Dados recentes da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC), apontam que o Brasil possui o terceiro maior mercado do mundo em estética, atrás apenas de EUA e China. De 2014 a 2019, o setor cresceu 567% no país, mostrando uma tendência que se manteve mesmo durante a pandemia. No segundo trimestre de 2020, o segmento nacional de saúde, beleza e bem-estar faturou mais de R$ 7 bilhões, com consumidores.
Com a questão da estética se tornando cada vez mais acessível, o que antes era voltado para pessoas com maior poder aquisitivo, passou a ser possível também para àquelas das classes C e D. Clínicas e escolas que atendem esse público, já começam a perceber as diferenças na procura por procedimentos injetáveis.
É o caso da Clinic Cursos, escola especializada em Harmonização Facial e Corporal localizada no centro de São Paulo, no famoso e tradicional Edifício Itália. “Cerca de 60% das pessoas que procuram a Clinic Cursos em busca dos procedimentos injetáveis são das classes C e D. Muitas delas chegam até a escola para servir de modelos para os alunos, mas buscam também valores mais acessíveis, que os encontrados em clínicas do ramo”, explica a Dra. Paula Caroline Garcia, Biomédica e CEO do espaço.
Os procedimentos procurados por esse público são os bioestimuladores de colágeno, Fios de PDO ou mesmo a Harmonização Facial e o famoso Botox@, antes possível apenas para classes A e B.
Por conta da pandemia muitas pessoas ficaram em casa e deram uma pausa em seus tratamentos estéticos. Agora com a volta à normalidade, a procura por procedimentos mais acessíveis para a beleza corporal e facial vem crescendo.
Com essa retomada, o foco nas classes com menos poder aquisitivo é uma tendência da atuação das clínicas e escolas, que oferecem serviços de procedimentos estéticos com opções mais viáveis.
“Além do atendimento impecável, os produtos que utilizamos são de altíssima qualidade e os valores estabelecidos pela escola cabem dentro do orçamento das pessoas”, conta a Dra. Paula Garcia.
Liderança em procedimentos estéticos
Com um dos maiores mercados do planeta, o setor brasileiro se destaca ainda mais dentro dos procedimentos estéticos. De acordo com a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica (ISAPS), a população brasileira é a que mais adere a esse tipo de serviço no mundo.
Um reflexo disso pode ser observado no número total de profissionais da área, que saltou de 72 mil para cerca de 500 mil ao longo dos últimos sete anos. Com números cada vez mais expressivos, o público alvo se tornou cada vez mais amplo, atingindo outras classes.