No Dia Mundial da Saúde, é importante refletir sobre as escolhas alimentares que impactam positivamente no nosso bem-estar. Entre os alimentos que merecem destaque está o azeite de oliva, que, com seu sabor único e versatilidade na cozinha, também é um grande aliado para a saúde. Amplamente recomendado por médicos e nutricionistas, o azeite é uma excelente fonte de gorduras saudáveis e antioxidantes, componentes essenciais para o bom funcionamento do corpo humano.

De acordo com Cintya Bassi, coordenadora de nutrição e dietética do São Cristóvão Saúde, o azeite de oliva é rico em gorduras monoinsaturadas, particularmente o ácido oleico (ômega 9), além de conter ômega 6 e ômega 3. “Esses ácidos graxos são benéficos para a saúde cardiovascular, ajudando a melhorar o perfil lipídico, aumentar o colesterol bom (HDL) e reduzir o colesterol ruim (LDL). Além disso, o azeite é repleto de antioxidantes, como o hidroxitirosol, que exerce uma ação protetora no coração e no cérebro. Ele também é uma rica fonte de vitaminas E e K e esteróis vegetais, que auxiliam no controle do colesterol”, afirma a especialista.

Benefícios cientificamente comprovados

Pesquisas recentes demonstram que o consumo regular de azeite de oliva pode proporcionar inúmeros benefícios à saúde. Dentre os mais destacados, estão:

• Proteção cardiovascular: o azeite ajuda a melhorar o perfil lipídico, reduzindo os riscos de doenças cardíacas e acidente vascular cerebral (AVC).
• Efeito antioxidante e anti-inflamatório: o azeite combate ao estresse oxidativo e reduz o risco de alguns tipos de câncer, como o câncer de mama.
• Prevenção do Alzheimer: suas propriedades nutricionais ajudam a proteger o cérebro contra o declínio cognitivo.
• Controle do diabetes tipo II: melhora a sensibilidade à insulina e regula os níveis de glicose.

Alimentação

Entre as diversas variedades de azeite de oliva, o azeite extra virgem se destaca como a opção mais saudável. Isso porque ele é o menos processado e apresenta a melhor qualidade nutricional, com acidez de até 1%, além de ser rico em compostos benéficos para o coração. A extração é feita a frio, sem o uso de produtos químicos, o que preserva melhor as suas propriedades nutricionais. Já o azeite virgem, embora tenha uma acidez um pouco mais alta (até 2%), é mais resistente ao calor e, por isso, pode ser utilizado em pratos quentes, além de ser mais acessível em termos de sabor.

De acordo com Bassi, o consumo de azeite também traz benefícios para o controle de peso e a manutenção da saúde em geral. Ele tem propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias que auxiliam na perda de gordura, além de proporcionar maior saciedade, evitando excessos na alimentação. Contudo, a quantidade ideal de azeite deve ser moderada: a Organização Mundial da Saúde recomenda até 2 colheres de sopa de azeite por dia. Como o azeite é calórico, é importante não exagerar na quantidade, e uma boa dica é usar borrifadores para controlá-lo de maneira mais precisa.

“Um bom azeite de oliva deve ser puro, sem aditivos, e extraído a frio, preservando suas propriedades nutricionais e sabor. A qualidade começa no rótulo e na origem do produto”, afirma Eduardo Casarin, country manager Brasil & Latam da Fillipo Berio.

Qualidade do azeite

Com a popularidade crescente do azeite de oliva, é fundamental garantir que o produto adquirido seja de boa qualidade, pois há muitos produtos no mercado com componentes duvidosos que podem prejudicar a saúde. A marca italiana de azeites Filippo Berio, com mais de 150 anos de tradição, traz algumas dicas valiosas para ajudar na escolha do melhor azeite:

1. Leia o rótulo com atenção: procure sempre por termos como “extra virgem” e “prensagem a frio”. Isso indica que o azeite é puro, sem aditivos, e de alta qualidade.
2. Verifique a origem e o produtor: prefira azeites de regiões renomadas na produção de azeite, como a Itália, e escolha marcas com boa reputação no mercado.
3. Atente-se à data de validade e colheita: azeites frescos preservam melhor suas propriedades nutricionais. Prefira os produtos com indicação da data de colheita.
4. Observe a embalagem: o azeite deve ser armazenado em garrafas de vidro escuro ou lata, que protegem o produto da luz e mantêm sua qualidade.
5. Desconfie de preços muito baixos: a produção de um bom azeite extravirgem é cara e, por isso, preços excessivamente baixos podem ser um indicativo de fraude ou baixa qualidade.
6. Considere o cheiro: um azeite de qualidade deve ter aroma de azeitona fresca, com notas frutadas. O cheiro é um dos melhores parâmetros para avaliar sua pureza.
7. Atenção à fluidez: o azeite de boa qualidade deve ter fluidez média-baixa. Azeites muito fluidos podem ser indicativo de excesso de ácidos graxos poliinsaturados.
8. Prove o sabor: azeites de qualidade têm um sabor picante e amargo, características que indicam a presença de polifenóis, benéficos para a saúde.

Dessa forma, você pode desfrutar de todos os benefícios desse alimento saudável, sem comprometer sua saúde com produtos adulterados ou de baixa qualidade. “Nossa missão, como marca comprometida com a qualidade e tradição, é garantir que o consumidor brasileiro tenha acesso a um azeite de oliva autêntico e seguro”, conclui Casarin, da Fillipo Berio.