De acordo com o Ministério da Saúde, os brasileiros já somam 28 milhões de idosos e, até 2031, a expectativa é que esse número aumente e chegue até 43 milhões de pessoas. E infelizmente algumas patologias ortopédicas, tais como: osteoporose, osteopenia, artrose e a sarcopenia podem ocorrer nesta fase, devido ao envelhecimento do corpo e, consequentemente, podem gerar quedas, perda de sensibilidade e dores recorrentes, prejudicando assim, a autonomia e o bem-estar do paciente.
“Com a chegada da terceira idade, passam a ser mais frequentes a realização de exames periódicos. E, nesse momento, é preciso que mesmo que o problema seja ortopédico, ocorra também uma avaliação relacionada ao peso do paciente, glicemia, colesterol, questões hormonais e até a reposição de vitaminas e minerais, pois certas doenças podem estar totalmente relacionadas com essas disfunções”, alerta o ortopedista e especialista em ombro e cotovelo e sócio da Clínica LARC, Dr. Layron Alves.
E, graças ao avanço da medicina focado também na terceira idade, é possível prevenir e tratar os mais diversos problemas de saúde ortopédicos em idosos, melhorando a qualidade de vida destes indivíduos. Entretanto, o próprio paciente pode incluir alguns comportamentos, que vão ajudar a prevenir as doenças e a viver mais e melhor. Confira abaixo as dicas do especialista:
– Fuja do sedentarismo e procure praticar uma atividade física que dê prazer. Vale desde uma caminhada, natação, dança e até pilates;
– Tenha uma alimentação saudável e com horários regulados. Prefira alimentos naturais a industrializados, o famoso “desembale menos e descasque mais”. E não esqueça de consumir água;
– Durma bem. Um sono adequado, de 7 a 8 horas, pode impactar positivamente no humor, disposição e até nas funções metabólicas e endócrinas;
– Cuide da saúde mental e mantenha sempre ativa as interações sociais com amigos e familiares;
“É muito importante que o paciente opte em procurar o auxílio de profissionais de referência, sejam eles ortopedistas, nutricionistas e endocrinologistas, que possam trazer orientações para o monitoramento adequado da saúde”, finaliza o especialista.