Não é de hoje que a crescente demanda por soluções de moradia flexíveis e econômicas vem transformando o cenário imobiliário em São Paulo. Uma pesquisa da construtora Vitacon, em parceria com o Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe), apontou que, em 2019, apenas 30% dos brasileiros consideravam o coliving uma opção viável. Já em 2020, somente entre os paulistanos, esse número saltou para 55%.
Coliving é um modelo de residência que combina espaços privados com áreas comuns amplas, promovendo tanto a interação quanto a privacidade de pessoas que se unem para viver juntas.
Fundada em 2019, a Colmeia Coliving está na vanguarda desse mercado expansivo no Brasil, oferecendo uma proposta que vai além do simples ato de morar. Inspirada nas colmeias, onde as abelhas maximizam o uso do espaço com formas hexagonais, a rede de moradias compartilhadas já recebeu mais de 700 pessoas, contando hoje com 125 moradores em suas residências.
Em nove unidades espalhadas por diferentes bairros de São Paulo – entre eles, Vila Madalena, Pinheiros e Vila Mariana -, jovens profissionais, recém-formados, universitários e imigrantes de países como França, Alemanha e Espanha encontram na Colmeia não apenas um lar duradouro, como também uma comunidade vibrante e acolhedora.
“A busca por moradia em São Paulo tem se tornado um desafio devido ao aumento constante dos preços imobiliários e à necessidade de maior flexibilidade,” observa Lazaro Tribst, arquiteto e cofundador da Colmeia Coliving. “O coliving atrai pessoas porque oferece uma alternativa que combina economia, comodidade e colaboração. Sem contar que, em uma metrópole tão dinâmica, as pessoas também buscam oportunidades para se conectar e crescer pessoal e profissionalmente.”
Todos os imóveis da Colmeia Coliving já foram casas ociosas que, sob o olhar de Tribst, foram reformadas para incluir um design moderno, com instalações que incluem jardins, áreas de convivência, salas de recreação, espaços verdes e quartos coletivos e individuais.
Cada unidade pode receber 15 pessoas, que passam por entrevistas e processos de seleção para que a adaptação seja confortável para todos os moradores. A gestão da convivência também é reforçada com reuniões mensais com a equipe da Colmeia para discutir responsabilidades e melhorias, além de visitas bimestrais às casas. Um cuidado que garante um ambiente harmonioso e colaborativo.
“Nós acreditamos que o futuro do morar envolve compartilhar mais do que apenas espaços, mas também experiências, ideias e um senso de comunidade. Estamos criando um ambiente que não só facilita, mas também inspira nossos residentes a viverem de maneira mais conectada e sustentável, incentivando São Paulo a ganhar uma nova dimensão de inovação imobiliária”, pontua André Bacaltchuk, administrador e cofundador da Colmeia Coliving.