No dia 5 de junho é celebrado o “Dia Mundial do Meio Ambiente”, a maior data internacional focada no tema, com o objetivo de chamar a atenção de todas as esferas da população para os problemas ambientais. Todo ano, liderado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), um evento é realizado para promover uma ação coletiva e transformadora por todo o mundo. Como o mote “Uma Só Terra”, a campanha mundial deste ano destaca a necessidade de se viver de forma sustentável. Para entender a importância da alimentação sustentável e ajudar na conscientização sobre o tema, Ale Luglio, nutricionista parceira da N.OVO, startup que produz alimentos 100% à base de vegetais, separou algumas informações sobre como é possível cada um fazer até na hora de se alimentar.
Alimentação sustentável é um conceito que vem ganhando cada vez mais notoriedade entre aqueles que buscam formas de reduzir impactos negativos ao meio ambiente. “Esta escolha envolve diversos fatores que, quando colocados em prática no dia a dia, fazem com que cada um de nós, humanos, tenhamos uma “pegada ambiental” maior colaborando para a diminuição de impactos negativos no meio ambiente”, explica a nutricionista.
Agora que você já entendeu a importância de ter uma alimentação sustentável, confira dicas de como começar a mudar alguns hábitos:
Tenha conhecimento do impacto gerado pelas suas escolhas
É mais do que sabido que, de todos os nossos hábitos diários, a alimentação é a que mais impacta o planeta: esta produção gera desflorestamento, ocupa terras, fertilizantes sintéticos, agrotóxicos, água doce e emite gases de efeito estufa, estes relacionados diretamente com o aquecimento global. Saber escolher os alimentos que, para serem produzidos, utilizam menos recursos naturais e poluem menos é o segundo passo.
Equilibre a dieta
1- Aumente a ingestão de grãos, verduras, legumes, frutas e hortaliças
O aumento de consumo de vegetais tem uma relação positiva com nossa saúde, pois torna nossa alimentação mais equilibrada, mais rica em fibras e nutrientes além de nos fornecer menos gorduras saturadas colaborando com a prevenção das principais doenças crônicas não transmissíveis, o maior problema de saúde pública da atualidade.
2- Reduza os alimentos de origem animal, priorize as proteínas vegetais.
Diminuir o consumo de carnes, peixes e lácteos não precisa ser tão difícil. É possível substituí-los pelos produtos plant based, que oferecem uma gama de opções, desde carnes até ovos. Os alimentos de origem vegetal possuem uma cadeia de produção menos impactante ao planeta, e mais eficiente energeticamente do que os de origem animal, desta forma, a redução de consumo de proteínas animais é um dos principais fatores que colaboram para uma dieta mais sustentável.
Opte pelo natural
Faça os alimentos in natura e menos processados serem protagonistas das suas refeições. Procure, sempre que possível, pelos orgânicos e por alimentos de temporadas, que são livres de agrotóxicos.
Crie o hábito de ler os rótulos
Saber identificar elementos como a indicação de alimentos transgênicos, que significa que este alimento foi modificado geneticamente, e com relação ao cultivo, se são aplicados vários tipos de agrotóxicos, oferecendo mais riscos à saúde das pessoas e do planeta.
“Se cada um fizer a sua parte, de pouco em pouco conseguimos realizar uma grande diferença. Não precisamos fazer tudo de imediato, qualquer ação, por menor que pareça, já é um bom início para promover sustentabilidade”, finaliza a nutricionista