O programa Educação e Participação do Museu Judaico de São Paulo oferece uma série de atividades para receber os visitantes e suas famílias. Serão duas atividades em diálogo com a exposição Botannica Tirannica: Oficina Câmera Escura e Caleidoscópio.
Também estará em cartaz a visita teatralizada, que acontece aos sábados, e tem como objetivo a interação com os visitantes por meio de educadores-atores que estão em contato com a história da imigração judaica em São Paulo. “Nas atividades, educadores e visitantes constroem conhecimento sobre a história e as tradições do povo judeu, em diálogo com outras culturas, com o presente e com a cidade de São Paulo.”, explica Daniela Chindler, coordenadora do projeto.
As visitas estão disponíveis para o público em geral, escolas, ONGs, empresas de turismo, entre outros. Para agendar as visitas ou obter mais informações o e-mail para contato é agendamento@museujudaicosp.org.br.
Confira a programação completa:
Oficina Sobreposição de Memórias | Sextas e domingos, 14h
Painéis móveis de acetato espalhados pelo MUJ são os suportes de desenho para uma oficina de registro, que convida públicos de todas as idades a pensar a sua relação com o patrimônio cultural. Três imagens iniciais – uma menorá, a fachada do museu e a silhueta da exposição – foram pintadas sobre o acetato e funcionam como uma instigação para que os visitantes completem os desenhos. Em uma ação de acúmulo, a ideia é que cada visitante imprima sobre o acetato uma camada de suas memórias e/ou da sua forma de se relacionar com os objetos, com a exposição e com o museu.
Oficina Câmera Escura | Quartas, 14h; Sextas, 11h30
A vivência convida os visitantes a explorarem a exposição Botannica Tirannica de Giselle Beiguelman usando uma câmara escura, aparelho óptico que foi a estrutura precursora da invenção da fotografia. Vestindo o suporte como um capacete, é possível observar as paisagens de ponta-cabeça, como se estivéssemos imersos no processo de geração de imagens, processo artístico de Giselle Beiguelman. Como a artista parte da desconstrução de conceitos para construir o Antijardim, ver a exposição do avesso dá a possibilidade de olhar para os objetos de outra forma, para criar novos pontos de vista.
Oficina Caleidoscópio | Quartas, 11h30; Sábados, 14h
O caleidoscópio é um objeto óptico, que por meio do reflexo da luz exterior, em pequenos espelhos inclinados, apresenta a cada movimento de giro, efeitos visuais, criando imagens modulares diversas. Através da experimentação caleidoscópica, o visitante é convidado a explorar a exposição da artista Giselle Beiguelman, como um meio para abordar como a Inteligência Artificial influenciou a artista. Esse suporte é um objeto mediador, que instiga o olhar do público durante a visita mediada, para que a vinda ao museu seja uma experiência, seja um jogo, que desperta a curiosidade.
SOBRE O MUSEU JUDAICO DE SÃO PAULO
Esta é a casa de “todos os povos”: assim está inscrito sobre a fachada da antiga sinagoga que agora acolhe este Museu Fruto de uma iniciativa da sociedade civil acalentada por quase duas décadas, o Museu Judaico de São Paulo (MUJ) abre suas portas visando cultivar as diversas expressões, histórias, memórias, tradições e valores da cultura judaica, em diálogo com o contexto brasileiro, com o tempo presente e com as aspirações de seus diferentes públicos.
A visita-território Samuel Roder e seu monumento traz a discussão sobre o entorno por meio do diálogo entre os nossos educadores-mediadores e o público.
O templo Beth-el, que hoje abriga o Museu Judaico, foi projetado pelo arquiteto russo Samuel Roder no estilo bizantino, em 1928. Segundo a narrativa bíblica de tradição judaica, o número 7 é rico em significado, tendo a sinagoga sido projetada com sete lados. Como era o entorno quando o templo foi construído? E como é hoje? Uma visita que discute sobre arquitetura, território e memória.
A visita-território acontece aos sábados, às 15h.
A visita teatralizada propõe o olhar sobre a história da Beth-el e do Museu Judaico por meio do diálogo entre os nossos educadores-mediadores e o público.
Atores com roupas de época são os mestres de cerimônia desse percurso pelo prédio que hoje abriga o Museu Judaico e foi uma sinagoga. Os visitantes do museu são transportados para a primeira metade do século XX e conhecem a trajetória de imigrantes que chegaram a São Paulo de navio e aqui construíram uma nova vida. Atividade para toda a família.
