O segundo semestre do ano começa e, para alguns pais, uma missão também se atrela a esse período: a escolha da escola dos filhos. Nem de longe é uma tarefa fácil e, após mais de um ano em pandemia, muitas coisas mudaram e novos critérios vão precisar entrar nessa conta, como a infraestrutura dos colégios e o quão digitalizados as unidades estão. Soma-se isso ainda a necessidade de avaliar o pedagógico, afinal, a escola precisa oferecer mais do que disciplinas curriculares, mas também uma bagagem para a vida adulta.
No Brasil há 179.533 escolas de educação básica, distribuídas entre as redes municipal, estadual, privada e federal, segundo o Censo Escolar 2020. Para facilitar a vida das famílias, Yan Navarro, diretor acadêmico da Luminova, rede de escolas do Grupo SEB, separou cinco aspectos importantes que devem ser levados em consideração pela família na hora da decisão de escolher qual a melhor escola para as crianças.
O aspecto pedagógico é um dos principais fatores a ser considerado na hora de matricular os filhos. A pandemia escancarou a necessidade de um ensino que transite entre o ambiente on e off-line, com uso de dispositivos móveis pelos alunos, que devem ser o centro da aula. A internet está presente na vida dos alunos e deve vir para sala de aula como forma de um debate saudável que promova o conhecimento e o crescimento pessoal como indivíduo atuante da sociedade.
A oferta de espaços e, principalmente, equipamentos multidisciplinares, como uma quadra poliesportiva, laboratórios, áreas externas e internas de lazer. Vale ficar atento também à organização, bem como as salas de aula e os espaços comuns são usados pela instituição na hora de aplicar os saberes, já que a simples forma de distribuir os alunos em sala de aulas pode impactar na aprendizagem. Por exemplo: sentados em círculo, o assunto é desde os primeiros anos compartilhado e as dúvidas resolvidas em conjunto.
Atenção especial aos profissionais que estarão diretamente em contato com os alunos. Formação e experiência da equipe, além da periodicidade da participação em atualizações e treinamentos devem ser considerados. O professor deve ser um facilitador e um orientador do processo de evolução de cada aluno.
Vale frisar que a visita inicial, que deve ser sempre agendada, deve ser o máximo transparente possível, com todos os aspectos pedagógicos devidamente explicados e os espaços acessados pela família. Dúvidas devem ser esclarecidas e retornos com pendências podem ser dados pela escola no prazo combinado.
Depois de analisar todos os aspectos já citados, é fundamental que ocorra uma reflexão sobre o custo-benefício oferecido pelas instituições. A proposta de transformar o aluno em protagonista já tem sido bem comum nas escolas de elites, mas há colégios como a Luminova, por exemplo, que têm o mesmo objetivo para crianças e jovens das classes B e C, um contingente enorme que entende a importância da educação para crescimento pessoal mas ao mesmo tempo não têm poder aquisitivo para arcar com os custos das redes de ponta.