De acordo com estudos da literatura científica corroborados pelo Ministério da Saúde e Organização Mundial de Saúde, o leite materno é o alimento padrão-ouro para bebês de até seis meses. Isso porque, segundo Karla Maciel, nutricionista da Jasmine, o alimento é o mais completo que existe. “O leite materno traz todos os nutrientes essenciais, sejam eles macronutrientes (proteínas, carboidratos e lipídeos) ou micronutrientes (minerais e vitaminas) para o desenvolvimento e crescimento saudável do bebê. Para garantir a nutrição adequada nessa fase, é importante ter uma rotina de cuidados tanto para a própria mãe, como para o bebê”, explica.
Confira abaixo as dicas da marca referência em alimentação saudável para celebrar o Agosto Dourado, período em que a campanha de incentivo ao aleitamento materno ganha destaque em todo o País, e usufrua de uma rotina mais equilibrada, com mais disposição e bem-estar.
“A lactação gera alta demanda energética e de nutrientes críticos, por isso é considerada uma fase em que as mulheres são particularmente mais vulneráveisdo ponto de vista nutricional, afinal, elas precisam produzir leite de qualidade em termos de nutrição e em quantidades suficientes para atender a demanda do bebê de forma exclusiva”, pontua a nutricionista.
Existem diversos fatores que afetam a composição do leite materno, influenciado principalmente pela ingestão alimentar da mãe, sua composição corporal e reservas de gordura corporais. Assim, fique atenta aos seguintes direcionamentos:
“A primeira dica para as mamães é incluir alimentos variados nas refeições do dia a dia, como legumes, verduras, frutas, sementes oleaginosas, cereais integrais e carnes magras. Já em termos de vegetais, a dieta da mãe em aleitamento materno pode conter brócolis, couve-flor, couve, couve-de-bruxelas e leguminosas como feijão, grão-de-bico, lentilha e ervilha. Apesar do muito que se ouve falar por aí sobre essas variedades de alimentos provocarem gases no bebê, não existem pesquisas que comprovem tal efeito, assim, a dica é sempre observar os sinais e, caso o bebê passe a ter mais cólicas após o consumo de algum destes alimentos, é recomendado reduzir a ingestão.”, esclarece.
Aveia para todos os dias – “Uma segunda estratégia para aumentar a produção de leite é fazer uso de galactagogos naturais, substâncias que ajudam a estimular as glândulas mamárias a secretarem mais leite materno, sendo que eles podem ser farmacêuticos ou naturais, como sementes de feno-grego, cardo-santo e a aveia“, destaca.
“O grão integral de aveia é uma fonte rica de ferro: meia xícara de aveia seca apresenta em média 2mg de ferro, em torno de 20% do que as mães que amamentam precisam por dia, e baixos níveis deste mineral são conhecidos por inibir o suprimento de leite. Além disso, também traz uma alta composição de outros nutrientes essenciais, fibras e proteínas. O ideal é consumir o alimento todos os dias em diferentes formas – salpicada no iogurte e em frutas ou em receitas”, complementa Karla. A Jasmine apresenta variadas opções de aveias em flocos finos e grossos. O alimento é vegano e possui gramatura de 170g e 400g, com alto rendimento.
Por fim, conheça o trio que não pode faltar na rotina alimentar: peixes e sementes de chia e de linhaça. A nutricionista detalha que a dieta de mães que amamentam deve incluir ácidos graxos poli-insaturados. “Vale lembrar que a quantidade de gordura no leite materno muda durante cada mamada e ao longo do dia e, por isso, a dieta materna pode afetar a composição dos ácidos graxos. O EPA e o DHA são extremamente importantes para a acuidade visual e o desenvolvimento neural do bebê”, alerta.
A nutri ainda informa que a ingestão materna desses componentes se dá por meio do consumo de peixes e sementes de chia e linhaça. “A chia possui naturalmente alto teor de fibras e é fonte de minerais como fósforo, magnésio, manganês e selênio. É também importante fonte vegetal de ácidos graxos poli-insaturados (Ômegas 3 e 6), enquanto a linhaça é fonte de fibras e magnésio, e possui alto teor de Ômega 3. Ambas podem ser adicionadas a sucos de frutas, sobre frutas in natura, saladas ou utilizadas para enfeitar diversos pratos, salpicadas ou adicionadas a massas no preparo de receitas de pães, bolos e biscoitos”, explica.
Descubra quais alimentos evitar nesse período
Alguns alimentos devem ser contidos, de acordo com a tolerância de cada mãe e dos sinais que o bebê traz conforme o aleitamento materno.
Os comumente restritos incluem cafeína, alimentos crus, alimentos picantes e produtos ultraprocessados com aditivos químicos, como adoçantes artificias e conservantes. “É recomendável que a mãe prefira os produtos com adoçantes naturais e integrais, como toda a linha da Jasmine, que pode ser identificada sem a lupa frontal nas embalagens que indica alto teor de sódio, gordura saturada e açúcar, considerados prejudiciais à saúde”, sugere.
Leite materno como nutrição e proteção
“O leite materno garante a formação adequada de todos os sistemas corporais, mas principalmente no amadurecimento do sistema imunológico e defesas celulares, na formação da microbiota intestinal saudável e no desenvolvimento do cérebro e do sistema cognitivo (aprendizado, humor, raciocínio, memória, atenção). Além disso, outros benefícios podem ser citados, como redução do número de episódios de diarreia e cólicas intestinais, fortalecimento respiratório, redução do risco desnutrição e melhora da absorção de nutrientes importantes do leite materno, como o ferro e o zinco“, elucida.
Um outro ponto importante listado pela nutricionista da marca é que o leite materno, principalmente o colostro produzido nas horas iniciais após o parto, é rico em componentes nutricionais que chamamos de lactoferrina e lisozima, responsáveis por aumentar o sistema imunológico contra uma infinidade de micro-organismos, diminuindo, assim, o risco de infecções no bebê.
Além de todos os benefícios listados, a amamentação também influencia a saúde física e psíquica. A nutri lembra que “amamentar é muito mais do que nutrir a criança. É um processo que envolve interação profunda entre mãe-bebê, o qual gera repercussões positivas no estado nutricional da criança, em sua habilidade de se defender de infecções, em sua fisiologia e no seu desenvolvimento cognitivo e emocional, e em sua saúde no longo prazo”, conclui.