Agregar alimentos benéficos para a saúde do celíaco nas refeições diárias é uma estratégia essencial para garantir o bem-estar físico e pode ser alcançada com uma pitada de criatividade, preparos caseiros e por meio da leitura cuidadosa dos rótulos dos alimentos, garantindo que os ingredientes utilizados realmente sejam naturais e livres de contaminação no processo industrial.
O primeiro passo é compreender que uma dieta livre de glúten não precisa ser restritiva ou monótona. Pelo contrário, com planejamento e as devidas orientações, é possível criar refeições mais saborosas e nutritivas.
Para celebrar o Dia Mundial do Celíaco, em 16 de maio, Jasmine traz dicas para inovar a dieta. Aproveite as recomendações da nutricionista da marca, Karla Maciel, e usufrua de uma jornada alimentar mais leve e prazerosa!
Para incluir nas refeições sem receios
Como utilizar?
No café da manhã, experimente um bowl de quinoa com leite vegetal, frutas, castanhas e um toque de mel ou canela.
Como utilizar?
Coloque a mão na massa com um pão que leve farinha de arroz como base, polvilho doce para maciez e farinha de linhaça para nutrição e liga. A farinha de grão-de-bico também é uma ótima opção para empanar vegetais ou fazer versões de tortilhas e wraps nutritivos.
Como utilizar?
Prepare um molho de abacate com limão e alho para a sua salada, ou uma pasta de castanha de caju como base para um “cream cheese” vegano, ideal para rechear wraps ou acompanhar vegetais crus.
Como utilizar?
Para marinadas ou molhos cremosos para saladas, a dica é usar o iogurte como base. Prepare ainda, smoothies nutritivos com frutas, linhaça e um toque de canela.
“O segredo para agregar esses alimentos no cotidiano é variar as preparações e respeitar o paladar individual, sem abrir mão do sabor e da textura. A criatividade mora justamente na mistura de técnicas e na reinvenção de receitas tradicionais”, destaca a nutricionista.
Para riscar da lista de compras
Devem ser eliminados itens que contenham trigo, centeio, cevada, malte e seus derivados, o que inclui farinhas, pães, bolos, biscoitos, massas tradicionais e até cervejas comuns. Também é necessário ficar atento aos alimentos industrializados que utilizam farinha de trigo como espessante, como molhos prontos, caldos em cubo e temperos industrializados.
Dicas de segurança para a alimentação fora de casa
Para quem tem doença celíaca, a alimentação fora de casa exige atenção redobrada não só aos alimentos servidos, mas também ao ambiente, utensílios e modo de preparo, já que a contaminação cruzada pode acontecer com facilidade, inclusive por talheres, superfícies e até fritadeiras compartilhadas.
Em primeiro lugar, o celíaco deve comunicar com antecedência sua restrição aos anfitriões ou responsáveis pela refeição. Explicar de forma clara que mesmo em pequenas quantidades, a proteína presente pode causar reações sérias, e isso ajudará a aumentar a conscientização e a colaboração de todos.
Sempre que possível, o ideal é que o celíaco leve sua própria refeição ou pelo menos alguns itens seguros, especialmente em eventos informais. Precaver-se com preparações caseiras, com ingredientes confiáveis, evita riscos e ainda pode ser uma forma de compartilhar alternativas seguras com os demais convidados. Em casos de jantares mais organizados ou buffets, vale perguntar sobre os ingredientes, o modo de preparo e se os alimentos foram feitos em cozinhas separadas ou com utensílios exclusivos.
Atenção: Talheres, colheres de servir, tábuas, panelas e até panos de prato podem ser meios de contaminação. Por exemplo, usar a mesma faca para cortar um pão com glúten e depois uma torta preparada para a alimentação celíaca invalida a segurança. O mesmo vale para colheres de brigadeiro que já tocaram bolos tradicionais, ou pinças de salada utilizadas em pratos diferentes. Por isso, o ideal é usar utensílios exclusivos nos casos em que a condição existir e manter esses itens claramente separados.
Fritadeiras e chapas também representam risco, uma vez que alimentos fritos no mesmo óleo de empanados com trigo e derivados, por exemplo, não são seguros para celíacos — mesmo que o ingrediente usado no prato em si seja naturalmente livre da proteína.
Outra dica importante é evitar o “autosserviço” em festas com buffet misto. Isso porque as pessoas podem acabar misturando colheres ou esbarrando migalhas de um prato para o outro. Nesse cenário, o mais seguro é montar o próprio prato na cozinha ou ter uma opção embalada individualmente.
“Esses cuidados fazem toda a diferença para garantir a saúde de quem convive com a doença. Mesmo traços da proteína podem causar reações sérias. Por isso, o preparo, o armazenamento e o serviço dos alimentos devem ser tratados com o mesmo cuidado que se teria com qualquer outra condição de saúde que envolva risco imediato”, conclui.
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