A cultura maker tem se popularizado e cada vez mais tem feito parte, como uma grande aliada, da educação. Para quem está curioso sobre o seu significado, é literalmente “pôr a mão na massa” e encontrar soluções criativas para os seus problemas.
Existem três grandes vantagens que a cultura maker oferece, e que tornam essa abordagem tão positiva para o cenário educacional. E quem explica isso, é o empresário Lucas Briquez, diretor executivo do Asas Educação e Diretor Administrativo e sócio da Teia Multicultural, escola inovadora reconhecida pelo MEC como instituição de referência para a Inovação e a Criatividade em educação básica do Brasil.
Para Lucas, as principais vantagens são: a colaboração, os fatores “aprender fazendo” e o “faça você mesmo”. Estes, quando juntos, se tornam pontos fundamentais para que se tenha uma rede de ensino integrada, dinâmica e versátil.
Atualmente, o que ainda causa dificuldade para que mais redes de ensino adotem a prática da Cultura Maker, é o fato de se ter pré estabelecido que para a introdução da abordagem em salas de aula, seja necessário possuir alguns recursos tecnológicos como impressoras 3D, Arduino, máquina de corte, entre outros.
Porém, engana-se quem acha que para começar é preciso fazer tais investimentos, a instituição de ensino pode iniciar as práticas das atividades com recursos simples de adquirir, como por exemplo, a sucata, a cola líquida, a massinha, os brinquedos de montar, tintas, etc.
“O aprender fazendo pode, de fato, transformar vidas e transformar a sociedade. É importante que antes de comprar um equipamento mais sofisticado, o professor ou gestor saiba primeiro como trabalhar com recursos mais simples, pois o importante disso tudo é a transformação cultural que proporciona com que se aprenda na prática, sendo este o real propósito do paradigma Maker”, explica o empresário. “Afinal, não é apenas sobre usar tecnologia, pois podemos utilizar até mesmo a sucata como material, mas sim passar por processos que colocam o aluno como protagonista de sua própria jornada de aprendizagem, coisa que só desenvolvemos colocando a mão na massa”, finaliza Lucas.