A dificuldade para dormir é, sem dúvidas, uma das questões que mais impactam a qualidade de vida. Segundo a Organização Mundial da Saúde, cerca de 50% dos brasileiros apresentam algum distúrbio do sono, consequentemente, que podem ser causados por depressão e ansiedade, entre outros problemas de saúde. Alguns dos distúrbios do sono mais comuns são: insônia, apneia do sono, sonambulismo e síndrome das pernas inquietas.
“O ronco é causado pela vibração dos tecidos da boca e faringe com a passagem do ar. Quanto mais difícil for essa passagem, mais alto é este barulho, o que pode causar obstrução completa (apneia) ou parcial (hipopneia). Ter alguns episódios de parada de respiração (apneia) durante o sono é normal. O problema é quando eles ficam mais frequentes, mais de 5, 15 até 30 episódios por hora”, explica o otorrinolaringolista Dr. Alexandre Colombini.
Confira os 10 sintomas da Apneia do Sono:
1- Paradas da respiração ou sufocamento durante o sono;
2- Excesso de sono e cansaço durante o dia;
3 – Acordar para urinar ou perder urina durante o sono;
4 – Dor de cabeça pela manhã;
5- Diminuição do rendimento nos estudos ou trabalho;
6- Roncar durante o sono;
7- Acordar várias vezes à noite, mesmo que por poucos segundos e de forma imperceptível;
8- Alterações da concentração e da memória;
9- Irritabilidade e depressão;
10- Impotência sexual.⠀
Ainda em relação aos dados do Ministério da Saúde, aproximadamente 30% da população adulta sofre de apneia do sono. Infelizmente, a maior parte dos pacientes – entre 85% e 90% -, convive com a doença sem receber o diagnóstico e continua sem tratamento.
Dr. Alexandre explica que as apneias não tratada pode aumentar muito a mortalidade das pessoas e os seus riscos de apresentarem um problema cardiovascular grave como um derrame cerebral (AVC- Acidente Vascular Cerebral) ou um infarto agudo do miocárdio.
“Os tratamentos variam de acordo com a gravidade de cada caso podendo ser feito com medidas clínicas e/ou através de cirurgias, melhorando a qualidade de vida e aumentando a sobrevida dos pacientes.”, finaliza Dr. Alexandre.