A pandemia do coronavírus atingiu diversos setores da economia mundial, paralisando inúmeras atividades e decretando isolamento social em todo o mundo. Desde atividades artísticas, como shows e espetáculos, até transporte aéreo e cidades turísticas, algumas atividades econômicas sofreram mais que outras.
O setor de limpeza foi um deles. Apesar da indústria de produtos de limpeza crescer quase 6% no período de janeiro a julho de 2020, segundo dados da Abipla (Associação Brasileira das Indústrias de Produtos de Higiene, Limpeza e Saneantes de Uso Doméstico e de Uso Profissional), outras áreas de atuação foram afetadas drasticamente, como é o caso da limpeza comercial.
Com escritórios, shoppings centers e espaços públicos fechados, o setor viu sua área de atuação esvaziada e precisou se reinventar para sobreviver ao período. Mesmo assim, de acordo com a Associação Brasileira do Mercado de Limpeza Profissional (Abralimp), é esperado um potencial crescimento de contratações dos serviços terceirizados de limpeza. “Nosso espaço de atuação foi muito atingido, mas apesar disso, conseguimos nos reinventar e agregar outros serviços em nosso escopo, voltados à necessidade criada pelo coronavírus”, explica Fernando Sodré, CEO da Limpidus, empresa especializada em limpeza comercial.
O aumento da vacinação, principalmente no Brasil, já ensaia uma volta significativa para setores como o turismo e aumenta a demanda de limpeza comercial. Por esse motivo, a Abralimp já até lançou um manual de procedimentos de limpeza para o setor hoteleiro.
A expectativa agora é que a reabertura dos comércios, a volta do turismo e do trabalho presencial retome o setor de limpeza 100%. “Estamos animados com a retomada dos setores, ainda mais que, depois da pandemia, nosso trabalho se tornou ainda mais fundamental. A limpeza é essencial para manter a saúde das pessoas em todos os espaços e agora, mais do que nunca, as pessoas sabem disso”, finaliza Sodré.
A rede Limpidus possui mais de 200 unidades no Brasil e está presente em 13 países. Durante todo o tempo de pandemia, a empresa não fechou nenhuma unidade e, enquanto estavam impossibilitados de atender os clientes, Fernando Sodré buscou formas de modernizar os serviços oferecidos pela rede. A empresa conseguiu adaptar e integrar novas tecnologias, desenvolvidas na Ásia, para o escopo de atendimento.
Com a retomada a passos lentos, a rede conseguiu manter seus clientes e aumentar o escopo, oferecendo novas formas de limpeza que garantissem a saúde das pessoas. Outro diferencial foi a garantia por relatórios da desinfecção dos ambientes, que davam ainda mais segurança para os contratantes. Além disso, com o boom do home office, a Limpidus passou a flexibilizar os seus contratos, permitindo que empresas contratem o serviço com menor frequência semanal e nos horários mais adequados para cada cliente. Assim, com o uso parcial do escritório e a demanda menor, a rede conseguiu adequar o plano à nova realidade do mercado.