O surto do coronavírus é o maior do tipo desde a SARS em 2002. Conforme apontam os cientistas, trata-se de um vírus novo que é uma variação da família. De acordo com o Ministério de Saúde, os primeiros vírus foram identificados em 1960; e ainda não está claro para os pesquisadores como ocorreu o surgimento da mutação do vírus atual.
No Brasil, segundo o governo federal, já foram descartadas mais de 200 suspeitas desde o começo do monitoramento, e esse número ainda pode subir, tendo em vista que o país ainda possui alguns casos suspeitos; a maioria em São Paulo, que já possui 2 casos confirmados. Mesmo antes, quando só se tinham suspeitas, uma pesquisa do portal Trocando Fraldas, demonstrou que 61% dos brasileiros acreditavam que o coronavírus chegaria ao Brasil; e 72% dos participantes do estudo estão preocupados com o vírus.
A preocupação é geral em todo o país, sendo que 72% da população está com medo. Em São Paulo, 63% dos habitantes acreditavam que o vírus chegaria ao Brasil. Já no Rio Grande do Sul, 67% tinham certeza sobre esse fato. A preocupação é maior entre as mulheres, porque somente 66% dos homens se preocupam. Além disso, entrevistados com filhos estão mais preocupados com o vírus do que as mulheres que estão grávidas, 76% e 69% dos entrevistados respectivamente.
Porém, agora que o vírus chegou ao país, estaria o sistema de saúde preparado? Segundo 86% da população, não está. Outro fato unânime em todo o país, em nenhum estado mais de 22% dos entrevistados acredita nele. No Espírito Santo somente 9% dos entrevistados acha que o sistema de saúde está preparado para o coronavírus. No Rio de Janeiro e em São Paulo o número também é baixo, 10% e 15% respectivamente.
O estudo também demonstrou que mais de 66% dos participantes concordam que o governo deveria retirar os brasileiros da área de risco na China. Feito esse que foi realizado no dia 9 de fevereiro, dia em que 2 aviões da Força Aérea Brasileira, trazendo brasileiros que estavam em Wuhan, na China, epicentro dos casos do novo coronavírus, pousaram em Anápolis (Goiás).
A Organização Mundial da Saúde emitiu o primeiro alerta sobre a doença em 31 de dezembro de 2019, depois que as autoridades Chinesas notificaram sobre uma misteriosa pneumonia na cidade de Wuhan, metrópole chinesa com 11 milhões de habitantes, sétima maior cidade da China e a número 42 do mundo. O tamanho é comparável com a cidade de São Paulo, que tem mais de 12 milhões de habitantes.