Durante a pandemia, o número de empreendedores aumentou, isso porque, sem previsão de retorno ao trabalho, muitas pessoas buscaram outras alternativas de renda. De acordo com o Sebrae, só em 2021, o número de novos empreendimentos registrados saltou para 25% dos que foram feitos ao longo de todo o ano de 2020.

Segundo o especialista em crédito para PMEs e presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de São Caetano do Sul (CDL SCS), quando os valores são solicitados de forma responsável, podem ser um excelente aliado ao crescimento.

“Solicitar um empréstimo deveria ser uma decisão estratégica para geração de renda,  infelizmente não é isso que vemos. O empréstimo é comumente usado para cobrir despesas correntes e capital de giro.” pontua Alexandre Damasio, presidente da CDL São Caetano do Sul.

Abaixo, Alexandre destaca três dicas de crédito para micro e pequenas empresas:

1) Manter relacionamento com o mercado:  

No momento da compra à prazo, o ideal é que o pagamento seja feito em dia. Assim, a nota do Score se mantém alta e demonstra a capacidade econômica do consumidor, além da capacidade de pagamento.

Alexandre Damasio é presidente da CDL de São Caetano do Sul

2) Aumento sobre a oferta de crédito e oferta de agentes financeiros no mercado:

Desde a lei do cadastro positivo e regras mais flexíveis para os ambientes financeiros exaradas pelo Banco Central, houve um aumento substancial de instituições financeiras,  Fintechs e outras modalidades de concessão de crédito. O aumento destes agentes é saudável para o consumidor uma vez que indicam os melhores  produtos, condições mais favoráveis e juros menores.

3) Capacidade Econômica:

A capacidade econômica de uma empresa não está lastreada apenas no faturamento mensal, o mercado financeiro também avalia a capacidade de criação de riqueza durante o tempo.

Muitos empreendedores fecham seus empreendimentos dentro dos primeiros anos, por despreparo e falta de planejamento. Mesmo sendo uma empresa lucrativa, é importante avaliar os prós e contras de cada área de atuação.

“A pandemia demonstrou que uma contabilidade saudável e uma escrituração real é importante para comprovação da capacidade de pagamento e patrimônio” finaliza Alexandre.