As empresas familiares representam a espinha dorsal da economia brasileira. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 90% das empresas no Brasil têm perfil familiar, sendo responsáveis por mais da metade do Produto Interno Bruto (PIB) e empregando 75% da força de trabalho no País. No entanto, a longevidade dessas empresas enfrenta desafios significativos. Um estudo do Banco Mundial aponta que apenas 30% das empresas familiares chegam à terceira geração, e apenas 15% conseguem sobreviver a essa fase.
Nesse contexto, a assessoria jurídica e a gestão de riscos desempenham um papel crucial para garantir a perenidade dessas empresas. “A ausência de uma gestão jurídica adequada pode expor as empresas a riscos que ameaçam sua continuidade”, afirma Sandro Wainstein, advogado especialista em gestão de riscos. “Questões como sucessão familiar, conflitos entre herdeiros e a falta de planejamento estratégico tornam-se armadilhas para empresas que não possuem o suporte adequado”, complementa.
A assessoria jurídica ajuda a estruturar as empresas para, por exemplo, enfrentar momentos de transição e evitar conflitos internos que possam comprometer o negócio. “Muitas vezes, o problema não é apenas financeiro ou administrativo, mas jurídico. Uma consultoria especializada pode ajudar a prevenir litígios e a resolver disputas familiares antes que se tornem insolúveis”, explica Wainstein.
Além disso, a gestão de riscos permite que as empresas identifiquem potenciais ameaças, sejam internas ou externas, e criem planos para mitigá-las. Isso se torna ainda mais relevante no caso das empresas familiares, onde as emoções e as dinâmicas pessoais podem influenciar as decisões de negócios.
“Para que as empresas familiares continuem a prosperar e a contribuir para a economia nacional, é importante que se invista em assessoria jurídica de qualidade e gestão de riscos eficaz, garantindo assim que possam atravessar gerações de forma sólida e segura”, finaliza Wanstein.