Muito além de ser simplesmente o cumprimento de uma mera obrigação fiscal, realizar o fechamento anual das contas da empresa é uma atividade fundamental para a análise da saúde financeira do negócio. Realizando esse procedimento de forma objetiva, a partir de dados confiáveis, planejar racionalmente os passos do empreendimento para o ano seguinte fica muito mais fácil. Nesse sentido, adotar ferramentas que auxiliam a gestão financeira é chave para que a definição do futuro do negócio ocorra sem complicações e não vire mais um peso no conturbado fim de ano de todo empreendedor.
Em meio a tantas obrigações contábeis e fiscais – tais como a apresentação do Balanço Patrimonial Anual, a Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) e o Sistema Público de Escrituração Digital (SPED) – e sendo dezembro um mês de pagamentos robustos sob responsabilidade da empresa (em que se destaca o décimo-terceiro salário dos funcionários) e, eventualmente, de férias coletivas, que reduzem o tempo hábil de ação da empresa no fim do ano, o empreendedor deve ficar atento aos itens que compõem um balanço anual que lhe forneça condições de avaliar como anda o negócio. “Alguns detalhes fazem diferença na visão geral do negócio, neste momento é importante ter acesso aos saldos do controle interno, das contas bancárias e das informações contábeis, assim como é importante avaliar se a empresa vai ter caixa para honrar com todas as obrigações tributárias e folhas de pagamento, bem como iniciar um novo ano com fluxo de caixa e uma reserva estratégica”, afirma João Tosin, CEO da Celero, especialista em gestão financeira para pequenas e médias empresas.
A consolidação das informações é resultado de uma prática que deve ser adotada regularmente, com a realização dos balanços mês a mês. Em cada período, o empresário já consegue ter uma base sobre as necessidades de execução e de reavaliação de estratégias, considerando o registro das movimentações mensais. Para Tosin, essa é uma realidade que toda empresa deve ter como prática estabelecida: “Mesmo as pequenas e médias empresas devem organizar o processo interno para facilitar a gestão e tornar transparente a prestação de contas, dando subsídios para um fechamento, ao fim do ano, robusto e que dê condições ao empresário analisar a situação para tomar decisões realistas para o próximo período”.
A definição de estratégias para o ano seguinte parte de um bom fechamento anual. Com ele, é possível traçar objetivos e estabelecer as metas de um plano de ação para o próximo período. E investir em tecnologia é crucial para realizar o acompanhamento financeiro a partir de um histórico que permite avaliar se os rumos adotados levam aos objetivos fixados. “Dados precisos e de fácil interpretação apontam, sem margem de erros, se o negócio está sendo lucrativo ou caminha para a inviabilidade. Ter as informações à mão, consolidadas de forma clara e acessível, vai possibilitar a melhor tomada de decisão sobre o futuro da empresa”, explica Tosin. A fintech Celero é desenvolvedora de uma inovadora plataforma de gestão voltada às pequenas e médias empresas que automatiza as operações da rotina financeira já estabelecida. Ela utiliza os dados do internet banking para otimizar o fluxo das ações administrativas, além de criar relatórios que agilizam o cumprimento das tarefas financeiras e auxiliam o empreendedor a realizar a análise mensal e anual do andamento do negócio.
Como explica Tosin, a experiência da fintech possibilitou o uso do sistema de internet banking para criar um formato de gestão simples e seguro – ao utilizar os dados de forma criptografada – que dá dinamismo à administração da empresa. “O futuro dos pequenos e médios negócios está ligado ao investimento que fazem em tecnologia. Apostar em ferramentas que trazem facilidade à gestão dá espaço para que o empresário direcione seu foco para o planejamento do crescimento da empresa e tome decisões com base em dados consolidados, ou seja, de modo mais objetivo e com confiança”, analisa o executivo da Celero.