A Yellow, empresa brasileira de soluções de mobilidade urbana individual, passa a oferecer o serviço de compartilhamento de bicicletas no sistema dockless (sem estação para retirada e devolução) nos bairros Capão Redondo e Jardim São Luis, na zona sul de São Paulo. Trata-se da primeira área de atuação da Yellow em uma região periférica da capital paulista; um projeto piloto que pode ser estendido em breve para as zonas norte e leste da cidade e até para outros municípios do Brasil.
A empresa inicia a operação com 200 bikes em uma área de atuação de 7km², que vai desde o centro do bairro Capão Redondo até o Terminal de Ônibus João Dias ou até a estação de metrô Giovanni Gronchi (linha lilás), cortando pelo Jardim São Luis. O preço é R$1 a cada 15 minutos, mas o valor de uma corrida poderá ser reembolsado ao usuário se ele estacionar o veículo em um dos pontos identificados no app.
“Nossa expectativa é que as bikes facilitem o transporte dos moradores dentro do próprio bairro e que permitam que eles cheguem mais rápido e de forma econômica até um dos hubs de transporte público que fazem parte da nossa área de atuação no Capão. Esses hubs são muito importantes para a região e onde o total das nossas corridas costuma ser até 10 vezes maior que nas demais áreas da cidade”, disse Marcelo Loureiro, diretor-geral da Grow no Brasil, holding responsável pelas marcas Yellow e Grin.
As bikes estarão disponíveis inicialmente em 120 pontos privados parceiros, onde poderão ser encontradas e estacionadas pelos usuários. Os equipamentos poderão ser usados de segunda a segunda, 24 horas por dia, e estacionados depois em qualquer lugar dentro da área de atuação da Yellow na região – preferencialemnte nos pontos parceiros ou em locais onde o estacionamento de bicicletas é permitido (paraciclos e vagas comum de veículos, perpendicularmente ao sentido da via).
Assim como em todas as demais cidades onde a Yellow opera no Brasil, as corridas podem ser pagas com cartão de crédito e dinheiro. Os créditos para uso das bicicletas poderão ser comprados em dinheiro em bancas de jornal e lojas, entre outros estabelecimentos parceiros espalhados pela cidade, como lanchonetes, que vão receber o valor em espécie e transferir, na hora, o montante para o app do usuário, como já acontece com as recargas de celular. São cerca de 50 pontos de venda, que o usuário pode encontrar pelo app.
“E temos muita satisfação em dizer que todo o time contratado para essa operação é local. São motoristas, operadores, líderes e promotores, todos da região”, completa Loureiro.