São Paulo está completando 467 anos de muita história, a cidade conhecida por nunca parar, nos últimos anos, viu o número de ciclistas crescer. Um dos passos para esse progresso é a maior adesão ao uso de bikes como meio de transporte. A cidade tem hoje 566,5 km de malha cicloviária , sendo três trechos novos e permanentes.
Pensando no deslocamento consciente, prático, econômico e saudável, a Tembici, líder em tecnologia para micromobilidade na América Latina, separou 5 dicas de trajetos para os ciclistas que precisarem sair de casa, utilizando as ciclofaixas da cidade.
“O tempo médio de viagens em São Paulo é de 31 minutos, em distâncias de aproximadamente 5 km. 73% das viagens, em 2020, foram feitas em dias de semana, comprovando a aderência dos usuários à bike como meio de transporte”, ressalta Nicole Barbieri, gerente regional da Tembici. “De abril para novembro, registramos um aumento de mais de 150% no número de novos usuários. De fato, a pandemia acelerou um movimento que vem sendo fomentado e cada vez mais será intensificado”, complementa Barbieri.
Em um levantamento realizado pela empresa, o Bike Sampa registrou em 2020 mais de 60 milhões de minutos pedalados, além de mais de 11 milhões de quilômetros percorridos, o equivalente a dar 275 voltas na Terra. E ainda, o projeto contribuiu com a economia de 816 toneladas de CO².
Importância da intermodalidade e infraestrutura cicloviária
A Tembici dispõe de 2.600 bikes e aproximadamente 260 estações distribuídas pela cidade, muitas estão próximas a estações de metrô e terminais de ônibus. Aproximadamente 20% das viagens com as bikes compartilhadas começam ou terminam em estações próximas a pontos de transporte público, ou seja, 1 a cada 5 viagens do Bike Sampa, que funciona 24 horas, são originadas em estações de integração modal.
A integração modal nas grandes cidades permite que pessoas que vivem longe das regiões centrais acessem o sistema de transporte, característica muito comum nos centros urbanos brasileiros, onde há uma grande periferia residencial e a concentração de empregos e atividades estão localizadas no centro da cidade, exigindo o deslocamento de muitas pessoas em grandes distâncias.
Segundo Renata Rabello, gerente de planejamento urbano da Tembici, os sistemas de bicicletas compartilhadas da empresa são planejados de acordo com três pilares essenciais: “A integração modal é sem dúvida o pilar mais importante no acesso de mais pessoas aos sistemas. A infraestrutura cicloviária é essencial para garantir segurança e conforto aos usuários, muitos deles recém iniciados no ciclismo urbano. Nosso objetivo é facilitar o acesso de todos às bicicletas, defendendo a concentração delas em local de densidade de empregos e principais pontos de interesse da população”, comenta.
A ciclofaixa é um dos principais propulsores na adesão de uso das bikes, passando segurança e conforto ao usuário durante o trajeto, podendo pedalar ao lado de amigos e outros ciclistas em um lugar privado de carros e veículos de grande porte. A ciclofaixa também aumenta a velocidade média do ciclista e permite chegar ao destino em tempo menor.
Recomendações de uso da bike
Alinhado às recomendações dos órgãos de saúde como a OMS, desde o início da pandemia, a Tembici reforçou o processo de higienização das bikes e estações desde o início da pandemia. Além da limpeza diária com álcool 70%, ainda no centro de operações, todas as bikes são lavadas com cloro diluído em água. Mesmo com a limpeza recorrente, a empresa recomenda que os usuários também apliquem álcool em gel nas mãos antes e depois de utilizar as bicicletas, além de fazer uso de máscaras.