No próximo dia (18), celebra-se o Dia Mundial da Menopausa, data idealizada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para conscientizar sobre o bem-estar feminino. A menopausa é definida como o último ciclo menstrual das mulheres e, no Brasil, a idade média em que as brasileiras entram nesta fase é aos 48 anos, conclui estudo colaborativo realizado por pesquisadores das Faculdades de Medicina de Jundiaí (FMJ), do ABC (FMABC), de São Paulo (USP) e da Universidade de Pavia, na Itália. Apesar de ser uma fase natural, segundo a Amercian College Of Cardiology, a saúde cardíaca feminina se complica após o ciclo.
A menopausa pode causar sintomas como incontinência urinária, calor excessivo, ganho ou perda de peso repentinos, ressecamento vaginal, dores durante as relações sexuais, quedas de cabelo, alterações estéticas íntimas e até o aumento da pressão arterial, desencadeando problemas cardiovasculares impactando diretamente o bem-estar e a autoestima feminina.
Para a Dra. Fernanda Nassar, ginecologista e obstetra, apesar da menopausa ser desafiadora para algumas mulheres, cada organismo responde à chegada do ciclo de maneiras diferentes.
“Embora seja uma fase inevitável na vida de todas as mulheres, os sintomas que a acompanham não são vivenciados da mesma forma por todas. Algumas passam pela menopausa de forma mais tranquila, com poucos ou nenhum sintoma significativo, enquanto outras enfrentam desafios maiores” Explica a Dra. Fernanda.
A ginecologista destaca os principais tratamentos que podem ser realizados a fim de amenizar os desconfortos.
“Além da Terapia deesposição Hormonal (TRH), tratamento comum entre as mulheres, existem outras opções que diminuem os desconfortos, afinal nem todas as mulheres podem aderir a esta técnica. Por isso, alternativas como laser íntimo, suplementação e a utilização de fitoterápicos, são maneiras válidas de aliviar os desconfortos. Além disso, é importante aliar os tratamentos a hábitos saudáveis, como a prática regular de atividades físicas e a alimentação equilibrada. Entendo que cada paciente tem necessidades únicas, por isso, faço questão de ouvir atentamente todas as queixas para propor um tratamento individualizado que promova bem-estar e qualidade de vida”, conclui a Dra. Fernanda.