O veganismo pode contribuir de diversas maneiras para a saúde da sociedade e com o planeta. A diminuição na emissão de gases, desaceleração do aquecimento global, diminuição do desmatamento e do sofrimento animal são alguns dos efeitos desse estilo de vida mais consciente. Os veganos também contribuem para o consumo mais inteligente do plástico, alumínio e produtos não recicláveis. É um dos estilos de vida mais saudáveis e limpos que existem.
Mas, mesmo diante dessa proposta, hoje o mercado está inundado de produtos considerados como “junk food” vegano. São alimentos industrializados que, como qualquer produto desse tipo, apresentam uma série de ingredientes que tornam as refeições mais calóricas, menos nutritivas e aumentam as chances de problemas gástricos, respiratórios, hormonais, cardiovasculares, entre outros.
“Os produtos com formato vegano são encontrados no mercado hoje em abundância. A grande maioria possui, comprovadamente, componentes nocivos ao organismo”, destaca Max Petrucci, sócio fundador da foodtech Mahta. “Corantes, conservantes, adoçantes, teor alto de sódio e açúcares, fazem parte desse processamento. Esses alimentos não são de “verdade”, pois contém ingredientes provenientes de monoculturas que degradam o solo”, explica.
Do ponto de vista nutricional, alimentos de origem vegetal suprem nossas necessidades diárias de carboidratos, proteínas, gorduras, vitaminas, minerais e fitoquímicos. No entanto, eles precisam estar combinados de maneira adequada para evitar déficit nutricional, por isso é tão importante o acompanhamento de um nutricionista. Com o mercado de alimentos veganos muito aquecido, aumentou a confusão. “Parece que basta vir com o selo vegano para a pessoa associar a uma alimentação saudável e natural”, aponta Max.
“Várias marcas são conscientes e vendem alimentos de qualidade comprovada. Vale uma avaliação criteriosa e prestar atenção sempre aos rótulos obrigatórios”, explica Edgard Calfat, cofundador e sócio da Mahta. Ele indica que, preferencialmente, a dieta deve ser composta por alimentos integrais frescos, frutas, verduras e legumes, se possível, orgânicos e comprados direto do produtor.
A empresa de foodtech Mahta, oferece ao mercado um alimento que foge do padrão de qualquer sistema de processamento químico e saturado de nutrientes nocivos. A metodologia de produção adotada é a da agricultura regenerativa, que tem pilares baseados no desenvolvimento sustentável e de cadeias produtivas para a conservação de todo meio ambiente.
“A questão da alimentação de verdade é muito importante. Tudo é muito maior que apenas juntar nutrientes provindos de monoculturas de quatro grãos”, aponta Max. A Mahta se propõe, desde sua fundação, a oferecer um produto que se diferencia pela potencialização da biologia individual. Desse processo nasceu o superalimento em pó da Mahat, que oferece 15 ingredientes regenerativos do bioma amazônico.
Entre os ingredientes estão o cacau, cupuaçu, açaí, coco, castanha-do-pará, taperebá, bacuri, graviola e cumarú. que pode ser consumido em uma refeição, lanche ou jantar mais leve. O produto é feito por uma técnica conhecida como liofilização, que desidrata o alimento, retirando a água por meio de passagem direta do estado sólido para o gasoso (sublimação) semelhante àquela da qual se beneficiam os astronautas em viagens espaciais. A Mahta utiliza ingredientes que são cultivados por pequenos produtores a partir da floresta em pé, como os da Associação dos Pequenos Agrossilvicultores e Cooperativa Agropecuária e Florestal do Projeto RECA, de Rondônia, e da Cooperativa dos Agricultores do Vale do Amanhecer (Coopavam), do norte de Mato Grosso, entre outros.
“São superalimentos de verdade, cultivados de forma orgânica e com os ingredientes sendo alimentados por um solo rico em nutrientes de verdade, um solo cheio de vida. Por isso, o superalimento em pó tem essa pegada de ser uma fonte para uma alimentação que é comprovadamente vegana, sem processamentos que comprometam nenhum dos ingredientes que usamos”, completa MaX Petrucci.