As novas variantes da Covid-19 já estão fazendo com que os pais pensem com maior atenção o ano escolar de 2022 e tenham alguns parâmetros como fatores de decisão na hora de matricular seus filhos. O uso da tecnologia, que tanto contribuiu para a gestão do plano de ensino à distância, deve continuar sendo um diferencial e pesar bastante na balança.
É o que aconteceu com Karine Becker, mãe de duas filhas, uma de 10 e outra de 17 anos. Quando a pandemia eclodiu, ela resolveu optar por um ensino remoto que tivesse um apoio tecnológico maior. “Busquei um novo colégio durante o primeiro ano da pandemia pois não estava satisfeita com o ensino remoto oferecido pela antiga escola. Estava tudo tão incerto e ainda está. É importante pensarmos em como a tecnologia é um diferencial daqui para a frente. Não somente nas aulas propriamente ditas, mas no acompanhamento pedagógico dos alunos, como entrega de atividades e tudo mais”, explica.
Na plataforma do COC Beraldo é possível, por exemplo, ter acesso ao comportamento do filho à distância, como está a participação dos alunos e a quantidade de interação nas aulas, se eles assistiram ou não, a evolução das notas etc. Ainda, o dispositivo permite o compartilhamento com os pais, que têm acesso a todo o conteúdo, desde as notas até o tempo em que o filho se dedicou aos estudos.
“Não tivemos dúvidas ao investir. Pensamos: e se a Covid voltar do mesmo jeito que foi no ano passado ou 2020, por exemplo? Nossa escola está preparada. As crianças estão aí, o vírus está aí. Se a gente pensar que vai passar logo e se acomodar, a escola não faz nada em prol da Educação e isso é extremamente prejudicial”, afirma o diretor do COC Beraldo, Elton Beraldo.
Outro fator preponderante na escolha dos pais neste ano letivo de 2022 é pelas escolas que adotaram plenamente as medidas sanitárias, de acordo com as orientações dos órgãos de saúde oficiais. Limpeza de superfícies, higienização das mãos, exigência da troca de máscaras ao longo do período de estudo, orientação sobre espaços de uso comum (parquinhos, bibliotecas e quadras), aplicação de álcool em gel, entre outras iniciáticas fazem parte dos protocolos.
Para Roberta Assunção, mãe de quatro filhos também inscritos no COC, este conjunto de cumprimento sanitário é fundamental. “É importante que as instituições de ensino tenham agilidade em se adequar às necessidades dos alunos e em relação a cuidados e protocolos de saúde, que podem ser alterados a qualquer momento. Para mim, esta rapidez de resposta é fundamental”.
A direção do COC está otimista para o cenário de 2022. Enquanto a escola aguarda a definição das autoridades quanto às diretrizes para o ano letivo, segue apostando na adoção dos protocolos de segurança, nos efeitos da vacinação e na tecnologia.
A pandemia da Covid-19 ainda em 2020 impôs mudanças para quais o mundo não estava preparado e precisou dar respostas rápidas. O Brasil teve dificuldades para acompanhar. No entanto, modelos de sucesso mostram que o artigo 205 da Constituição Federal, de que a educação “é direito de todos e dever do Estado e da família”, não é tão utópico.