Atenta à tendência de personalização de vendas, melhoraria de acesso e à experiência dos usuários, a Codashop, plataforma de conteúdo digital e moedas in-game, já definiu os pilares com os quais deve trabalhar em 2023. O objetivo será promover a melhor experiência de compra, suporte e navegação, tendo em vista que, atualmente, o consumidor busca e cobra das marcas a melhor experiência possível, segundo a empresa. O crescimento do mercado de games e a maturidade do jogador também foram observados.
“Nós, da Codashop, entendemos esse mercado amadurecido e é na comunidade que aprendemos quais são os nossos próximos passos. Em 2023, continuaremos com nossa caminhada para apoiar o crescimento das comunidades gamer, facilitar o acesso a conteúdos digitais e, principalmente, otimizar a experiência em nossa plataforma, inclusive focando as melhores ofertas dos jogos prediletos dos gamers brasileiros”, afirma Gustavo Costa, Regional Director LATAM da Codashop.
Além de ter obtido este diagnóstico por meio de pesquisas de satisfação junto aos clientes e pela análise de dados e histórico de compra dos consumidores, a plataforma também está atenta ao que os estudos da área demonstram. O relatório CX Trends Latam 2022 mostra que 60% dos consumidores que passaram por uma experiência ruim de compra procuram pelos concorrentes em uma próxima aquisição.
Apesar de a informação se referir ao varejo, a companhia acredita que o mesmo princípio pode ser aplicado ao sistema digital de recargas de jogos e aplicativos online. “Queremos que a experiência do consumidor na nossa plataforma seja simples, objetiva e clara, desde a navegação no site até o pagamento e execução da recarga no game ou app. Nosso foco é que as etapas burocráticas passem cada vez mais despercebidas pelo cliente”, esclarece Costa.
Projeções para o mercado de games para 2023
De acordo com a NewZoo, fonte de insights do mercado de jogos digitais, só em 2021 o mercado de games movimentou US$ 175,8 bilhões. Anualmente, esse número deve ultrapassar US$ 200 bilhões (cerca de R$ 1 trilhão), em 2023.
O mercado brasileiro já tem sentido esse aumento também no incremento do número de estúdios nacionais em atuação. De 375 em 2019, essa quantidade foi para 1.009 em 2022, mostrando um crescimento de mais de 160%. Os dados são da Pesquisa Nacional da Indústria de Games, realizada pela Associação Brasileira dos Desenvolvedores de Jogos Digitais (Abragames), em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos (ApexBrasil).
“Nos país, mais dois fatores devem influenciar significativamente o crescimento deste setor: a maior disseminação do 5G, que deverá proporcionar acesso e melhor velocidade em partidas mobile, e ainda a aprovação da chamada PL 2.796/2021. Também conhecida como Marco Legal dos Games, ela será analisada pelo Senado brasileiro e pode trazer reflexos importantes para a área em 2023 no que tange a regulamentação, a fabricação, importação, comercialização e desenvolvimento de jogos eletrônicos no Brasil”, explica ainda Costa sobre as expectativas para o próximo ano.
Corroborando com as previsões, a consultoria Bain & Company mapeou algumas das principais tendências do ecossistema gamer a partir de 2023: avanço tecnológico, metaverso e novos modelos de monetização.
Segundo Costa, as inclinações mapeadas fazem sentido, pois o mercado de games movimenta a economia de diversos outros setores e ainda impacta diretamente nas tecnologias para outras áreas. “O potencial de distribuição da indústria de games e a velocidade com a qual se desenvolve, cria o viés comercial que motiva e permite que grandes empresas invistam em pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias que atendem não só a este mercado como também outras indústrias: 5G, realidade virtual, realidade aumentada, hardwares e cyber security são alguns poucos exemplos de tecnologias que atendem ao mercado de games e que essa indústria apoia o desenvolvimento e inovação”, finaliza.