A visita teatralizada acontece aos sábados, às 15h.
SERVIÇO MUSEU JUDAICO DE SÃO PAULO
De terça a domingo, das 10h às 19h – entrada até às 18h. Fecha às segundas.
Endereço: Rua Martinho Prado, 128 – Bela Vista, São Paulo – SP
Contato: (11) 2075-3207 | agendamento@museujudaicosp.org.br
Redes sociais: http://novo.museujudaicosp.org.br/ | twitter.com/museujudaicosp | facebook.com/museujudaicosp | Instagram: @museujudaicosp
SOBRE A EXPOSIÇÃO “BOTANNICA TIRANNICA – GISELLE BEIGUELMAN”
Além da exposição de longa duração do MUJ sobre a presença judaica no Brasil, está em cartaz, até 18 de setembro de 2022, domingo, a exposição temporária Botannica Tirannica – Giselle Beiguelman. A exposição pensa o imaginário colonialista presente na nomenclatura da natureza, que batizou espécies de plantas consideradas daninhas com nomes ofensivos, tirânicos, para os grupos sociais. Giselle Beiguelman cria imagens, utilizando impressões fotográficas, vídeos, aquarelas e ensaio audiovisual, para produzir um novo jardim pós-natural.
SOBRE O NÚCLEO DE EDUCAÇÃO E PARTICIPAÇÃO
Educação e Participação é o núcleo de mediação cultural do Museu Judaico de São Paulo (MUJ), que desenvolve ações educativas e culturais, para públicos de todas as idades, de forma 100% gratuita. Nossa programação de atividades gira em torno das exposições em cartaz e do prédio que hoje abriga o Museu Judaico, a antiga sinagoga Beth-El, construída em 1929, em arquitetura bizantina. Visitantes de todas as idades poderão participar de visitas mediadas às exposições, visitas teatralizadas ao prédio, contação de histórias, mediação de leitura, oficinas e muito mais.
EDUCAÇÃO: o programa produz experiências em que os visitantes constroem conhecimento sobre a história e a cultura judaica através do diálogo, da troca e do debate.
PARTICIPAÇÃO: temos o compromisso de convidar diferentes perfis de públicos a se envolverem, fazerem parte do Museu e ajudarem na sua construção coletiva.
SERVIÇO DO NÚCLEO DE EDUCAÇÃO E PARTICIPAÇÃO
Visitas Agendadas
Escolas, ONGs e grupos particulares podem agendar visitas às exposições com nossos educadores.
Dúvidas e informações: 11 2075-3207 | agendamento@museujudaicosp.org.br
Oficina Sobreposição de Memórias | Sextas e domingos, 14h7
Painéis móveis de acetato espalhados pelo MUJ são os suportes de desenho para uma oficina que traz reflexões sobre o prédio que abriga o museu, nosso patrimônio cultural.
Oficina Câmera Escura | Quartas, 14h; Sextas, 11h30
A vivência convida os visitantes a explorarem a exposição Botannica Tirannica de Giselle Beiguelman usando uma câmara escura, aparelho óptico base da invenção da fotografia.
Oficina Caleidoscópio | Quartas, 11h30; Sábados, 14h
Usando um caleidoscópio, os visitantes investigam a exposição Botannica Tirannica de Giselle Beiguelman, e como a Inteligência Artificial influenciou a artista.
Contação de Histórias | Sábados e domingos, 11h30
Apresentação de histórias da tradição judaica e de outros povos, para crianças e famílias.
Teatro de sombras “A cidade dos sussurros” | Quinta, 15h
Apresentação da história de uma cidade que resistiu à perseguição de judeus na Europa durante o Holocausto, com teatro de sombras.
Visita Teatralizada | Sábado, 15h
Atores com roupas de época são os mestres de cerimônia em um trajeto pelo prédio que hoje abriga o Museu, para todos os públicos.
Livro Vivo | Sábados e domingos, 16h
Leitura compartilhada de livros infantojuvenis, para crianças e famílias.
As ações do núcleo de Educação e Participação do Museu Judaico de São Paulo são viabilizadas com recursos da Lei Federal de Incentivo à Cultura – Lei nº 8.313/1991. Ele é um projeto original proposto pela Sapoti Projetos Culturais, em co-criação com o Museu Judaico de São Paulo. Em seu primeiro ano, em 2021, o projeto foi patrocinado pelo Grupo CCR.