O Dia do Comerciante surgiu a partir da criação da Lei nº 2.048, de 26 de outubro de 1953, que homenageia o nascimento de José Maria da Silva Lisboa, mais conhecido por Visconde de Cairu, o Patrono do Comércio Brasileiro. O Dia do Comerciante é comemorado anualmente em 16 de julho. A data é destinada para homenagear todos os profissionais que trabalham na área da venda de produtos e serviços.
O comércio é uma atividade extremamente importante para o desenvolvimento econômico do País. A Cidade de São Paulo, com seus mais de 12 milhões de habitantes, tem muita gente atuando nesse ramo da economia e, também consumindo.
A proScore, um bureau digital de crédito e authority de score, especializado em Big Data, Analytics e motores de decisão, fez um levantamento dos estabelecimentos comerciais da sua base de dados. Os números apontam que o bairro da Bela Vista é o campeão em padarias na Cidade, com 67. Na sequência vem a República, com 65, e Pinheiros com 60.
Já no setor farmacêutico, Santo Amaro segue na frente com 51 estabelecimentos. Mooca é o segundo colocado com 45. O Ipiranga tem 43.
Variedade do comércio nas regiões
Os dados apontam ainda que o bairro de Pinheiros conta com 426 locais para estacionar os carros. A Bela Vista tem 336 estabelecimentos e a Vila Olímpia, 276. No Centro da cidade são 202.
Os números indicam também que o centro de São Paulo tem 128 confecções de roupas; 151 lojas de ferragens e ferramentas e 646 vendedores de eletrodomésticos, áudio e vídeo.
Já no Bom Retiro, também no Centro, são 1967 confecções produzindo roupas para venda no comércio de todo o País. O bairro tem também 144 funilarias e mecânicas de veículos.
Na Consolação, são 129 estabelecimentos para instalação e manutenção elétrica. O bairro abriga ainda 414 agências de viagens.
Nos Jardins, o comércio é dominado pelas lojas de roupas e acessórios. São 899 estabelecimentos. Com um comércio movimentado, um número que chama a atenção é o de estacionamentos para veículos: 380. E na hora de matar a fome é só procurar um dos 590 restaurantes existentes naquela área. O local tem ainda 166 lojas de cosméticos, perfumes e higiene pessoal.
Indo para a Zona Norte da Capital, em Santana, são 359 confecções; 153 mecânicas e 197 lojas comercializando peças e acessórios para carros. Na Vila Maria, existem 18 serralherias e 56 fábricas de móveis de madeira. Existem 85 locais que fazem instalação e manutenção elétrica.
Na Zona Leste, mais precisamente no Brás, a confecção de roupas movimenta o comércio. São 4360 locais que produzem e vendem roupas sob medida. São outras 1090 estabelecimentos vendendo artigos de vestuário e acessórios. Na Mooca, são 221 lugares que fazem serviços de entrega rápida e 824 casas de chás e sucos.
Curiosidades
O levantamento apontou ainda que nos bairros Moema e Vila Mariana, na Zona Sul, existe o registro de dez locais para criação de gado para corte. Os locais registram também que duas pessoas praticam a apicultura, que é a criação de abelhas e a extração e comercialização de mel, cera, geleia real, pólen e própolis. As abelhas melíferas são criadas em áreas onde haja abundância de plantas produtoras de néctar, como a laranjeira. Os dois bairros têm 1442 salões de beleza (cabeleireiro, manicure e pedicure)
No Ipiranga, são 135 comércios de desenvolvimento de programas de computador sob encomenda. Já no Jabaquara, 195 pessoas trabalham com o fornecimento de alimentos para consumo domiciliar. Na Cidade Ademar, um comerciante apenas trabalha com o serviço de pulverização e controle de pragas agrícolas. No Itaim Bibi, são 140 vendedores especializados em equipamentos e suprimentos de informática.
“Percebemos no nosso levantamento que São Paulo conta com comércios que ninguém nem imagina que poderiam existir em uma cidade industrializada e habitada por milhões de pessoas”, disse Mellissa Penteado, sócia da proScore.