvera uma breve pesquisa em teatro-dança numa trajetória autoral, mas como se identificara com o processo de trabalho de teatro de grupo, a partir de 1992 dedicou-se a esta escolha. Trabalhou com os grupos Engenho Teatral, Teatro Vento Forte (foi indicada ao Prêmio Apetesp como Melhor Atriz na categoria de espetáculo infantil) e foi integrante-fundadora da Cia Teatro X, participando de todos os espetáculos da Cia como atriz, produtora e administradora , sendo alguns dos trabalhos: “Cidadão de Papel”, “Espólio”, “Bando de Maria”, “Caminhador”, Projeto “Contos da Quadra”, “O Coelho”, “O Menino e água”. Participou de espetáculo de bonecos (técnica bunraku) promovido pelo Instituto Callis, e atuou como arte-educadora no Projeto Formação de Público e Projeto Teatro Vocacional.
Mário Deganelli
Cursou Educação Artística no Instituto de Artes – UNESP. É Crooner desde 2003 e cantor em conjuntos musicais de 1992 a 2012. Co-idealizador do Coletivo Multimídia “Teia Sonora.Coletivo” e co-criador do espetáculo “Corpo-Mar” apresentado no evento AVAV (2012) no Espaço Epicentro Cultural-SP. É parceiro da Usina da Alegria Planetária e participou das montagens cenográficas por ela desenvolvidas: Projeto cenográfico do Encontro Nacional de Idosos – SESC Bertioga (2013); Exposição “Lá e C&aacu te;” – SESC Campinas (2013); Espetáculo “Luz e Sombra de São Paulo” (2013) e Exposição “Panos” (2014) – SESC Bom Retiro; Exposição “Circo da Gente” – SESC Santo André (2014) e Projeto Verão – SESC Pinheiros (2015). Foi Conselheiro do Instituto Harmonia na Terra e ministrou oficinas ecopedagógicas em 2012/ 2013. Arte educador e educador social de 1996 a 2012 em diversos projetos sociais da grande São Paulo. Desenvolve oficinas de Artes Plásticas e Construção de Instrumentos Musicais para públicos diversos com foco na reinserção de materiais desde 2002.