As estações Brás, Tatuapé e Jardim São Paulo do Metrô recebem, de 26 de novembro a 14 de dezembro, uma campanha de conscientização sobre a Epilepsia. Com o tema “Mitos e Verdades”, a campanha da Associação Brasileira de Epilepsia (ABE) tem a missão de conscientizar a população sobre a doença, ainda cercada de preconceitos por conta da falta de informação.
De acordo com a Presidente da ABE, Maria Alice Susemihl, a doença ainda precisa ser compreendida e mais discutida, principalmente porque é cercada de mitos. “A epilepsia atinge mais de 50 milhões de pessoas no planeta, conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS). No entanto ainda é cheia de mitos e cujos pacientes sofrem com desinformação e estigma. Por isso, na campanha preparamos uma exposição para combater preconceitos e fake news sobre o tema”, revela.
Os passageiros que circulam por essas estações do metrô também poderão obter informações de primeiros socorros para saberem como ajudar caso encontrem com alguém tendo uma crise epiléptica. As simulações têm data específica para cada estação e sempre no horário das 14h. No dia 26 de novembro acontece na Jardim São Paulo, dia 30 de novembro na estação Brás e no dia 14 de dezembro na Tatuapé.
“A epilepsia é uma doença neurológica em que o paciente tem tendência a ter crises epiléticas recorrentes e o quadro pode se iniciar em qualquer idade. É importante ressaltar que a maioria dos casos têm bom controle, desde que com tratamento adequado. As pessoas podem ter vida normal, e hoje em dia há várias opções de tratamentos. O objetivo da ABE é fazer com que as informações cheguem a todos, com qualidade e veracidade”, conclui Maria Alice.
Sobre Associação Brasileira de Epilepsia
A ABE é uma associação sem fins lucrativos que se estabeleceu como organização para divulgar conhecimentos acerca dos tipos de epilepsia, disposta a promover a melhora da qualidade de vida das pessoas que convivem com a doença. Integra o International Bureau for Epilepsy e é composta por pacientes, familiares, médicos, neurologistas, nutricionistas e outros profissionais. Atua formando grupos de autoajuda, facilitando a reabilitação profissional, lutando pelo fornecimento regular de medicamentos nos postos de saúde e hospitais públicos, além de batalhar, incansavelmente, pelo bem-estar dos pacientes e pelo fim dos estigmas e preconceitos sociais.