De acordo com dados divulgados pelo International Osteoporosis Foundation (IOF), cerca de 200 milhões de pessoas sofrem com osteoporose no mundo, sendo em sua maioria idosos e mulheres com idade superior a 50 anos. Entretanto, pessoas com hipertireoidismo e artrite reumatoide, deficiência de vitamina D, anorexia, raquitismo e pacientes que fazem uso de remédios de uso prolongado, como corticoides, também podem desenvolver o problema.
Só no Brasil, mais de 10 milhões de pessoas, sofrem com a doença, segundo a Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo (Abrasso), que tem como principal consequência a fratura por fragilidade óssea, podendo implicar em graves consequências físicas e psicossociais.
Segundo o ortopedista especialista em cirurgia do ombro e cotovelo e sócio da Clínica Larc, Dr. Layron Alves, a osteoporose é uma doença progressiva e muitas vezes assintomática, que causa a perda acelerada de massa óssea, provocando a diminuição da absorção de minerais e de cálcio, fazendo com que os ossos fiquem mais fracos.
“A osteoporose tem como principal consequência a fratura por fragilidade óssea, podem acontecer após uma simples queda ou esbarrão. Nesse caso, o paciente vai para o hospital e então descobre que tem a doença. Esse problema também pode causar dores nos membros afetados, perdas de estatura e alteração na estrutura do ombro, comprometendo, inclusive, a postura”, explica o especialista.
O diagnóstico pode ser feito por meio da história clínica do paciente, exames de radiografias, densitometria óssea e laboratoriais especializados. Em relação ao tratamento, casos mais simples podem ser tratados com o uso de medicamentos que estimulam a produção da massa óssea, já em casos de fratura, a cirurgia ortopédica pode ser necessária.
“Fazer atividade física regularmente para aumentar a massa óssea, ingerir quantidade adequada de alimentos ricos em vitamina D e cálcio, fazer banhos de sol, evitar o consumo excessivo de bebidas alcoólicas e realizar o acompanhamento médico de rotina são dicas de ouro tanto para quem está em fase de tratamento quanto para aqueles que desejam prevenir o problema”, finaliza o Dr. Layron.
O especialista ainda ressalta que mulheres que entraram na menopausa devem consultar um médico. A partir de 45 anos, devem ser submetidas a um teste de densitometria óssea.