“A cirurgia de implante dentário promove uma reabilitação oral mais eficiente que outros procedimentos, e com isso, a cada dia é mais frequente no Brasil”, explica Fábio Azevedo, cirurgião dentista especializado em implantodontia e consultor do Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) da S.I.N. Implant System, uma das líderes globais na fabricação de componentes e implantes dentários.
Além de restaurar a estética bucal, restabelecendo o sorriso bonito e a autoestima do paciente, o implante traz vários outros benefícios igualmente importantes. São eles: reajustar a mordida, devolver a função mastigatória, melhorar a digestão e, também, a saúde como um todo. Outra vantagem é que ele apresenta grande durabilidade, podendo ser comparado com a raiz natural do dente. “O material do implante é totalmente compatível com o tecido ósseo, com isso, o organismo o aceita integralmente”, explica Azevedo.
Mas, embora bastante difundido entre a população, ainda são muitas as dúvidas sobre o implante dentário. Por isso, contamos com a consultoria do dr. Fabio Azevedo, da S.I.N. Implant System, para esclarecer os maiores questionamentos dos pacientes e, assim, ajudá-los a ganhar maior segurança, na hora de buscar o tratamento. Confira abaixo:
1. Dói colocar o implante?
Não. Nos dias atuais a tecnologia que acompanha a cirurgia de instalação do implante avançou consideravelmente, tanto na anestesia quanto no próprio procedimento em si. Por causa dos anestésicos, o paciente não sente nenhuma dor na instalação do implante. E mais: com a técnica da cirurgia guiada, o tratamento, hoje, é praticamente livre de cortes e de incisões e quase que indolor. Isso sem falar da recuperação, que é muito rápida.
Contudo, uma leve dor ou desconforto nas primeiras horas após o procedimento, ou nos primeiros dias, pode acontecer. Para isso, o dentista costuma indicar analgésicos ou anti-inflamatórios, que costumam dar conta do recado.
E, por último, vale dizer que a escolha de um dentista confiável junto com o implante de qualidade vai tornar a experiência dos pacientes, no geral, bastante tranquila e confortável.
2. A cirurgia para colocar o implante é demorada?
Para responder a esta pergunta é necessário, primeiramente, conhecer as modalidades de tratamento. Existem duas técnicas relacionadas à cirurgia: a guiada e a convencional. A primeira tende a ser a mais rápida, levando, aproximadamente, de 15 a 20 minutos por implante colocado. Isso se deve ao fato do procedimento ocorrer através de perfurações previamente planejadas – que são guiadas por computador, e, portanto, com máxima previsibilidade. Já a técnica tradicional pode ser um pouco mais demorada porque requer um controle maior e uma precisão mais específica no que diz respeito à localização do implante. Mas a ótima notícia é que o tratamento completo é relativamente rápido. Ele dura, em geral, de três a oito sessões. Quando o dentista utiliza a técnica de carga imediata, por exemplo, o implante e coroa são colocados no mesmo dia. Nos casos mais complexos, que exigem enxertos, em geral, o dentista gasta de seis a oito sessões.
3. Quem usa dentadura há anos pode colocar implante?
Sim, inclusive um dos grandes benefícios citados frequentemente pelos profissionais, é que os implantes têm a capacidade de melhorar a saúde e a qualidade de vida de pacientes com longos históricos da utilização de dentaduras – ou próteses móveis. Quem usa dentadura, muitas vezes, apresenta problemas nutricionais e de fala, além das limitações estéticas e na vida social, causando insegurança e constrangimentos. O implante dentário tem tudo para pôr fim em todos esses problemas!
4. Quais são os fatores que contraindicam um implante dentário?
Para definir se o paciente pode ou não ser submetido à técnica do implante, é altamente recomendável ter uma conversa sincera e completa com o profissional sobre a saúde atual, durante a fase de anamnese (no pré-operatório). Os principais problemas que tendem a dificultar o tratamento – mas que podem não ser impeditivos – são: diabetes descontrolada, consumir mais de 20 cigarros por dia, apresentar distúrbios metabólicos ósseos, como por exemplo a osteoporose e, ainda, submeter-se a sessões de radioterapias e quimioterapias frequentes. Em tempo: muitos desses aspectos não representam contra indicações definitivas. No caso de diabéticos e fumantes, por exemplo, controlar a doença, diminuir o cigarro e ter um acompanhamento médico, já costuma ser o suficiente para realizar o tratamento.
5. Como é a manutenção do tratamento?
Após o implante ter sido realizado, é indicado fazer visitas periódicas ao dentista. Normalmente, um retorno a cada seis meses é o indicado e funciona para a maior parte dos pacientes.
Além disso, é preciso manter uma higiene bucal eficiente, com fio dental e escovação após cada refeição. E também se recomenda não fumar em excesso e manter uma alimentação equilibrada. Com relação à alimentação, também é importante evitar os alimentos muito duros, como, aliás, fazemos para preservar intactos os dentes naturais.
6. Como se escolhe a clínica e o implante dentário ideal?