Apesar da pandemia do coronavírus, o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), responsável pela prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), divulgou dia 31 de março os editais com as datas de aplicação deste ano. A novidade é que esta edição terá provas impressa e digital, porém a versão digital não estará disponível para treineiros e não terá atendimento especializado.
O período de inscrição será de 11 a 22 de maio, com aplicação das provas em 11 e 18 de outubro (digital) e 1º e 8 de novembro (impressa). A dica do Colégio Adventista, que atende mais de 225 mil alunos, é a de continuar estudando e se preparando, utilizando o período de quarentena para intensificar a dedicação ao conteúdo do Enem.
O ideal é elaborar um plano de estudo e separar um tempo para se dedicar ao planejamento traçado. “Ele é uma ferramenta ótima para auxiliar o estudante a organizar seu tempo, tornando as sessões de estudo mais bem distribuídas e funcionais”, explica Marizane Piergentile, diretora de educação da rede adventista do ABCDM e Baixada Santista.
A primeira dica é definir a rotina, determinando um período para separar todo conteúdo do Enem e se dedicar aos estudos com qualidade. A segunda é a de traçar os objetivos e metas. O aluno deve se perguntar qual é o meu objetivo? Conseguir uma vaga em uma universidade pública ou privada? Qual é a universidade dos meus sonhos? Já as metas são as ações que devem ser cumpridas com sucesso para alcançar, no longo prazo, o objetivo, enfatiza o Colégio Adventista.
A terceira dica é a de determinar horários de estudos, incluindo pausas de 10 minutos a cada 50 minutos de estudo. “A pausa é necessária, pois o cérebro precisa processar o conteúdo que acabou de ser estudado e o aluno também precisa descansar o corpo”, explica a especialista.
Segundo a diretora de educação da Rede Adventista, a última dica, e não menos importante, é sobre o descanso, que deve ser levado à risca e, pelo menos uma vez por semana, o aluno precisa realmente descansar da rotina. “Sessões de estudo ininterruptas, madrugadas em claro estudando e outras maratonas do tipo são extremamente prejudiciais à saúde mental e física. O aluno tem que entender que se o corpo estiver saudável, a mente também estará saudável para absorver todo o conteúdo necessário para conquistar a vaga na tão sonhada universidade”, finaliza.